terça-feira, 11 de janeiro de 2011

lula

Surpreendo-me com os números do governo Lula. Além de todos os números favoráveis, no que tange a economia, o que mais me surpreendo é com a aprovação do, agora, ex-presidente. Oitenta e sete por cento dos entrevistados aprovam o governo. E não cito a fonte, porque não lembro, apenas por isso. Mas, sei que não foi a Veja que mandou pesquisar sobre isso.
O mais difícil é encontrar treze pessoas, em cada cem, que reprovem o governo Lula. Até porque a vida melhorou para a grande maioria. Claro que isto é uma questão pra lá de pessoal, cheia de influências particulares. No bairro e na cidade em que vivo, na empresa em que trabalho, as pessoas com quem convivo, todos, sem exceção, aprovam o governo. Quem seriam os treze por centro? Deixa pra lá, devem trabalhar na Veja, ou devem ser afiliadas a partidos de oposição. Se bem que o governo quase não teve oposição.
Enfim, duas coisas não podem passar em vão. Primeiro, o próprio pleito refletiu isso, o governo teve defeitos. Errou bastante. Mas, a forma como superou os erros, e também os inúmeros acertos, fizeram deste, um governo histórico na história desse País. Segundo, nem o mais fanático esquerdista pode desmerecer por completo o governo de Fernando Henrique Cardoso. Os primeiros passos desta estabilidade econômica foram dados nos anos noventa. Além disso, a reforma administrativa também ocorreu no governo FHC. Tá certo que ele não precisava achatar salários, como fez, para realizar a reforma.
Ainda sobre o Lula, seu carisma é foda! O cara é o cara!, já disse Obama. Desconheço políticos com tamanha capacidade de falar ao público. Ok, as vezes ele fala merdas. Mas, tem domínio sobre quem o ouve. Tem domínio de palco, como se fosse um ator. Tem oratória, fala o que o povão quer ouvir. Isso é para poucos. Hoje, o brasileiro tem orgulho de ser brasileiro. E isso deve aumentar até a Copa de 2014, chegando ao auge em 2016, quando o Rio de Janeiro será sede da olimpíada e os gringos saberão que a capital não é a cidade carioca.
Não vou me decepcionar com a aprovação da Dilma. Não espero que ela supere Lula em aprovação. Só espero um governo técnico, que resolva outros números. Por exemplo, cortes no orçamento. Está na hora de gastar menos, enxugar gastos desnecessários. Espero um governo sóbrio, íntegro e austero. Palavras que só usaria numa crônica política. Não vejo possibilidade de reeleição, mesmo que ela faça um bom governo e o Brasil entre em êxtase por ganhar a Copa.
Enfim, sugiro que não se gaste nada com publicidade, por exemplo. Seria jogar dinheiro fora, propagandear um governo, sabendo que a eleição de 2014 já está ganha: Lula será reconduzido ao cargo.

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