segunda-feira, 13 de julho de 2020

terceirizada

Sempre fui contra a terceirização. Meus ideais são de esquerda. Defendo pobre, preto, direito trabalhista. Acho a terceirização uma forma de reduzir salários, cortar direitos, de tirar debaixo do guarda-chuva da empresa grande e colocar na capa de chuva de segunda mão da empresa pequena. Aí a empresa pequena quebra, não paga os direitos e a empresa grande contrata outra empresa pequena. E o trabalhador se fode.
Mas não pude disfarçar minha empolgação quando me apresentaram aquela moça fora dos padrões para uma auxiliar de serviços gerais. Piercing no nariz e outro microdermal na face, abaixo da boca.
- Essa é a Raquel, ela vai substituir a Dona Maria durante as férias – apresentaram.
- Oi.. seja bem vinda! – respondi simpaticamente.
Ainda comentou com o colega da mesa ao lado, sobre aqueles piercings e aquele sorriso safado. O colega não havia percebido.
Todos os dias passou a elogiar o café: “bem melhor que o café da Dona Maria, mas tá faltando alguma coisa”. Todos os dias ela pedia licença para passar um pano na mesa e no teclado. Eu agradecia.
Preciso deixar claro que amo Dona Maria, inclusive já fui jantar na casa dela junto com os filhos, onde comi o melhor feijão com charque da minha vida. E quero que ela volte, pois adoro os cafés, o carinho e amizade dela. Mas aquela novinha com piercing na boca e sorriso maroto tava me matando.
Como ela usava uniforme da empresa não conseguia ver detalhes do corpo durante o expediente. Mas quando a vi no supermercado com o filho e o marido sortudo, com um jeans clarinho, não pude deixar de observar aquela bunda perfeita. Puta que pariu! O pior é o que o marido me viu olhando para  a bunda dela enquanto ela pegava um vidro na gôndula debaixo. Ficou aquele mais chato ainda quando ela se ergueu e viu que era eu que estava olhando, agora um tanto constrangido, enquanto o marido dela me fuzilava com os olhos. Vi que causei um constrangimento. Mas tive certeza só no outro dia.
- Queria te pedir desculpas por ontem. – eu disse.
- Imagina. Ele quem que se acostumar a ter uma mulher gostosa. – ela disse e sorriu.
- Concordo. Gosto de mulher assim, com auto confiança. Que sabe que é gostosa.
- Sou mesmo, meu bem.
- Espero que da próxima vez você esteja sozinha.
Rimos e eu saí. Mas meu pau queria ficar. Ela a cada dia mais cheirosa, bem cuidada, maquiada. Era bonita e sabia disso. Se valorizava. Decidi que precisa comer aquela mulher.
                   - Oi. Sabia que sonhei contigo? – disse para ela enquanto ela preparava o café, com minha cantada mais velha. Nunca lembro dos meus sonhos, mas sempre gera curiosidade e toda mulher tende a ser curiosa.
                   - Qual seu sonho, meu bem?
                   - Você é casada, eu também. Não deveria sonhar essas coisas.
                   - Conte. De repente colocamos em prática esse sonho.
                   - Estão vamos no sétimo andar, na sala do ar condicionado.
                   - Será?!
                   - Confia em mim?
                   - Confio.
                   Saímos sorrateiramente pelas escadas de serviço, entramos na sala do ar condicionado. A coloquei encostada na porta e pude beijar aquela boca cheia de batom vermelho. Abri os botões do uniforme e baixei o sutiã e me fartei naqueles peitos gostosos que até então não havia reparado. Abri ainda mais o uniforme e cheguei na calcinha, arredei pro lado e senti aquela buceta completamente encharcada.
                   O coração batia forte, ouvimos um barulho no elevador, os passos pela escada. Ficamos em silêncio, eu com o pau pra fora sendo punhetado e com a mão dentro da calcinha dela. Os passos se distanciaram e baixei a uniforme dela completamente, a virei de costas e lambi desajeitado aquela buceta e lambei seu cuzinho, ajoelhado no chão. Não era uma boa forma de fazer o que mais gosto de fazer.
                   Deixei o pau duro e rocei na buceta. Sentia que a buceta piscava. Ela dizia “mete, mete”. Coloquei um pouquinho, mas não quis continuar pois iria gozar. Ela se virou de frente e se ajoelhou. Engoliu meu pau e chupou com maestria. Era uma conjunção perfeita entre boca e língua. Avisei que iria gozar e ela abriu a boca ainda mais batendo com o cacete na língua.
                   Gozei fartamente. Gozei muito. Ela engoliu tudo. Eu quase urrei para o prédio inteiro ouvir. Meu coração estava a mil. Ela foi pela escada, eu fui pelo elevador. Encontrei com ela na sala do café horas depois, tomando um cafezinho.
                   - Precisava de um café, pois o leite já tomei.
           Rimos e voltei a trabalhar. Espero que Dona Maria se aposente logo. Já temos quem indicar.

sexta-feira, 10 de julho de 2020

pai presente

Nunca fui um pai ausente, mas nunca consegui ir mas reuniões de pais na escola da minha filha. Trabalho em outra cidade, chego tarde em casa, nessa vida corrida de sempre. Mas, a bem da verdade nunca lamentei essa não participação. Vejo o grupo dos pais pelo whatsapp e a cada dia tenho mais certeza que o problema da educação está nos pais, e não na escola.
Mas eu estava de férias e minha esposa com um compromisso profissional, não me restava outra opção. Não conhecia ninguém então me sentei numa cadeira bem no fundo da sala. Fui o primeiro pai a chegar. Não lembro o que foi tratado e fingi certo interesse no assunto escolar, enquanto cochilava de olhos abertos.
Terminada a reunião desci em direção ao ginásio para buscar minha filha que praticava ginástica artística. Foi quando me arrependi amargamente de não tê-la buscado mais vezes. A professora que a acompanhava era uma mulher linda, loira, do meu tamanho. A roupa jogging dava um ar jovial, e deixava transparecer as curvas da professora.
Extremamente simpática - e cheirosa - ela se apresentou com um aperto de mãos - queria um abraço - e fez elogios a minha pequena. Retribui do jeito que pude, dizendo que minha filha só falava dela e das aulas, e da apresentação do fim do semestre. Apresentação essa que não perderia por nada. A aliança no dedo esquerdo não foi capaz de me enganar. Nunca fui santo e aprendi a reconhecer uma mulher sedenta, principalmente as casadas. Fui pra casa feliz e com aquele sorriso na retina.
Durante as férias fui o pai mais participativo, indo buscar todos os dias minha filha, chegando bem antes do final da aula.
Sentava e assistia as aulas tomando meu chimarrão. Na primeira oportunidade com a cabeça e a mão estendida ofertei um mate a professora. Durante todo mês ela sorveu um mate comigo, falando sobre ginástica enquanto a estagiária a ajudava com os alunos. Na última semana de férias, disse que precisava falar com ela. Abri o jogo sobre meu relacionamento e disse que estava louco para conhecê-la melhor. Deixei meu cartão com o número do meu WhatsApp. Lamentei não poder dividir mais um chimarrão com ela e disse que sofreria mais doze meses aguardando pelas próximas férias. Deixei claro que entenderia se ela não adicionasse, mas que eu era o cara ideal para ela conversar sobre o que ela quisesse. Toda mulher casada precisa disso, inclusive a minha, não nego. É o que nos deixa vivo. Na saída, olhei pra trás e vi ela guardando meu cartão no bolso do moletom canguru.
Dois meses depois vejo que alguém me chama no whatsapp e apaga a mensagem. Não aparecia a foto. Chamei. Nada. Mais duas semanas e a foto voltou a aparecer. Imaginei que ela havia me desbloqueado. Chamei agradecendo por ela ter chamado. Demorou a responder, mas disse que estávamos errados e tal. Percebi que teríamos um longo caminho até o convencimento. Então passamos a conversar quase que diariamente com papos e confiçoes a cada dia mais quentes.
Percebia que ela estava muito curiosa. Antecipei minhas, então. Nove meses depois, gestando um bom papo com aquela mulher incrível, sai de férias e fui encontrá-la no mesmo ginásio, num período vago da tarde conforme fantasiado durante nossas conversas.
E ali, embaixo das arquibancadas, nos colchões da ginástica, consumamos nossa vontade. 50 minutos de sexo intenso, me inesquecível. Ao fechar a porta nos agarramos. Lembro de tirar seu abrigo e colocá-la na parede num arreto intenso. Ninguém falava nada. Percebi que minha barba estava deixando seu rosto vermelho e em breve todos os safados do colégio perceberiam que a professora havia transado. Virei ela de costas e a prensei na parede. Arredei seu cabelo e beijei seu pescoço, sua nuca. Com a mão direita puxava o cabelo, com a mão esquerda arredei a calcinha e toquei seu sexo. Ela gemeu. Tive a impressão de algo pingar, tamanha excitação daquela mulher. Com o pau duro no meio das suas pernas, arretando em pé, ela gozou pela primeira vez. Desesperado para provar aquele mel, a deitei na escrivaninha que havia ao lado e lambi intensamente. Adoro uma buceta gozando e saboreei como pude aquela mulher gostosa. Sem esperar muito abri suas pernas e aproveitando que a mesa era da altura certa a penetrei bem gostoso. Uma mulher linda e intensa que controlava seus gemidos a cada estocada. Ela sentou na mesa, me beijou e pediu:
- Quero atrás.
Nos posicionamos e em pé, encostados na mesa, comecei a comer seu cuzinho que ia se adaptando ao meu pai a cada forçada do vai e vem. Em pouco tempo já havia enviado tudo e seguimos naquele vai e vem por alguns minutos. Ela olhou pra trás e disse para tirar. Confessou que fazia tempo que não praticava e que estava doendo bastante sem um lubrificante.
- O que vc quer então?
- Deita no colchão, vou sentar.
Olhamos no relógio e ainda tínhamos 20 minutos. Por 10 minuoela cavalgou. De todas as formas possíveis, com os joelhos no chão, com os pés no chão, de costas mostrando aquela bunda gostosa rebolando gostoso. Mas ela só foi gozar quando virou de frente e de quatro, me beijando enquanto eu socava freneticamente, com uma mão puxando seu cabelo e outra apertando sua bunda.
Ela gozou dizendo assim:
- Não goza! Não goza! Vou gozar! Não goza.
E gozou forte. Se contrariu e puxou meu cabelo e me arranhou o peito. Ficou um minuto parada sobre mim, com o peso do corpo sobre o meu.
- Quanto tempo temos?
Menos de 10min, eu disse.
Ela então saltou, e começou a me chupar afoitamente. Engolia, lambia e pedia pra eu gozar.
- Goza na tua loira, goza.
Levantei e a deixei ajoelhada. E puxando seu cabelo, do jeito que ela gosta, gozei fartamente enquanto ela chupava e me punhetava. Queria gritar, mas me contive.
Enquanto ela se vestia e arrumava o cabelo e limpava o rosto, arrumei os colchões, afinal mais tarde haveria aula de ginástica artística.

Olhar feminino

Quando meu sobrinho adoeceu e minha irmã precisou de ajuda, tive que ir visitá-la num final de semana. Deixei o marido e os filhos em casa, e fui a Florianópolis. Resolvi que valeria a pena ir de ônibus, ao invés do avião, devido ao alto preço das passagens. Além disso costumo entrar num ônibus e dormir com facilidade. Então, as 20h meu esposo me deixou na rodoviária, e chegaria em Florianópolis no outro dia pela manhã, após uma excelente noite de sono.
Sou casada há dez anos, com dois filhos, um de 8 e o outro com 5 anos. Nosso casamento é um casamento feliz, mas como muitos casamentos, vítima da rotina desgastante do dia a dia, com muito trabalho e atenção aos filhos.
Sou uma mulher realizada, mas considero que ainda chamo atenção dos homens. Tenho controlado minha libido em casa, ou com marido ou com meus dedinhos, sem escapulidas aleatórias.
Seguindo viagem, num ônibus bem equipado, mas semi direto, percebi pelo cheiro de um Polo Azul que havia companhia na poltrona ao lado, que adentrara na primeira cidade vizinha que o ônibus havia entrado. Acordei da primeira hora de sono, me recompus,  puxando o vestido para baixo, e fechando o casaquinho que havia colocado para enfrentar o ar condicionado gélido do ônibus, apesar da noite quente de verão.
Apesar da penumbra vi que se tratava de homem com uma idade semelhante a minha, muito cheiroso, usando uma camisa de manga longa e uma bermuda de sarja, o que lhe dava um ar um bom tanto mauricinho. A aliança na mão direita denunciava que o cheiroso era noivo.
Ajeitei a poltrona e comecei a olhar o filme que passava na tv, conectando meu fone ao braço da poltrona. Nesse momento ele levantou e colocou sua mochila no compartimento superior. Pude observar a camisa levantando deixando aparecer um pedaço da cueca e uns pelos da barriga. Era um cara bonito. Usava uma barba bem aparada e o cabelo devidamente aparado. Imaginei que estava indo visitar a noiva.
Ao sentar encostou a panturrilha na minha, e senti um frio na espinha, que não sentia há muitos anos. Ajeitou o braço direito, de forma a encostar no meu. Tranquei a respiração, fechei os olhos e imediatamente os desejos mais loucos retornaram a minha cabeça. Apesar daquele braço quente fazer bem ao meu corpo gélido, retirei o braço disfarçando uma arrumada no cabelo. Pensei em baixar aquela divisória que existe entre os bancos, mas achei que soaria antipático e, na verdade, não é o que eu queria.
Larguei meu braço novamente, mas senti que ele mexeu o braço em minha direção. Deixei, consenti.
Cheiros sempre me marcaram, era capaz de reconhecer perfumes, cheiros de diversas flores e outras coisas a distância. E aquele perfume me lembrava o passado. Aquele braço quente de um desconhecido e aquele cheiro bastavam para que eu me sentisse mulher novamente.
O filme seguiu, a viagem também, até que o ônibus parou num paradouro para que o motorista pudesse jantar.
Descemos, fiz meu lanche e 5 minutos antes do horário estipulado estava esperando ao lado do ônibus para voltar. Olhei meu companheiro de viagem, com a sua camisa Azul claro e sua bermuda azul marinho, com um ALL star branco, empinando uma água mineral. Ele me fitou de baixo pra cima. Nossos olhos se encontraram. Estremeci.
Fui a primeira a entrar no ônibus. Ele o último. Nossa viagem seguiu, sem filme, dessa vez, apenas com a luz da cheia que invadia o ônibus pela janela. Minha poltrona parecia cada vez menor, visto que a perna dela colava cada vez mais na minha.
Não conseguia dormir, e ouvia os batimentos do meu coração. Poderia ser apenas uma impressão minha, sem a reciprocidade dele. Olhava pela janela quando sentir a mão direita dele encostando na mas costas da minha. Fechei os olhos e curti aquele momento onde a mulher estava acima da mãe e a esposa.
Forcei minha mão contra a dele, que colocou ou mindinho sobre sobre a parte superior da minha mão. Não tinha coragem de olhar pra ele, mas instintivamente, abri minha perna esquerda para encostá-la definitivamente na dele. Estávamos colados e agora de mãos dadas. Ficamos assim alguns minutos, com o coração acelerado e já bastante excitada. Ele largou minha mão e a colocou sobre minha coxa. Amoleci. Deixei que ele passasse os dedos na minha coxa esquerda, levantando meu vestido. Continuei olhando para a lua cheia, imaginando o rosto dele tomando água sem gás no paradouro. Quando ele chegou na calcinha, já bastante molhada, devo ter soltado um pequeno gemido, que lhe deu coragem de arredar a calcinha. Assim, fui penetrada por um estranho, primeiro um dedo, depois outro. Olhei pra frente, procurando observar os demais passageiros, e quando percebi que todos dormiam, tirei a calcinha.
Aquele macho agora brincava com meu grelo intercalando com a penetração dos dedos.
Com a mão direita apertei meu seio e meu mamilo. Já era. Não conseguia olhar pro lado esquerdo e ver aquele estranho que me possuía com os dedos, até que ele parou. Abri os olhos e vi que ele estava se ajeitando para me chupar.
Devido a posição incômoda, por mais que eu abrisse minhas pernas, não foi um bom sexo oral, embora excitante. Coloquei a mão no cabelo dele e curti o que pude, mas ao perceber movimento na poltrona ao lado, puxei os cabelos dele para que ele voltasse a posição normal. Com a mão direita ele então continuou a me tocar. Estava ensopada de excitação e de saliva de um estranho. Os dedos escorregavam fácil. Com a mão direita alcancei meu clitóris e juntos, a duas mãos, me masturbei até o gozo final. Me contorci toda. Devo ter emitido sons. Minha bucetinha molhada emitiu sons. Gozei e percebi que ele foi no banheiro. Acho que cochilei uns minutos quando ele volta com aquele cheiro gostoso. Entendi o que ele queria.
Ficamos de mão. Tomei um gole d'água, me recompus. Olhei pra ele pela primeira vez, dentro do ônibus. E comecei a alisar aquele pau. Saquei que ele tinha ido tirar a cueca no banheiro.
Abri o zíper e comecei a punhetar. Queria contar pra vocês que era um pau gigantesco, mas era um pau normal. Cheiroso, bem lisinho. Mas um pau normal. Cuspi na minha mão e continuei a masturbá-lo com a mão direita, olhando suas reações a luz da lua cheia. Ele me olhou quase que suplicando. Então me abaixei e coloquei na boca. Abocanhei como um todo, passei a língua e suguei. Me senti mulher novamente. Livre. Dando prazer. Tendo prazer. Chupei mais um pouco e disse pra ele gozar na cueca, pois vi que era questão de tempo para ele me encher com aquela gala que estava prestes a sair.
Ele pegou a cueca e eu bati pra ele. Gozou litros. Acho que fazia tempo que não via a noiva.
Voltei a olhar a lua, cada vez mais pequenina. Nos demos as mãos e adormecemos.
Não o vi descer. Deve ter descido em Laguna.  Acordei já em Floripa, amassada, depois de uma bela noite de sono. Ele não havia deixado nada, um bilhete, nada. Não se despediu. Homens são todos iguais.