Já comentei com vocês que existem dois tipos de mulheres? Primeiro existem as gaúchas, que odeiam sunga, assim como odeiam pochete e programa de debate esportivo após a rodada do campeonato gaúcho. E existem todas as outras mulheres, que acham normal usar sunga na praia, tal qual elas usam biquinis e protetor solar.
Percebi isso quando fui motivo de deboche, dias atrás. Aconteceu que fui pra Bahia e usei sunga. Apareceu na foto. Pronto! Pelado não teria recebido tantas gargalhadas. Expliquei que é inconcebível que homens utilizem bermudões até o joelho no calor baiano. Em vão, ao léu. Era tarde. Isso que evitei fotos desse tipo no orkut, já que meu senso crítico havia reprovado a cena horrenda. Mas, mesmo nas pastas mais escondidas do meu computador, fui alvo de piadas infâmes.
O debate é pertinente, visto a chegada do verão. Tenho ido à praia dia sim, dia também. Saio do trabalho e troco de roupas com o carro em movimento, para não perder tempo. E todos os dias lamento não usar minha sunga, que usei apenas no nordeste. As virilhas suam, clamam por ar puro. Meu saco não compreende o porquê de tantos panos lhe agasalhando em sol a pleno. Já não bastam os pentelhos!, esbravejam. Então, sozinho, explico a eles que não estamos na Bahia, e que as gaúchas não me perdoariam se andasse de sunga a luz do dia.
quinta-feira, 23 de dezembro de 2010
quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
a lésbica
Algumas pessoas tem objetivos na vida. Alguns buscam algum tipo de graduação, uma profissão. Outros formar uma família, ter filhos. Comprar uma casa própria é o sonho de muitos também. O Roger não. Estabeleceu um objetivo: fazer uma lésbica se apaixonar por ele.
Gostava de desafios. Queria entender o porquê uma mulher pode não gostar de homens. Não que fosse um crítico das pessoas que gostam de mulher. Ele próprio, era um aficionado em mulheres, por que outras pessoas, até mesmo mulheres, não poderiam ser? Compreendia que gostar desses seres cheirosos era algo normal. Entendia que babar por um gingado dos quadris de uma mulher era aceitável. Aliás, ele até incentivava que suas parceiras gostassem de outras mulheres. A dificuldade de compreensão era entender a ojeriza delas aos homens. Ele até entendia que era complicado gostar de seres peludos, mal cheirosos e com o cérebro do tamanho de uma ervilha. Mas, as outras mulheres gostavam, ou aceitavam, ou apenas precisavam de um pau duro. Por que algumas não precisariam?
Visando decifrar esse mistério, deu início a operação “Angelina”, em homenagem a Jolie, bissexual assumida. Não bastava fazer uma bissexual se apaixonar por ele. Isso seria mais fácil, mais simples. Teria de ser uma lésbica. Fazer com que uma lésbica passasse a gostar sexualmente de homens, também. Elaborou um mapa, dos possíveis locais onde poderia encontrar uma lésbica. Passou a ser presença contumaz em festas GLS. Um simpatizante focado em mulheres que gostam de mulheres. Era assediado por bichonas, mas logo tratava de deixar claro suas intenções ali, nunca deixando de ser simpático. Precisava agradar aos que ali estavam, sem preconceitos. Qualquer preconceito poderia seria uma barreira intransponível.
Porém, foi na faculdade que ele encontrou a mulher perfeita, ou melhor, a lésbica perfeita. Linda, olhos claros, cabelo emo, uma calça justa que iniciava mostrando a ausência de bunda e acabava nos all tars. Seios do tamanho de uvas italianas. Desconfiou que ali estaria seu alvo. Porém, só teve certeza quando viu a moça do cabelo emo correndo os olhos nos seios e depois nas pernas na mais loira mais gostosa da faculdade.
Descobriu tudo sobre a moça. O curso que fazia, onde morava, idade. E obteve a confirmação da total falta de contato com o sexo oposto. Era virgem. Virgem de pau. Só tinha tido algumas relações com algumas mulheres. Quem contou isso foi uma amiga bissexual, que já havia traçado a magrinha emo. Morava sozinha, era de outra cidade. Mas, receosa da reação da família tinha na discrição um dever zeloso.
O que Roger não compreendia eram os motivos pelos quais algumas mulheres não gostam de homem. Tinha uma teoria, que logo fora descartada: “são mulheres que foram decepcionadas por seus pais. Pais que traíram suas mães, e elas, solidárias às progenitoras passavam a não se envolver com homens.” Depois criou outra, mais aceitável, mas com pouca fundamentação: “são mulheres que foram abusadas enquanto crianças. Ou vizinhos, ou parentes. Assim, não se envolvem com homens.” Os exemplos da vida real o desmentiam. “São doentes! Tem algum distúrbio”, berrou algum preconceituoso. “Isso tudo é culpa da Coca Cola”, disse um fanático, acreditando que na fórmula do refrigerante haja uma substância química que modifique o interesse sexual das pessoas. Blasfêmia!
Sem embasamento teórico ou científico, Roger tratou de fazer amizade com a moça que usava tênis all star. Tratou de assuntos amenos, sobre a faculdade. Noutro dia sobre o tempo. Teve uma vez que demonstrou preocupação com a moça, vinda do interior, longe dos pais, sem amigos. Ofereceu ajuda, “desde uma xícara de açúcar, até um chimarrão no Quadrado”, que era um tradicional ponto de convívio nos entardeceres da cidade. Ela sorriu, mas não respondeu. Percebendo que a saída era a insistência, Roger refez o convite e exigiu uma resposta oficial, com data e hora marcada. Ela aceitou, um tanto acuada.
O mais canalha de todos a levou à praia, onde conversaram uma tarde inteira. Como bons amigos, apenas. Foi quando ele pode mostrar o seu lado sensível, carinhoso, amigo. A deixou em casa, trocaram um beijo no rosto. E mais nada. No final da noite, enviou uma mensagem dizendo que “a tarde foi ótima”.
A paciência era uma arte a ser desenvolvida por aquele rapaz, sempre tão afoito. Foram seis meses de amizade e encontros amistosos. Sabia que um avanço indevido no sinal ou passo em falso, e teria seus interesses repreendidos ribanceira abaixo. Ligou no dia do aniversário. A levou num free shop, dizia em todos os encontros que seus cabelos estavam lindos, estivessem vermelhos, ou com mechas azuis ou verdes.
No sexto mês, o celular desperta, com um lembrete. Era o centésimo octogésimo dia. O dia do abate. Tratou de ligar para a amiga lésbica e pedir um pouco de atenção, um pouco de carinho, já que estava sofrendo por alguém. Ela aceitou de pronto. Nessas alturas, é bom que se diga, a moça já estava achando o Roger um cara gay, de tão sensível e meigo. Nunca havia visto um homem assim, tão mulher.
Ela o recebeu na sua casa. Ele fez aquela conversinha de adolescente, dizendo que estava afim de alguém, mas esse alguém não gostava dele e talicoisa. Ela se fez de desentendida, protelou ao máximo perguntar quem era, até que ele a olhou nos olhos e tascou um beijo.
Tinha planejado que treinaria um beijo menos agressivo, menos viril. Não queria que a moça se assustasse. Nada de enfiar a língua boca adentro. Nada de barba por fazer, já que isso a lembraria que ele era um homem. Treinou com algumas amigas a melhor forma de fazer sexo oral. Não poderia ser pior do que as outras haviam sido. Precisava ser a melhor chupada da vida dela. Nem sabia como fazer para penetrá-la, pois não lembrava mais como tirar uma virgindade de uma mulher.
Para sua surpresa, ela aceitou o beijo, e tratou de abrir a sua camisa, depois a calça. O deitou na sua cama de solteira, e fez um sexo oral de fazer inveja a mulheres que gostam e estão acostumadas com um pau. Não contente, levantou e tirou a sua camisa xadrez, mostrando seus seios pequeninos. Depois, com um esforço enercúmeno tirou a calça jeans, mostrando a sua falta de bunda, numa calcinha em forma de cueca, com o desenho do frajola. Abismado, Roger a deitou na cama e tentou colocar em prática aquilo que havia treinado com as suas amigas. Depois, quando lubrificada, ela sussurrou algo do tipo, “sou virgem, mas quero que você seja o primeiro”. Lisonjeado, com algum esforço desvirginou a moça ex lésbica. Depois, dormiram abraçados até o meio da madrugada, quando Roger acordou. Com algum esforço, demorou a perceber onde estava. Aquela foto da Madonna do quarto o remeteu de volta dos sonhos, a vida real. A moça ex lésbica estava abraçada em seu peito. Ele levantou o lençol e pode contemplar aquela beleza esguia, para voltar para casa orgulhoso de si mesmo.
O que Roger não havia planejado era o que aconteceria depois. Não encontrava a moça na faculdade, tampouco na internet. Ela não respondia suas chamadas. O que ele havia feito de errado? Será o sexo oral, um tanto quanto inferior aos das mulheres. Ou teria sido a dor da primeira vez, que a teria assustado? “Amor de pica é o que fica”, diziam. Mas, ela havia sumido.
A reencontrou duas semanas depois, na cadeira que cursavam juntos. Ela estava monossilábica. Roger o puxou pelo braço e procurou entender o que estava acontecendo. Ela foi taxativa:
- Estou apaixonada. Por uma mulher.
A princípio Roger pensou em propor um ménage. Adorava essas putarias. Mas, dessa vez, sentiu ciúme. Correu atrás, queria saber quem era. Ela disse que estava saindo com a loira mais gostosa da faculdade. E como consolo, disse que ele havia sido muito bom, mas que ele não passava de um bom amigo. Era tarde, Roger estava apaixonado pela moça magra, que voltou a ser lésbica.
Gostava de desafios. Queria entender o porquê uma mulher pode não gostar de homens. Não que fosse um crítico das pessoas que gostam de mulher. Ele próprio, era um aficionado em mulheres, por que outras pessoas, até mesmo mulheres, não poderiam ser? Compreendia que gostar desses seres cheirosos era algo normal. Entendia que babar por um gingado dos quadris de uma mulher era aceitável. Aliás, ele até incentivava que suas parceiras gostassem de outras mulheres. A dificuldade de compreensão era entender a ojeriza delas aos homens. Ele até entendia que era complicado gostar de seres peludos, mal cheirosos e com o cérebro do tamanho de uma ervilha. Mas, as outras mulheres gostavam, ou aceitavam, ou apenas precisavam de um pau duro. Por que algumas não precisariam?
Visando decifrar esse mistério, deu início a operação “Angelina”, em homenagem a Jolie, bissexual assumida. Não bastava fazer uma bissexual se apaixonar por ele. Isso seria mais fácil, mais simples. Teria de ser uma lésbica. Fazer com que uma lésbica passasse a gostar sexualmente de homens, também. Elaborou um mapa, dos possíveis locais onde poderia encontrar uma lésbica. Passou a ser presença contumaz em festas GLS. Um simpatizante focado em mulheres que gostam de mulheres. Era assediado por bichonas, mas logo tratava de deixar claro suas intenções ali, nunca deixando de ser simpático. Precisava agradar aos que ali estavam, sem preconceitos. Qualquer preconceito poderia seria uma barreira intransponível.
Porém, foi na faculdade que ele encontrou a mulher perfeita, ou melhor, a lésbica perfeita. Linda, olhos claros, cabelo emo, uma calça justa que iniciava mostrando a ausência de bunda e acabava nos all tars. Seios do tamanho de uvas italianas. Desconfiou que ali estaria seu alvo. Porém, só teve certeza quando viu a moça do cabelo emo correndo os olhos nos seios e depois nas pernas na mais loira mais gostosa da faculdade.
Descobriu tudo sobre a moça. O curso que fazia, onde morava, idade. E obteve a confirmação da total falta de contato com o sexo oposto. Era virgem. Virgem de pau. Só tinha tido algumas relações com algumas mulheres. Quem contou isso foi uma amiga bissexual, que já havia traçado a magrinha emo. Morava sozinha, era de outra cidade. Mas, receosa da reação da família tinha na discrição um dever zeloso.
O que Roger não compreendia eram os motivos pelos quais algumas mulheres não gostam de homem. Tinha uma teoria, que logo fora descartada: “são mulheres que foram decepcionadas por seus pais. Pais que traíram suas mães, e elas, solidárias às progenitoras passavam a não se envolver com homens.” Depois criou outra, mais aceitável, mas com pouca fundamentação: “são mulheres que foram abusadas enquanto crianças. Ou vizinhos, ou parentes. Assim, não se envolvem com homens.” Os exemplos da vida real o desmentiam. “São doentes! Tem algum distúrbio”, berrou algum preconceituoso. “Isso tudo é culpa da Coca Cola”, disse um fanático, acreditando que na fórmula do refrigerante haja uma substância química que modifique o interesse sexual das pessoas. Blasfêmia!
Sem embasamento teórico ou científico, Roger tratou de fazer amizade com a moça que usava tênis all star. Tratou de assuntos amenos, sobre a faculdade. Noutro dia sobre o tempo. Teve uma vez que demonstrou preocupação com a moça, vinda do interior, longe dos pais, sem amigos. Ofereceu ajuda, “desde uma xícara de açúcar, até um chimarrão no Quadrado”, que era um tradicional ponto de convívio nos entardeceres da cidade. Ela sorriu, mas não respondeu. Percebendo que a saída era a insistência, Roger refez o convite e exigiu uma resposta oficial, com data e hora marcada. Ela aceitou, um tanto acuada.
O mais canalha de todos a levou à praia, onde conversaram uma tarde inteira. Como bons amigos, apenas. Foi quando ele pode mostrar o seu lado sensível, carinhoso, amigo. A deixou em casa, trocaram um beijo no rosto. E mais nada. No final da noite, enviou uma mensagem dizendo que “a tarde foi ótima”.
A paciência era uma arte a ser desenvolvida por aquele rapaz, sempre tão afoito. Foram seis meses de amizade e encontros amistosos. Sabia que um avanço indevido no sinal ou passo em falso, e teria seus interesses repreendidos ribanceira abaixo. Ligou no dia do aniversário. A levou num free shop, dizia em todos os encontros que seus cabelos estavam lindos, estivessem vermelhos, ou com mechas azuis ou verdes.
No sexto mês, o celular desperta, com um lembrete. Era o centésimo octogésimo dia. O dia do abate. Tratou de ligar para a amiga lésbica e pedir um pouco de atenção, um pouco de carinho, já que estava sofrendo por alguém. Ela aceitou de pronto. Nessas alturas, é bom que se diga, a moça já estava achando o Roger um cara gay, de tão sensível e meigo. Nunca havia visto um homem assim, tão mulher.
Ela o recebeu na sua casa. Ele fez aquela conversinha de adolescente, dizendo que estava afim de alguém, mas esse alguém não gostava dele e talicoisa. Ela se fez de desentendida, protelou ao máximo perguntar quem era, até que ele a olhou nos olhos e tascou um beijo.
Tinha planejado que treinaria um beijo menos agressivo, menos viril. Não queria que a moça se assustasse. Nada de enfiar a língua boca adentro. Nada de barba por fazer, já que isso a lembraria que ele era um homem. Treinou com algumas amigas a melhor forma de fazer sexo oral. Não poderia ser pior do que as outras haviam sido. Precisava ser a melhor chupada da vida dela. Nem sabia como fazer para penetrá-la, pois não lembrava mais como tirar uma virgindade de uma mulher.
Para sua surpresa, ela aceitou o beijo, e tratou de abrir a sua camisa, depois a calça. O deitou na sua cama de solteira, e fez um sexo oral de fazer inveja a mulheres que gostam e estão acostumadas com um pau. Não contente, levantou e tirou a sua camisa xadrez, mostrando seus seios pequeninos. Depois, com um esforço enercúmeno tirou a calça jeans, mostrando a sua falta de bunda, numa calcinha em forma de cueca, com o desenho do frajola. Abismado, Roger a deitou na cama e tentou colocar em prática aquilo que havia treinado com as suas amigas. Depois, quando lubrificada, ela sussurrou algo do tipo, “sou virgem, mas quero que você seja o primeiro”. Lisonjeado, com algum esforço desvirginou a moça ex lésbica. Depois, dormiram abraçados até o meio da madrugada, quando Roger acordou. Com algum esforço, demorou a perceber onde estava. Aquela foto da Madonna do quarto o remeteu de volta dos sonhos, a vida real. A moça ex lésbica estava abraçada em seu peito. Ele levantou o lençol e pode contemplar aquela beleza esguia, para voltar para casa orgulhoso de si mesmo.
O que Roger não havia planejado era o que aconteceria depois. Não encontrava a moça na faculdade, tampouco na internet. Ela não respondia suas chamadas. O que ele havia feito de errado? Será o sexo oral, um tanto quanto inferior aos das mulheres. Ou teria sido a dor da primeira vez, que a teria assustado? “Amor de pica é o que fica”, diziam. Mas, ela havia sumido.
A reencontrou duas semanas depois, na cadeira que cursavam juntos. Ela estava monossilábica. Roger o puxou pelo braço e procurou entender o que estava acontecendo. Ela foi taxativa:
- Estou apaixonada. Por uma mulher.
A princípio Roger pensou em propor um ménage. Adorava essas putarias. Mas, dessa vez, sentiu ciúme. Correu atrás, queria saber quem era. Ela disse que estava saindo com a loira mais gostosa da faculdade. E como consolo, disse que ele havia sido muito bom, mas que ele não passava de um bom amigo. Era tarde, Roger estava apaixonado pela moça magra, que voltou a ser lésbica.
quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
a ilusão
Esses dias estive no Rio de Janeiro. Dentre as diversas atividades culturais que observei, me chamou atenção o festival dos mini curtas, feitos com um aparelho de celular. Ora, nada mais acessível que gravar um vídeo com um aparelho de celular. Todo mundo tem um celular, e quase todos gravam. Daí, basta tar uma boa idéia, apertar o play e gravar por um ou dois minutos. Pronto! Você é um diretor ou um ator de cinema. Fácil e barato!
Até aí tudo bem. O problema é arranjar uma boa história. Enfim, nem sempre vi bons filmes... nem sempre vi boas idéias...
Até aí tudo bem. O problema é arranjar uma boa história. Enfim, nem sempre vi bons filmes... nem sempre vi boas idéias...
o churrasco da empresa
- Amor, vou sair.
- Aonde você vai?
- Num churrasco...
- Que churrasco?
- Do pessoal da empresa.
- Quem vai estar lá?
- Que diferença faz?
- Toda. Quem vai estar lá?
- O pessoal da empresa, oras. Só nós homens.
- Preciso saber se terá algum solteiro lá.
- Por quê?
- Sabe como é homem solteiro... Adora uma festa.
- Os solteiros gostam de ir para as festas, querida. Os casados preferem os puteiros. O que tu preferes?
- Prefiro que você venha pra casa.
- Então, faz diferença se irão solteiros ou casados?
- Não. Desculpa. Era só uma curiosidade. Venha pra casa.
- Tudo bem. Beijo.
As quatro horas da manhã...
- Você demorou, amor.
- É. Os solteiros não foram.
- Aonde você vai?
- Num churrasco...
- Que churrasco?
- Do pessoal da empresa.
- Quem vai estar lá?
- Que diferença faz?
- Toda. Quem vai estar lá?
- O pessoal da empresa, oras. Só nós homens.
- Preciso saber se terá algum solteiro lá.
- Por quê?
- Sabe como é homem solteiro... Adora uma festa.
- Os solteiros gostam de ir para as festas, querida. Os casados preferem os puteiros. O que tu preferes?
- Prefiro que você venha pra casa.
- Então, faz diferença se irão solteiros ou casados?
- Não. Desculpa. Era só uma curiosidade. Venha pra casa.
- Tudo bem. Beijo.
As quatro horas da manhã...
- Você demorou, amor.
- É. Os solteiros não foram.
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