Todo homem já quis ser jogador de futebol, quando guri. O Roger não. Era tão bom entendedor de futebol que sabia não possuir talento para o esporte. Desde pequenino entendia de táticas, regras. Sabia o nome dos jogadores, comissão técnica, colecionava álbuns de figurinhas. Até sabia se posicionar dentro do campo, jogava bem sem a bola. Mas, quando a bola chegava, não driblava um cone. Marcava como um atacante, ía ao ataque como um goleiro. Nasceu com dois pés esquerdos para o futebol. Assim sendo, optou pelas artes cênicas, ao invés do esporte bretão.
Quando pequeno, junto com vizinhos do bairro, bolaram um filme. Um deles, havia ganho uma filmadora que cabia dentro de uma caixa de sapato. Uns buracos na caixa e ninguém perceberia as filmagens. Começaram a fazer o filme até, com introdução, roteiro, script, cena 1, cena 2, e tudo. Mas, quando era a cena do Roger, com uma vizinha, compadeceu-se com a menina e negou-se a gravar o ato sexual. Não quis expor a coitada, e quedou-se com uma dúvida inquietante: como se sairia contracenando?
Alguns anos depois, com o advento dos telefones celulares que gravam imagens e áudio, saciou sua curiosidade ao se ver atuando no ato sexual. Envergonhado, talvez com o seu parco desempenho, excluiria logo em seguida. Posicionou o seu celular aos pés da cama. À meia luz, com o play acionado, chamou a moça pro quarto. Pouco conhecia sobre a pobre cobaia, era sexo de ocasião. Assim como seria de ocasião o vídeo amador.
Tinha medo de ter um desempenho pífio, mesmo excluindo o vídeo. Um vídeo de cinco minutos seria o final da sua curta carreira. O vídeo não saiu de casa, mas se fosse parar no youtube (ou no pornotube), seria sucesso instantâneo de acessos. Se até o Roger riu e sentiu cócegas durante o ato sexual, imagina nós, que não teríamos o compromisso de manter a ereção.
Ele estava deitado. Ela ajoelhada, a sua frente, fazendo sexo oral. Sexo oral que se estendeu pela virilha, pelas coxas, joelhor - frente e verso - panturrilhas, tornozelos e pés. E ajoelhada, de costas para a câmera do celular, ela ergue o pé 43 do Roger e com o pé quase sobre seu ombro, chupa dedo por dedo, dando especial atenção ao dedão esquerdo do pé. A resolução da câmera não era ideal, mas no 3D seria possível ver a língua dela dentre os dedos do pé dele, talvez até as sujeiras depositadas sob as unhas.
Compadecido com a moça lambona, decidiu excluir o vídeo assim que ela saiu.
A partir daí dedicou-se a outra atividade, já que pro futebol não tinha aptidão, e para o cinema amador não teve boas experiências. Espero que o Roger não se torne um blogueiro.
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Mas este Roger tem trauma de chupada no pé neh, ehhee
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