- Vamos fazer o seguinte: Vamos nos tapar, ficar embaixo dos edredons. Ali embaixo, no escuro, vamos contar todas nossas fantasias, nossas experiências. Será a nossa barraca da verdade.
- Será que vai dar certo? - perguntou ele.
- Claro que sim. Se a gente quer que nosso namoro dê certo, não podemos ter segredos, um com o outro.
- Tá bem! - disse ele, totalmente desconfiado.
- Quais são suas fantasias? - perguntou ela, tapada e empolgada.
- Duas mulheres! Quero ver você chupando outra mulher, outra mulher te chupando. Quero ver as duas fazendo sexo oral em mim. Muita sacanagem com duas mulheres.
- Duas mulheres!? - a exclamação foi seguida de um tapa no braço.
- Ou mais...
- Homens são todos iguais. Idênticos. Sempre com essa fantasia. Vocês não tem criatividade? Sempre essa história, que saco!
- Era para mentir aqui em baixo? - perguntou ele suando e chateado.
- Não. Só me decepcionei um pouco ao saber que tu és igual aos outros. - disse fazendo beicinho.
- Se tu vais ficar assim vamos parar por aqui essa palhaçada.
- Não, desculpa. Sua vez agora.
- Qual a tua fantasia sexual?
- A minha é fazer amor numa praia deserta. Contigo. Só contigo.
- Hum. Que legal! - respondeu sem empolgação.
- Já fez na praia?
- Nunca. Não me atraí muito esse negócio de areia.
- Que sem graça.
- Ah tá! Esse negócio não vai dar certo. Quer que eu minta na “barraca da verdade”? - disse mudando a voz quando falou o nome da brincadeira.
- Desculpa de novo. Minha vez de perguntar. Qual a maior loucura sexual que você já fez?
- Uma vez, numa excursão da faculdade, eu fui chupado pela minha colega.
- Nossa! Conta mais.
- Nós ficávamos as vezes e na volta pra casa, quando escureceu, ela sentou do meu lado e daí rolou amassos e tal. Foi quando eu coloquei o pau para fora. Ela me masturbou um pouco, olhou para os lados e, como todos pareciam estar dormindo, ela me chupou.
- Nossa! - exclamou novamente ela boquiaberta.
- É. E o professor que estava organizando estava no banco da frente do dela. E mais: tirei aquelas capas que as empresas colocam no encosto da cabeça e gozei dentro.
- Legal essa aventura. Nossa! - exclamou pela terceira vez.
- Legal. Bons tempos. - disse ele que tomou um beliscão enquanto lembrava do passado de solteiro. - Deu, né! Tu és muito ciumenta, não sei como propõe um negócio desses.
- Não era ciúme. Era só para tirar o sorrisinho do canto da boca.
- Como você sabe que eu tava sorrindo, se estamos numa penumbra absurda?
- Eu percebi. - respondeu retribuindo o sorrisinho irônico. - Sua vez. Pergunta pra mim.
- Qual a maior aventura que você já fez? - disse ele nada empolgado com a brincadeira.
- Foi no segundo grau.
- E?
- Estávamos na casa de um colega nosso. Começamos a jogar “verdade ou consequência”. Eram o nosso colega e mais quatro vizinhos dele e nós, três meninas.
- Como tu gostas de jogos e barracas da verdade. - ironizou.
- Gosto. - riu - Daí alguém girava uma caneta, um lado respondia e o outro perguntava. Se não quisesse responder...
- Eu sei como é a brincadeira. O que tu respondeu?
- Fiquei com vergonha e escolhi conseqüência.
- E?
- Mandaram eu chupar os cinco.
- E?
- Daí eu chupei, né. Era a brincadeira. Ei, por que você saiu debaixo do edredon?
- ...
- Não pode sair debaixo do edredon, é a nossa brincadeira. O que foi? Tá chateado?
- ...
- Fala alguma coisa, amor! Não fica assim. Nós nem nos conhecíamos naquela época. Amor, onde tu vais?
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domingo, 1 de agosto de 2010
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