quarta-feira, 30 de setembro de 2009

precocemente precoce

É normal... É assim mesmo... Todos nós homens temos dificuldade de segurar a ejaculação no início da nossa vida sexual de forma inversamente proporcional a dificuldade delas de atingirem o orgasmo. Não há motivo para preocupação ou pânico. Já li sobre isso. As mulheres tem dificuldade de chegar ao êxtase por vários motivos. O Roger diz que é por causa da masturbação. Punheiteiro nato, defende a masturbação, tal qual fiéis em favor da sua Igreja.
Também vou dar créditos ao Michel Foucault que escreveu a história da sexualidade I, II e III - e foda-se a ABNT e viva o Wikipédia nos blogs! Segue o link para quem quiser saber mais sobre o sábio bichinha francês, que além de professor era filósofo: http://pt.wikipedia.org/wiki/Michel_Foucault
Dentre outras coisas, Foucault analisa o porquê da constituição sexual da nossa sociedade nos dias de hoje. Resumidamente, Foucault e Roger afirmam catedraticamente que as mulheres estão atrasadas sexualmente por que foram criadas de forma conservadora e por que a pílula é uma novidade no contexto histórico. Não restam dúvidas que a pílula possibilitou à mulher uma liberdade sexual que ela não tinha, tanto quanto o preservativo. Contudo, com uma criação distinta entre homens e mulheres, onde homens recebem incentivos sobre o sexo e onde as mulheres são desaconselhadas a fazer sexo é normal que os homens atinjam antes sua plenitude sexual, enquanto que as mulheres demoram mais tempo para atingir o topo da sua sexualidade.
Voltando a masturbação, tema desse post, observa-se que os homens masturbam-se desde cedo, enquanto que algumas mulheres casadas, com filhos, sequer sabem do que estou falando e perguntariam:
- O que é siririca? Como se faz isso?!?!?
Além disso, a masturbação faz com que o indivíduo conheça seu corpo. O próprio Roger tinha um cachorro que passava as tardes “tocando viola”.
Mas quando começa a despertar a nossa sexualidade? Quem entende realmente dessa teoria sexual diz que a sexualidade começa bem antes das nossas mães sentarem conosco, num dia de sol e no sofá da sala, para ler aquele livro chamado “De onde viemos?”. Não me perguntem referências bibliográficas, mas trata-se daqueles livros que tratam o sexo de forma pra lá de didática. Inclusive eu lembro que fiquem com dúvida quando diziam que “fazer sexo era que nem pular corda”. Confesso que tive dificuldades em entender, até que fui acudido por minha mãe que explicou que era parecido pois não dava pra fazer o dia todo. Nossos pais são muito despreparados. Onde já se viu uma criança de 6 anos não conseguir pular corda o dia inteiro!!
Enfim, tenho fugido do texto, pra desespero da coesão e da coerência. Mas, luto contra minha imaginação que até pular corda já pulou, para, finalmente, falar sobre a ejaculação precoce. Nós homens, e até mesmo o Roger tivera uma breve iniciação sexual, até mesmo ele que quando viu, já era. É difícil segurar a ejaculação dentro daquele túnel úmido, daquela pele macia, daqueles corpinhos gostosos... Opa!! Quase gozei aqui imaginando!
Roger garante que só existe uma forma de prolongar o ato sexual: trepando e masturbando-se! Nada mais. O resto é balela. Dizem que inventaram um creme, destes que vendem e prometem milagres nos sex shop, que retardam a ejaculação. Tão legal quanto o Viagra. Só falta ler a bula no meio da transa.
Também já ouvi falar que funciona pensar em algo ruim, em algo triste. Que contraditório! No meio de algo tão bom, você pensa na morte, em cemitérios, na sua conta bancária. Deve ter outra maneira de prolongar o ato sexual. Olhar pro teto ou pra parede também é broxante.
O sexo tântrico! Claro! Já li sobre isso também! Deve funcionar, embora prefira demorar pra gozar em outro ritual: o ritual da putaria. Inclusive já adaptaram e criaram o sexo neotântrico. Dizem que você segura o gozo, retarda tanto o prazer que ao atingir o ápice você pode causar uma explosão nuclear. Menos pessoal... Bem menos!! O Roger avisa que se alguma mulher quiser apresentá-lo ao sexo tântrico ou neotântrico, vai adorar, mesmo que não seja tão nuclear assim.
Enfim, das mais loucas técnicas e teorias para evitar a ejaculação precoce, destaco as duas mais bizarras. A primeira fora apresentada num jantar entre amigos e quase me fez golfar o que havia comido, tamanha dor no estômago, provocada pelas gargalhadas. Segundo uma amiga em comum, a mulher, ao perceber que o homem está prestes a gozar, deve cruzar os braços em volta do pescoço, cruzando os dedos e braços atrás da nuca do parceiro.
Mais bizarro ainda, são essas fronhas abaixo, que descobri na internet, na tentativa de prolongar as minhas ejaculações precoces. Querem saber se funciona? Afirmo que dá inveja no tal do sexo tântrico...



segunda-feira, 28 de setembro de 2009

a primeira vez

Um cara que perde a virgindade aos 14 anos num banheiro de um Hotel, nos anos 90, passa a gostar de aventuras. Foi num inverno, com uma mulher fantástica. O normal teria sido apaixonar-se, mas quis o destino que a primeira mulher fosse de outra cidade. Menos mal.
Lembram do Forrest, personagem do Tom Hanks, em Forrest Gump, que passou meses embasbacado após perder a virgindade? Pois de uma forma menos cinematográfica acontecera a mesma coisa com o Roger. Amadurecer, após perder o cabaço, longe da responsável foi interessante, eis que intensificou-se a vontade de transar pela segunda vez.
Antes, aquela sensação que todos os seus amigos fazem sexo primeiro que você, e depois a sensação que entre a primeira e inesquecível vez e a segunda teria um intervalo de tempo imensurável. Não sei qual a explicação para isso, mas algumas coisas boas, coisas que você quer muito, parecem demorar mais tempo para se realizar com você do que com os outros, que, por sua vez, não parecem querer tanto. Agora, outras coisas que você nunca quer que aconteça com você, coisas que imaginamos que só acontecem com outros, sempre acontecem conosco. Por vezes tenho a impressão que o rolo do papel higiênico acaba sempre na minha vez, que sou assaltado mais vezes do que as estatísticas apresentam em toda a minha cidade, que o pneu do meu carro fura mais vezes do que os pneus dos automóveis dos outros, ou penso que o trajeto que escolho pra voltar pra casa é sempre o mais engarrafado.
Voltando pro banheiro do hotel: Camisinha? Não!! Preservativo e primeira vez é incompatível. Gozar dentro? Sim!! Controlar a ejaculação na masturbação era uma coisa, no sexo, com uma mulher linda, boa de cama, com o tesão acumulados por 14 anos e meio era outra bem diferente.
Após dias de esfregação pelos corredores do hotel de cinco andares, no banheiro do último andar, ao lado do refeitório, no começo da madrugada, finalmente terminara a espera de 14 anos. Sem tirar todas as roupas devido ao frio gaúcho, sentando no vaso, com ela por cima, Roger perdia o cabaço. Chegara a hora da primeira vez.
Era o começo. E ele admite, que foi um rápido começo.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

51 reais

Tudo tem um limite. O corpo humano tem um também. Depois de sair, dançar e beber a noite inteira, um café bebido, por volta das 7 da matina e rumo a uma saída de campo da faculdade. O ônibus saía as 9 horas e a professora exigia pontualidade. Embarca, senta, viaja, levanta, desce, visita, embarca, senta, viaja, desce, visita... Um passeio sem fim para quem não havia dormido na noite anterior.
A tardinha, exausto, chega ao ponto de partida. Vai pra casa, toma um banho, coloca o terno. Olha no espelho e pensa:
- Puta merda! To acabado! Não devia ter saído. Muito menos bebido.
Faz a barba pra melhorar o visual. Pouco consegue.
Segue atrasado pra formatura. Lembra que não comprou presente. Passa na rodoviária, vai ao caixa automático e saca cinqüenta e um reais. Ainda existia nota de um real na época. Cinqüenta pro presente e um real pro pedinte que irá “cuidar” o carro durante a noite. Dirige em direção a uma floricultura qualquer. Lembra que na avenida principal sempre ficam abertas até mais tarde para o atendimento dos atrasados, esquecidos e desorganizados como ele. Compra flores propícias pra ocasião, segundo a vendedora.
Procura uma vaga entre o auditório e o local onde a formanda recepcionaria os convidados. Assim economizaria tempo e usaria o real sacado. Demora a encontrar uma vaga, por fim estaciona o auto. Perde muito tempo. Auditório pequeno, chega atrasado, e assiste em pé e pelo telão a colação de grau. Encontra um casal de amigos e aguarda do lado de fora do auditório a hora de cumprimentar a nova arquiteta.
- Parabéns! Te desejo muito sucesso! - era o que sempre dizia nessas ocasiões.
Acompanha o casal a pé até o local da recepção. Pede uma cerveja na tentativa de enganar o cansaço. Espera os salgadinhos bebendo cerveja. Faz calor, muito calor! Mais bebe do que come. A certa altura repara que só há casais na festa. Exceto uma conhecida, amiga da família, que também acompanhava um casal. Dois avulsos na festa. Bebe mais um pouco pra se aproximar, ensaia a frase, pede licença ao casal de amigos e vai em direção a única solteira da festa.
- Olá, boa noite! - cumprimenta a todos na mesa - Já reparou que nós somos os únicos solteiros da festa? - pergunta à moça.
Ela olha em volta e diz, surpresa:
- É verdade! Não tinha percebido.
- Se quiser sentar conosco, estamos naquela mesa. - aponta com o indicador.
- Ok. Pode deixar! - desdenha a moça.
Por volta das 22 horas, com a formanda já presente no ambiente, a moça junta-se ao exausto rapaz e ao casal, já devidamente apresentados.
- Mais uma cerveja! E mais um copo! - pede a donzela, nem tão donzela assim.
Próximo da meia noite, cessa a música ambiente, dando lugar a música ao vivo. Um conjunto que tocava todos os tipos de músicas, daqueles que agradam dos avós da formanda, até os bebês de colo. O casal de namorados e o casal de solteiros aproximam-se do palco e dançam. Entre uma cerveja e outra o casal de solteiros beijam-se e passam a ser o único casal de ficastes da festa. Até as 3 horas e pouco, o guerreiro disfarça os bocejos e o cansaço. Quando não consegue mais, usa um argumento bastante plausível para ir embora:
- Tu não queres ir pra minha casa?
- Tá louco! E tua mãe! - retruca.
- Não ta em casa. Foi em uma formatura em outra cidade. Vamos? - insiste.
- Mais uma cerveja! - pede a moça ao garçom. - Vamos tomar a saidera, então! Ok?
- Claro...
Negócio fechado! Já sabia do interesse da moça quando freqüentava a sua casa. Era questão de oportunidade. O problema é que, as vezes, as oportunidades aparecem em momentos pouco apropriados. Enquanto a moça bebia e dançava de forma inquietante, o rapaz mantinha-se em pé, e mais: esforçava-se em permanecer acordado. O outro casal já tinha ido embora. Casais de namorados geralmente saem mais cedo das festas do que os solteiros. Meia hora depois, despedem-se da formanda, não menos cansada, e de sua família e procuram o carro estacionado nas cercanias.
A caminho de casa, a moça deixa claroque não estavam a caminho de casa para dormir de conchinha:
- Tu tens camisinha?
- Não! Precisa? - pergunta, mas não perde tempo aguardando a resposta. - Vamos passar na farmácia pra comprar.
Chega em casa próximo das 4 horas. Nesta altura, já duvidava do seu desempenho sexual, tal qual o cansaço que sentia. Bem diferente da moça, que dançou boa parte da noite com os pés descalços e parecia, naquela hora, muito desperta. Contudo, não passa pela cabeça a possibilidade de desistir. Não sem tentar. E ela valia o esforço. Bonita, inteligente, cheirosa, dançava bem e beijava bem. Teoriza que se ela dança bem e beija bem tem que trepar melhor ainda.
Coloca a camisinha e surpreende-se consigo. Deve ser por causa do futebolzinho que tem jogado nesse verão. Sente-se bem, em forma, mesmo com a barriguinha de chope. Como era de se esperar, goza e apaga nos braços da nova amada.
Acorda com uma bela chupada. Impressionante a capacidade que nós homens temos de ter ereção mesmo dormindo. Por baixo, transa pela segunda vez com a moça, que, diferente dele, deve ter dormido na noite anterior. Dessa vez, sem camisinha. Apenas esforça-se em manter a ereção. Tinha razão. Ela era muito boa.
- Cinqüenta e um reais!! - grita ele, acordando a si mesmo e interrompendo o vai e vem da moça.
- Cinqüenta e um reais? - indaga surpresa.
- O quê?!?! - indaga ele, já acordado - Do que tu ta falando?
- Tu falou isso: cinqüenta e um reais! - responde.
- Eu?!?! Capaz... Continua aí... Não para não...
Ela continua. Ele consegue evitar o sono até gozarem juntos, e os dois dormem até umas 7 horas.
- Psiu!! Acorda!!! Tenho que ir pra casa! Acorda! - diz ela o sacudindo.
- Dorme aí! Almoça aí! - responde virando pro lado.
- Acorda! Minha mãe me mata se souber que dormi fora de casa. Me leva lá ou chama um táxi! - impõe.
- Que táxi! Não tem táxi por aqui a essa hora. Deixa que eu te levo. - assim define, ao abrir os olhos.
Levanta. Escova os dentes. Tinha um gosto de tampa de cerveja no paladar. Vai a cozinha, pega uma água. Talvez precisasse hidratar o organismo com uma piscina e não com uma mera garrafinha de água mineral. Antes de sair, percebe que o molho de chaves da sua mãe está sobre a estante. Abre a porta e o portão e saí.
Com muita dificuldade de manter os olhos abertos devido ao sono, ao cansaço e ao álcool, deixa a cinderela em casa, só que bem depois da meia noite. Ela sai do carro, ajeita o vestido e procura a chave numa bolsa minúscula, onde talvez só coubesse a própria chave. Observa as panturrilhas torneadas, a pele branca. Segue o contorno do vestido verde, a cintura fina. Os braços macios que acabara de tocar, o cabelo comprido e castanhos que ficavam entre a cintura e os ombros... Achou a chave! Abriu o portão, olhou discretamente e abanou com mais discrição ainda.
Do retorno pra casa, pouco lembra. Entre um gole e outro da água colhida na torneira, quase bateu o carro no mínimo três vezes, no cordão da calçada. Mesmo com os vidros abaixados não controlava o sono. Molha a mão esquerda e umedece o rosto e o pescoço. Chega em casa e apaga sobre a cama que ainda cheirava a sexo.
- Meu filho! Acorda! Come alguma coisa e depois tu voltas a dormir. Já são 5 horas da tarde. - avisa a mãe.
Por volta das 18 horas vai até a cozinha e almoça. Ou janta? A fome só não era maior do que a sede.
- Meu filho, tu tens que tomar mais cuidado. Cheguei em casa umas 5 horas da manhã e a casa tava toda aberta. O carro na rua aberto. O cachorro na rua, solto.
Lembra que havia deixado a porta do quarto escancarada. E que a moça era conhecida da família. Não importa. A maior preocupação era a reputação abalada, após uma cochilada durante o sexo.
- Alô! Oi. Sou eu. Não te assusta. Não engravidei. - ri ela do outro da linha. - Só liguei pra te dar um ‘oi’.
Imagina se ela engravida. Já ouvi muitas coisas, mas nunca vi engravidar uma mulher dormindo.

sábado, 12 de setembro de 2009

voyer

Com 10, 11 anos, descobrira-se voyer. Perto da sua casa, havia um chalé. Ficara sabendo de um casal, cujas fodas poderiam ser vistas pelas frestas entre as madeiras, nesse chalé. Foi uma vez com os amigos. As outras, foi sozinho mesmo. Uma espécie de big brother dos anos 80.
O coração acelerava quando via uma relação sexual. Como se o que estivesse vendo era algo errado, proibido. Crescera numa época onde o sexo era o que acontecia dentro do quarto dos pais, mas aos poucos percebia que não era só no quarto, tampouco só entre maridos e mulheres.
Nessa mesma época tinha-se pouco acesso a pornografia. Se não apelava para anúncios de langeries como faziam antigamente, também não se tinha acesso a internet. A sorte era achar uma locadora de fitas de vídeos, que fizesse vista grossa para locação de vídeos pornográficos para menores de idade. Locava o filme, escondia a sacolinha para que ninguém visse e ia correndo pra casa, um tanto quanto nervoso. Alguns olhavam os filmes em conjunto, vários em frente ao vídeo cassete, trocando apenas idéias. A respiração era ofegante de ver o proibido. Outros preferiam a privacidade do lar, mas a respiração não deixava de ser ofegante. O volume da televisão chegava próximo ao mute, para que nenhum vizinho ouvisse. O volume, por vezes, ficava tão baixo que era impossível escutar algo, ao mesmo tempo que dava a impressão de ser audível do outro lado do pátio.
O prazer em olhar o fez gravar. Com alguns amigos chegou a produzir um vídeo caseiro, que teve três ou quatro cenas gravadas, mas que não vingara por falta de mulheres que não percebessem a câmera escondida dentro da caixa de sapato. Só anos mais tarde, com celular em punho, e com a autorização de algumas, pode gravar e ver depois o que havia feito. Ainda sim, sente saudade do tempo em que espiava o casal do chalé.

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

apenas uma teoria

Mais do que um simples pseudônimo, Roger é uma espécie de teórico/prático desse negócio chamado sexo. Também tem algum domínio sobre a arte do aproach. Deve isso diretamente aos seus vizinhos. Cada um ajudou um pouco, deu uma dica pertinente, deu o exemplo prático de como se faz. Sempre agradeceu ao amigos do bairro onde cresceu.
Tanto que já descobrira algumas “descobertas” de alguns cientistas/pesquisadores muito antes do anúncio oficial. Dias atrás leu-se que as mulheres, por instinto, passam a mão no cabelo quando estão interessadas em algum homem. Ou que mexem-se na cadeira sem parar, ou que colocam o cabelo atrás da orelha para mostrar o rosto.
Já perceberam que sempre são cientistas/pesquisadores da Áustria, Nova Zelândia ou Estados Unidos, e que essas pesquisas pouco servem para alguma coisa? Quem paga o salário desses caras? Pra onde o Roger manda um currículo?
Sim, por que essas descobertas já haviam sido constatadas pelo nosso investigador. Aposta-se que lá em 2014 ou 2015 esses mesmos pesquisadores/cientistas irão, após muitos anos de estudo, descobrir como a mulher demonstra interesse pelo homem quando está sentada, usando um jeans.
Se adentrar ao recinto um homem pelo qual a mulher tenha, instintamente, interesse, ela vai ajeitar a calça, na altura do cócxis, pra esconder o ‘cofrinho’.
É uma teoria. Observem.
Ateh!

um pelotense

Ter nascido em Pelotas foi fator fundamental para justificar o crescimento do pequenino Roger. Os gaúchos, vítimas de piadas sobre sua masculinidade não fazem idéia do que um pelotense sofre com piadas, quase sempre sem graça, sobre sua opção sexual.
Imaginem, uma criança com cinco, seis ou sete anos, a ouvir piadinhas que de forma nenhuma condiziam com sua realidade. Restava amadurecer rapidamente para lidar com tais estórias, até mesmo rir e se divertir. Ou ainda, fazer sua parte e comer todas guriazinhas que conseguisse.
Foi o que fez. A princípio, achava que poderia comer todas as mulheres do mundo. Alguns anos depois, percebeu que seria impossível sequer conhecer todas as mulheres do mundo. Passou a tentar pegar todas as mulheres do Brasil. Mas, um país com dimensões de continente também seria bastante complicado.
Com uns 11 anos, percebera que se comesse todas as gaúchas, que em geral são as mais bonitas, já seria um grande feito, algo digno de medalha honrosa. Porém, aos 13 anos, sem ter comido ninguém, já desesperado, pensava que se comesse uma, umazinha só, tal qual seus vizinhos e amigos de escola, esqueceria essa história de dimensionar fodas em números.
Aos 14, finalmente, glória! glória! Aleluia!, pode provar do sexo, e bom sexo! E voltar com força total na sua tentativa de comer todas as mulheres possíveis, enquanto os outros continuavam a fazer suas piadas - raramente engraçadas, diga-se de passagem - por aí.