terça-feira, 4 de maio de 2010

mulher Roger

Existem dois tipos de mulheres que é impossível ter um relacionamento. Com as mulheres chatas e com as mulheres burras. Não tem como. Mulher chata, que passa dos limites, mulher autoritária, dona da verdade. Mulher que pega no pé, que incomoda, que é ciumenta em excesso. Estou percebendo que mulher chata abrange um monte de chatisses. Enfim, quanto menos aporrinhar é melhor. E mulher burra, nem se fala. É mais fácil de explicar, mais simples de entender. A mulher tem que ter conteúdo, fundamento. Bom papo é cada vez mais importante numa relação. Diria que o bom papo, a boa conversa, é inversamente proporcional a vida sexual do casal. Apenas, imagino que seja assim. Não vejo dois velhinhos de 80 anos trepando sem parar, em todos os cômodos da casa. A imagem que me vem a cabeça é de um casal, com os cabelos brancos, balançando numa cadeira bem confortável. Isso é foda! Os dois conviveram por 60 anos, ou até mesmo 50 anos, e ainda conseguem trocar frases, dialogar. Isso é muito mais difícil do que fazer sexo por 60 ou 50 anos. Assim, diante de meus próprios argumentos, acredito que uma boa companhia, um bom papo é algo importantíssimo.
Existe um tipo de mulher que nenhum homem consegue comer duas vezes seguidas. A mulher fresca. Mulher que tem nojo de sexo, do cheiro do sexo. Mulher que tira a calcinha, dobra e coloca sobre um móvel, para não deixá-la no chão, que contém impurezas. Pro inferno com essas frescuras! Frases típicas de mulheres frecas: “Hoje não quero”; “Hoje não posso”; “Assim não”. Quase todas no negativo, percebe? Isso vai afastando os homens. Ou então aquelas que tem dia e hora para tudo. Para o sexo, para cabeleireiro. Tem mulher fresca que se preocupa com o cabelo na hora do sexo: “Não segura assim. Vai estragar meu cabelo”. Frescura é, sem dúvida um tipo de chatisse. Mas, uma chatisse mais fresca, mais enfeitada, cheias de guéri-guéri.
Existem dois tipos de homens, fiquei sabendo esses dias. Uma mulher Roger me contou e tenho divagado sobre o assunto. Existe o homem cachorro e o homem sem vergonha. O homem cachorro é aquele sem vergonha verdadeiro, um canalha, canastrão, daqueles que as mulheres correm atrás, daqueles que não mentem, que deixam claro seus objetivos, que são independentes, viris, machos de verdade, com vergonha na cara, e por isso sempre tem um monte de mulheres correndo atrás. Os sem vergonhas são os outros. Convidam pra jantar, pra sair, mandam flores e presenteiam com jóias caras. Mas, mentem. Mentem, enganam, traem. Decepcionam as mulheres. Com o passar do tempo, cada vez mais, tem menos mulheres correndo atrás. A fama da má índole vai correndo a boca pequena, e mancha o currículo do cidadão. Esses acabam casando por conveniência, com uma coitada que desconhece a verdade, e a ela, presenteia com um par de chifres deveras humilhante.
De um lado, as mulheres com grande potencial para serem traídas. De outro, homens que traem, ou homens que não se apegam. Devo confessar, que essa mulher Roger embaralhou meus pensamentos. Mas, continuo minha busca as exceções.

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