Se tem uma coisa que o Roger adora fazer, é acordar ao lado de uma mulher. Pela manhã, pode-se perceber uma mulher como ela realmente é. O hálito de cama, o rosto amassado, o despenteio de uma noite mal dormida. Poucas coisas são melhores do que isso. Nesse instante, ao acordar, as mulheres deixam de lado a vaidade que as consome, deixando transparecer as imperfeições que tanto encantam aos homens.
As mulheres nos enganam durante os dias e durante as noites. Com roupas capazes de iludir ilusionistas, com maquiagens que transformam defuntos em seres simpáticos e corados. Algumas usam maquiagem no peito! Pós nos braços! Usam truques desnecessários, visto que a visão masculina não é capaz de observar a olho nu tais imperfeições.
Antes de uma festa, ou evento, mulheres demoram muito. Experimentam roupas, combinações, olham-se diversas vezes no espelho, perdem tempo de todas as formas, entram e saem dos banheiros e quando nós achamos que elas estão prontas, elas voltam a frente do espelho com outro “produto” para retocar alguma parte do rosto, cuja importância para um homem é nula. Depois, quando você levanta da cadeira e prepara-se para sair, elas voltam a entrar no banheiro, para trocar a roupa, sendo que a peça que estavam utilizando a deixava linda. Algumas exageram a ponto de bonitas ficarem feias, tal quais uns travestis.
A questão central é que homem não liga para isso. Pouco se importa. Numericamente falando, 90% do que uma mulher faz é desnecessário. Mulher é 70% cabelo e 20% simpatia. Os outros 10% pode ser outra coisa qualquer, menos maquiagem. Talvez depilação, provavelmente cheiro.
Homem de verdade não fica observado unha ou sobrancelha de mulher. Não liga para maquiagem, tonalidade de batom. Tece alguns comentários, as vezes, quase que mecânicos, do tipo “bonitos brincos” ou “bonita roupa”, ou comentários um tanto quanto deselegantes, porém verdadeiros, do tipo “como tu tá gostosa!”.
O Roger até que gostava ser enganado, mas ainda sim, preferia descobrir, pela manhã, no dia seguinte, a mulher imperfeita que lhe dera prazer durante a noite anterior, com a luz apagada e sem nenhum adorno ou alegoria no corpo. Isso é importante numa mulher, isso é observado pelo homem. Até porque o prazer não usa maquiagem.
terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
o pescocinho
As vezes temos a impressão que já vimos de tudo. Daí a vida nos surpreende e surge algo novo, que você não tinha imaginado. Então você pensa: - Cara! Que mundo louco esse!
Aprendi que no sexo não existe certo ou errado. Basta que os dois, ou os três, ou os quatro... enfim, basta que todos queiram, e está tudo certo.
O Roger diz que há muitos anos atrás, ouvia atentamente seus amigos contarem suas aventuras sexuais. Lembra da história de um deles, que saiu com uma menina que gostava um pouco de sadomasoquismo, digamos assim. Ele contou que ela pediu para levar uns tapas. Para o menino Roger, tapas na bunda, de leve, já seriam uma grande surpresa. Imaginem a surpresa do guri ao saber que os tapas eram no rosto. Na cara mesmo! Ele nem sabia que as mulheres gostavam de uns tapinhas, e descobre que algumas gostavam de apanhar de verdade. O vizinho dizia que batia no rosto dela, de mão aberta, e ela pedia mais. Ele batia e ela pedia mais. E para risadas de todos, disse ter de se conter para não enchê-la de socos.
Após muitos anos, Roger tem a sua oportunidade de tapear um rosto meigo de uma fêmea. Contra a violência, a favor do desarmamento até, teve de realizar os desejos da dama. Já havia percebido que ela gostava de dor. Quanto mais forte, e mais fundo, e mais dor, ela sentia mais prazer. Até que, com ele por cima dela, num romântico papai-mamãe, ela, carinhosamente, com sua mão direita pega a mão esquerda dele, e com sua mão esquerda segura a mão direita do rapaz e leva em direção ao seu rosto delicado...
Pausa esclarecedora:
Era uma boa moça, de família. Trabalhadora, funcionária pública, como tantas as outras que trabalham por aí. Bonita também. Sexy como poucas. Digo isso porque algumas pessoas devem pensar tratar-se de uma qualquer, sem escrúpulos, sem nada a perder ou qualquer outro adjetivo que venha a denegrir a imagem da moça. Ledo engano, caros leitores. (Leitores?!?! Alguém lê essa merda?)
Continuando...
... as mãos unidas em direção a face da amada, quando, de repente, uma pausa no trajeto faz com ambas mãos de ambos parassem no pescoço da donzela:
- Aperta? - pergunta docemente ela.
- Forte? - questiona um pouco surpreso.
- Forte! - faz questão. - Bem forte!
Ele disse que a sensação de enforcar uma mulher não lhe trouxe nenhum prazer, embora percebera que ela ficava cada vez mais excitada com o sufoca mento e um pouco avermelhada, eu imagino. Na verdade, trouxe-lhe lembranças. A do amigo contador de histórias na adolescência e a da morte do ator David Carradine (o Bill, do filme Kill Bill 1 e 2), que morrera dias antes, enforcado enquanto se masturbava num quarto de hotel. Ainda assim, pensando nessas coisas, conseguiu manter a ereção durante o estrangulamento da menina.
Óbvio que rolou tapa na cara. Ele batia com a palma da mão direita na face esquerda dela. Fazia barulho. A interjeição mais parecida era paft! Mas, não gosto de interjeições, pois pouco sei usá-las. Depois batia com as costas da mão, na outra face. A assim o fez sempre que ela pedia mais.
- Bate mais forte! Bate como um homem de verdade!
Daí lembrou do amigo novamente, e da vontade indescritível de socá-la com toda sua força. Como se fosse um lutador de luta livre. Só ficou com dúvida que socava o nariz redondinho ou os dentes bem delineados. Mas, deu mais uns tapas e a calou com um beijo na boca. Isso porque sempre agiu assim pra ser um homem de verdade.
Aprendi que no sexo não existe certo ou errado. Basta que os dois, ou os três, ou os quatro... enfim, basta que todos queiram, e está tudo certo.
O Roger diz que há muitos anos atrás, ouvia atentamente seus amigos contarem suas aventuras sexuais. Lembra da história de um deles, que saiu com uma menina que gostava um pouco de sadomasoquismo, digamos assim. Ele contou que ela pediu para levar uns tapas. Para o menino Roger, tapas na bunda, de leve, já seriam uma grande surpresa. Imaginem a surpresa do guri ao saber que os tapas eram no rosto. Na cara mesmo! Ele nem sabia que as mulheres gostavam de uns tapinhas, e descobre que algumas gostavam de apanhar de verdade. O vizinho dizia que batia no rosto dela, de mão aberta, e ela pedia mais. Ele batia e ela pedia mais. E para risadas de todos, disse ter de se conter para não enchê-la de socos.
Após muitos anos, Roger tem a sua oportunidade de tapear um rosto meigo de uma fêmea. Contra a violência, a favor do desarmamento até, teve de realizar os desejos da dama. Já havia percebido que ela gostava de dor. Quanto mais forte, e mais fundo, e mais dor, ela sentia mais prazer. Até que, com ele por cima dela, num romântico papai-mamãe, ela, carinhosamente, com sua mão direita pega a mão esquerda dele, e com sua mão esquerda segura a mão direita do rapaz e leva em direção ao seu rosto delicado...
Pausa esclarecedora:
Era uma boa moça, de família. Trabalhadora, funcionária pública, como tantas as outras que trabalham por aí. Bonita também. Sexy como poucas. Digo isso porque algumas pessoas devem pensar tratar-se de uma qualquer, sem escrúpulos, sem nada a perder ou qualquer outro adjetivo que venha a denegrir a imagem da moça. Ledo engano, caros leitores. (Leitores?!?! Alguém lê essa merda?)
Continuando...
... as mãos unidas em direção a face da amada, quando, de repente, uma pausa no trajeto faz com ambas mãos de ambos parassem no pescoço da donzela:
- Aperta? - pergunta docemente ela.
- Forte? - questiona um pouco surpreso.
- Forte! - faz questão. - Bem forte!
Ele disse que a sensação de enforcar uma mulher não lhe trouxe nenhum prazer, embora percebera que ela ficava cada vez mais excitada com o sufoca mento e um pouco avermelhada, eu imagino. Na verdade, trouxe-lhe lembranças. A do amigo contador de histórias na adolescência e a da morte do ator David Carradine (o Bill, do filme Kill Bill 1 e 2), que morrera dias antes, enforcado enquanto se masturbava num quarto de hotel. Ainda assim, pensando nessas coisas, conseguiu manter a ereção durante o estrangulamento da menina.
Óbvio que rolou tapa na cara. Ele batia com a palma da mão direita na face esquerda dela. Fazia barulho. A interjeição mais parecida era paft! Mas, não gosto de interjeições, pois pouco sei usá-las. Depois batia com as costas da mão, na outra face. A assim o fez sempre que ela pedia mais.
- Bate mais forte! Bate como um homem de verdade!
Daí lembrou do amigo novamente, e da vontade indescritível de socá-la com toda sua força. Como se fosse um lutador de luta livre. Só ficou com dúvida que socava o nariz redondinho ou os dentes bem delineados. Mas, deu mais uns tapas e a calou com um beijo na boca. Isso porque sempre agiu assim pra ser um homem de verdade.
sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010
um breve olhar sobre a praia
O que leva uma mulher a ficar horas jogada no chão sob um sol escaldante por horas? De olhos fechados. Sem fones nos ouvidos. Sem ver nada. Sem ler nada. Simplesmente lagarteando. E mulheres são seres estranhos. Imaginamos que elas passassem um dia inteiro no sol. Tal qual os girassóis, elas iriam giram 360°. Mulheres giram para acompanhar o sol. Homens começariam e terminariam o dia sentados, sob um guarda sol, olhando o oceano. Ou as lindas mulheres que caminham na beira da água.
Nós leríamos a Zero Hora pela manhã. Escutaríamos uma boa música próximo ao meio dia num MP3, 4, 5 ou, sabe-se lá, um MP9. Alguns praticariam esportes. Outros tomariam cervejas ou caipirinhas. Os mais talentosos formariam uma roda de pagode. Os mais precavidos, fariam um churrasco. Agora, nenhum de nós, deitaríamos de costas pro mar, com os olhos fechados e com os ante braços virados pro astro rei. É ridículo um homem com ante braço bronzeado.
Não entro no mérito da sunga ou do bermudão. Analiso que homens não podem ter o ante braço na mesma cor dos ombros. Vista sunga branca ou bermudão colorido.
Dando de braços para a coesão e coerência, volto a falar sobre as mulheres cor de cuia estiradas sobre esteiras nas areias. Falo disso de forma incisiva por que estamos no verão, estou na praia e me preocupo com a discrepância entre o que um homem acha bonito numa mulher e o que uma mulher acha que nós homens achamos bonitos nelas. Uma marquinha de biquíni é legal. Mas, cuidado! Mulheres com duas cores totalmente distintas é algo completamente diferente. Mulheres exageram.
Causa-me estranheza também a capacidade de permanecer imóvel por tanto tempo. Como se fossem estátuas, lambuzadas por cremes e bronzeadores brilhosos. Acredito que durmam. Mas, como pode dormir no verão sem ventilador?
Já vi uma mulher lendo na praia. Era um livro. Legal, gosto do estilo intelectual e tal. Mas, ela não me parecia preocupada com a pré temporada do seu time, ou com o desempenho físico da equipe que sempre decaía no segundo tempo. Estava alheia a isso, lendo um livro qualquer, desses escritores que não escrevem em blog, e falam sobre coisas que eu não entendo, como Paulo Coelho. Sequer folheiam a Zero Hora para discordar do Wianey Carlet. Acho que mulheres não compram jornais. Preferem revistas. É uma impressão que tenho.
Lembro que uma vez fui com o Roger a praia. Sentamos na areia depois de voltar da água. Com uma simplicidade ímpar, falou uma verdade inconteste:
- Tchê, é uma viagem esse negócio de tomar banho de mar, né? A onda vem e a gente pula. A outra vem e nós mergulhamos. Ajeitamos o cabelo e viramos de costa pra terceira onda. Depois, na outra, pegamos um jacarezinho, voltamos pra beira. Daí, vamos em direção ao fundo do mar e começamos a fazer tudo de novo. E passamos horas assim. Que viagem!
Esses dias fui a praia. Fiquei a sombra, é claro, longe da água. Fiquei pensando como é bom ficar em casa, sentado na frente da TV, com um ventilador no máximo. Acho que prefiro o barulho do ar soprado pelo ventilador que gira de um lado pro outro do que o som das ondas do mar que vem e depois vão.
Me perdi na coesão! O que importa é a coerência.
Nós leríamos a Zero Hora pela manhã. Escutaríamos uma boa música próximo ao meio dia num MP3, 4, 5 ou, sabe-se lá, um MP9. Alguns praticariam esportes. Outros tomariam cervejas ou caipirinhas. Os mais talentosos formariam uma roda de pagode. Os mais precavidos, fariam um churrasco. Agora, nenhum de nós, deitaríamos de costas pro mar, com os olhos fechados e com os ante braços virados pro astro rei. É ridículo um homem com ante braço bronzeado.
Não entro no mérito da sunga ou do bermudão. Analiso que homens não podem ter o ante braço na mesma cor dos ombros. Vista sunga branca ou bermudão colorido.
Dando de braços para a coesão e coerência, volto a falar sobre as mulheres cor de cuia estiradas sobre esteiras nas areias. Falo disso de forma incisiva por que estamos no verão, estou na praia e me preocupo com a discrepância entre o que um homem acha bonito numa mulher e o que uma mulher acha que nós homens achamos bonitos nelas. Uma marquinha de biquíni é legal. Mas, cuidado! Mulheres com duas cores totalmente distintas é algo completamente diferente. Mulheres exageram.
Causa-me estranheza também a capacidade de permanecer imóvel por tanto tempo. Como se fossem estátuas, lambuzadas por cremes e bronzeadores brilhosos. Acredito que durmam. Mas, como pode dormir no verão sem ventilador?
Já vi uma mulher lendo na praia. Era um livro. Legal, gosto do estilo intelectual e tal. Mas, ela não me parecia preocupada com a pré temporada do seu time, ou com o desempenho físico da equipe que sempre decaía no segundo tempo. Estava alheia a isso, lendo um livro qualquer, desses escritores que não escrevem em blog, e falam sobre coisas que eu não entendo, como Paulo Coelho. Sequer folheiam a Zero Hora para discordar do Wianey Carlet. Acho que mulheres não compram jornais. Preferem revistas. É uma impressão que tenho.
Lembro que uma vez fui com o Roger a praia. Sentamos na areia depois de voltar da água. Com uma simplicidade ímpar, falou uma verdade inconteste:
- Tchê, é uma viagem esse negócio de tomar banho de mar, né? A onda vem e a gente pula. A outra vem e nós mergulhamos. Ajeitamos o cabelo e viramos de costa pra terceira onda. Depois, na outra, pegamos um jacarezinho, voltamos pra beira. Daí, vamos em direção ao fundo do mar e começamos a fazer tudo de novo. E passamos horas assim. Que viagem!
Esses dias fui a praia. Fiquei a sombra, é claro, longe da água. Fiquei pensando como é bom ficar em casa, sentado na frente da TV, com um ventilador no máximo. Acho que prefiro o barulho do ar soprado pelo ventilador que gira de um lado pro outro do que o som das ondas do mar que vem e depois vão.
Me perdi na coesão! O que importa é a coerência.
terça-feira, 2 de fevereiro de 2010
toalha de rosto
Homem é tudo igual mesmo. Desconfie das exceções. A vaidade, por exemplo, tem um certo limite. Homem que faz sobrancelha, desconfie, por que essa madeira leva prego. Preocupação excessiva com roupas é exagero de vaidade, logo, desconfie. Homem fiel, até existe, mas esteja atento as oportunidades que ele teve. Homem que não gosta de futebol, e prefere ginástica ou nado sincronizado: cuidado ao quadrado. Homem que não bebe bebida alcoólica é complicado, mas, estejam atentas aos que só tomam destilados de puta, tipo Martini, Ice ou Keep Koller. Homem que não sonha em ter o pay-per-view, cuidado de novo! Homem que acha filme pornográfico sem graça; grandes chances de morder a fronha. Faz parte de nós homens isso, está intrínseco. Até o príncipe encantado gosta de pay-per-view!
Quando a mulher casa, ou namora, ela adquire um pacote completo. Um combo de possibilidades que nem sempre se parecem com o tal príncipe encantado montado no cavalo branco. O homem quando morre, digo, quando casa, também adquire um pacote. A sogra, a TPM, a cunhada linda que nunca (ou quase nunca) irá pegar, uma série de restrições impostas aos homens teoricamente fiéis. Vou explicar: você tinha internet banda larga e agora tem internet discada. Você tem TV a cabo, e agora instalou uma anteninha portátil que pega dois canais abertos com chiado. Você vai na churrascaria e leva um sanduíche de ricota. Você vai ao Rio de Janeiro e deixa de ir ao Maracanã. Você anda de avião é só há comissários de bordo. Sua vida perde um pouco do colorido. Esse é o nosso pacote.
Agora, tudo tem um certo limite. Até mesmo o Roger por vezes passa do limite. Dias atrás, conversando animadamente sobre sexo, contávamos que todo homem, vou frisar em negrito e maiúsculas TODO HOMEM, limpa o pau na pia e seca com a toalha de rosto depois de uma foda. Não adianta ficar com nojinho não. Você, em algum dia da sua vida, já secou o rosto numa toalha que já secara antes um pau sujo de sexo lavado na pia. Se você cursou faculdade então, suas chances aumentam muito. Pois o Roger passou do limite. Contou que uma saiu do quarto da menina, na casa dela, pelado, com tudo balançando e foi em direção ao banheiro. Chegando lá percebe que o banheiro está ocupado pelo irmão dela, que morava com ela. Não pensou duas vezes e foi em direção a cozinha, pois também havia uma pia lá. Lavou. Lavou, mas precisava secar. No escuro, tateou um pano de prato. Bem, nem todo homem usa uma toalha de rosto, afinal nem sempre temos uma por perto.
Quando a mulher casa, ou namora, ela adquire um pacote completo. Um combo de possibilidades que nem sempre se parecem com o tal príncipe encantado montado no cavalo branco. O homem quando morre, digo, quando casa, também adquire um pacote. A sogra, a TPM, a cunhada linda que nunca (ou quase nunca) irá pegar, uma série de restrições impostas aos homens teoricamente fiéis. Vou explicar: você tinha internet banda larga e agora tem internet discada. Você tem TV a cabo, e agora instalou uma anteninha portátil que pega dois canais abertos com chiado. Você vai na churrascaria e leva um sanduíche de ricota. Você vai ao Rio de Janeiro e deixa de ir ao Maracanã. Você anda de avião é só há comissários de bordo. Sua vida perde um pouco do colorido. Esse é o nosso pacote.
Agora, tudo tem um certo limite. Até mesmo o Roger por vezes passa do limite. Dias atrás, conversando animadamente sobre sexo, contávamos que todo homem, vou frisar em negrito e maiúsculas TODO HOMEM, limpa o pau na pia e seca com a toalha de rosto depois de uma foda. Não adianta ficar com nojinho não. Você, em algum dia da sua vida, já secou o rosto numa toalha que já secara antes um pau sujo de sexo lavado na pia. Se você cursou faculdade então, suas chances aumentam muito. Pois o Roger passou do limite. Contou que uma saiu do quarto da menina, na casa dela, pelado, com tudo balançando e foi em direção ao banheiro. Chegando lá percebe que o banheiro está ocupado pelo irmão dela, que morava com ela. Não pensou duas vezes e foi em direção a cozinha, pois também havia uma pia lá. Lavou. Lavou, mas precisava secar. No escuro, tateou um pano de prato. Bem, nem todo homem usa uma toalha de rosto, afinal nem sempre temos uma por perto.
Assinar:
Postagens (Atom)