Com certeza um nortista ou um nordestino não faz idéia do que estou falando. Um carioca, um mineiro, um capixaba, nem ninguém que nunca tenha morado abaixo do Paraná tem noção do tema. Nem mesmos os catarinas passam o que nós, gaúchos, passamos. Mais da metade do ano passamos sem ver as pernas femininas perambulando por aí. Mais de seis meses sem vislumbrar o que há de bom nessa vida. Um belo par de coxas!
Sou apaixonado por pernas femininas. Não necessariamente as bronzeadas. Gosto de coxas roliças, mas não abro mão das pernas mais finas. Pernas de mulher são uma muleta na minha vida. Preciso me segurar nelas de vez em quando.
A carne macia da mulher me encanta. Do tornozelo aos culotes. E mulheres sabem valorizar suas pernas. Desde o creme hidrante cheiroso até os acessórios, como meias calças que dão vontade de arrancar com os dentes e saltos altos que definem perfeitamente as panturrilhas. Gosto de panturrilhas. Mulher com panturrilha grossa é sexy. Sabe, tipo panturrilha de alemoa?
E mulheres depilam as pernas. Sexy demais uma mulher depilando as pernas num sofá da sala. Imagina aquela mulher sentada, pernas dobradas e o barbeador deslizando do joelho ao tornozelo. O detalhe é que mulheres não depilam as coxas.
Quando começou esse verão, fui numa festa, cheia de escadas. E as mulheres foram de saias e vestidos. Equilibradas no salto alto, forcejando as pernas para subir ou descer os degraus da boate; me senti no paraíso. Em todos os cantos das festas haviam mulheres subindo e descendo lances das escadas. Minha visão excluiu os homens da festa, inclusive os que emitiam sons em cima do palco.
Meu coração bateu mais forte quando eu vi uma moça, com um short curtinho, daqueles que não escondem nadinha das coxas. Um palmo. Dos meus, que tenho a mão pequena. Quase infartei quando uma daquelas luzes que escurecem as discotecas focaram suas coxas como se fossem refletores apontando nossos ídolos. Era justo, elas mereciam destaque. Pude ver os pelinhos loirinhos daquelas coxas roliças. Pelos que estavam ouriçados. E eu assim também fiquei. Meu coração bateu em disparada, minha respiração ficou ofegante. Eram pernas longas que não acabavam mais. Mas, quem disse que eu queria que acabassem? Meu pescoço movimentou-se de baixo para cima, até que percebi que minha amiga tinha belas pernas. No Sul é assim: as vezes não conhecemos as pernas das nossas amigas. Percebi que se não morasse num lugar com inverno tão rigoroso, já teria morrido do coração.
domingo, 20 de fevereiro de 2011
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