quarta-feira, 27 de junho de 2012

o odiador musical

Detesto música. Música só fodendo. Mas não para criar um clima romântico, mas sim para abafar os urros e gemidos. Detesto música romântica. Tenho rádio no carro, mas gosto de escutar a Voz do Brasil. Notícias, comentários... qualquer coisa que não seja música. Não me irrita a ponto de me estressar, simplesmente não gosto de música. Muito menos jingles.


Detesto rock. Detesto rock muito pelo fato do rock ser americano. Detesto brasileiros que gostam de ser americanos. Macacos! Impossível gostar de rock se você não usa drogas. Detesto rock também, pois os cantores de rock, que querem ser artistas ultra master power e devido a isso se vestem de forma ridícula. Alguns usam pulseiras que na minha terra seriam de gays nervosos. O “artista” de rock gosta de balançar o cabelo de forma desnecessária, e não raramente quebram guitarras no palco. Isso seria uma “atitude roqueira”. Coisa de quem tem pau pequeno. Para ser um roqueiro é necessário usar drogas pesadas, pois é importante morrer cedo e virar um ícone.

Num nível acima de ignorância estão os punk que gritam coisas indecifráveis, buscando na verdade, mascarar um estilo ridículo de música mal feita. É outra categoria musical impossível de escutar sóbrio. Muito raramente nessas apresentações surgem rodas punks, onde vários homens suados pulam uns contra os outros, com cotovelos erguidos, num dos rituais mais bizarros que a famigerada música é capaz. Cercadas com um mínimo de bom senso, a imensa maioria das mulheres não frequentam essas seita onde os homens gostam de se encoxar.

O Brasil caracteriza-se por exportar alguns estilos musicais, todos eles baseados na preguiça e na sacanagem. O funk, que tem uma batida atordoante e é muito utilizada a todo volume por imbecis dentro de seus carros rebaixados, é uma espécie de putaria escondida numa cortina de fumaça com duplo sentido. É muito apreciado nas favelas do Rio de Janeiro e com a ajuda da Regina Casé tem invadido as tardes do maior canal aberto do País. Cabe lembrar que o Rio de Janeiro foi colonizado por portugueses vagabundos e endividados, expulsos pela Coroa Portuguesa, lá por volta de 1500 do Brasil Colônia. Qualquer verossimilhança não é coincidência.

O funk juntamente com o axé, são estilos cujo objetivo principal é a sacanagem. Nada mais é do que a vulgarização da mulher brasileira, quicando até o chão, como se estivesse rebolando numa piroca. Estudiosos afirmam que é possível engravidar durante a dança, que se assemelha a um ritual de acasalamento.

Berço da produção artística brasileira, a malandragem carioca, cruza dos portugueses supracitados com os negros escravos advindos do continente africano, criou o Samba, gênero musical cujo característica principal é a indisposição ao trabalho árduo. Do samba, estilo pouco comercial, surgiu o enjoado e repetitivo pagode, onde sambistas de terceira linha cantam canções escolhidas por gravadoras e que se perpetuam na cabeça do ser humano, que mesmo sem querer, se vê tamborilando os dedos e cantarolando refrões de rima fraca. Os pagodeiros são “músicos” cujas apresentações prevêem dancinhas medonhas coreografadas, sendo que alguns fazem uso de água oxigenada no cabelo e por último tem utilizado correntes e brincos, afinal, são “artistas” e quase todo artista musical deve ser diferente para ser um “artista”. Detesto músico que se acha artista.

A produção musical do Brasil é tão vastamente ridícula que ainda temos gêneros regionais, como o brega, gênero musical das classes G e H da região Norte do País. O chato sertanejo se reinventa a cada dia, a pedido das gravadoras, e assim como o pagode e forró, aparece de forma insensata com a versão universitária. O que era ruim passa a ser inaceitável. Seria injusto dizer que o sertanejo é música de corno, pois devemos respeitar a cultura argentina, que idolatra o Tango, que quase sempre trata de uma mulher se esfregando hora com um, hora com outro homem.

Ainda no Brasil, existe a Música Popular Brasileira, que de popular não tem nada, pois o povo é que não escuta. As mulheres da chamada MPB são necessariamente bissexuais. Os homens da chamada MPB são, via de regra, bissexuais. Será que todo artista é um ser assexuado?

Tenho tanta ojeriza à música que me atrapalho ao decidir qual é a pior música ou o pior estilo. Música clássica, óperas em geral, são encenações da burguesia. Todos detestam, engolem o bocejo, vão loucos para voltar para casa, mas em nome de uma sociedade hipócrita, frequentam aquele circo de gritões de vozes afinadas.

Outro estilo chato é o Reggae, onde é impossível ouvir um CD inteiro, tamanha mesmice. Tem como ícone Bob Marley, que assim com o Seu Madruga e Che Guevara, estão presentes em camisetas da maioria da população mundial. Aconselha-se utilizar o estilo com ervas temperadas.

O governo brasileiro institucionalizou essa mamata através do Ministério da Educação, que criou os cursos de música nas faculdades. Obviamente não tardou para ser criado o curso de moda. Depois cinema, teatro... E em breve será criado a licenciatura em “do lar” e graduação em jogo de baralho.






2 comentários:

  1. uma música é de vez em quando meu velho hehehe mas muita coisa que tu falou também é verdade. Brasileiro ADORA paga pau pra americano!!

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  2. 27 de junho de 2012 é muito tempo!!!!!!
    Acorda Roger!!!

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