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segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

massa com salsicha

Tenho uma amiga que namorou um cara durante muitos anos. Não só namorou como foi apaixonada. Pensava em casamento e tudo mais. Igreja, véu e grinalda. Mesmo diante de todos empecilhos.
Por empecilhos entenda os dissabores de uma relação tumultuada. Além do filho dele, fruto de outro relacionamento, ela ainda encarava discussões, traições e agressões. Agressões físicas e até uma cusparada. No rosto! Caso de polícia, na minha opinião. Mas, o amor, disfarçado de paixão, que na verdade era um medo de ficar sozinha, misturado com um comodismo acomodado bem inerte, fez com ela aceitasse a relação, nos moldes em que se apresentava.
Falo disso tranquilamente pois hoje ela vive uma relação bem diferente, com um cara legal e com grandes possibilidades de uma relação mais duradoura. Um relacionamento de verdade, eu diria. A relação atual não tem aquelas idas e vindas. Não tem brigas tolas, menos ainda agressões covardes.
Mas, o que surpreende nessa história é que depois de tudo que fora supra citado, o que fez com que ela definitivamente colocasse um ponto final na relação foi outro motivo: no aniversário de namoro ele quis ficar em casa, vendo televisão.
Tá certo que o cara andava economizando moedas de cinco centavos, entende-se que ver televisão é mais barato que outros programas. Porém, ali ela viu que ele não era o cara certo para ela. Pois, o que ela queria era um namorado parceiro, que se não tivesse grana para presenteá-la com uma jóia cara ou levá-la num restaurante chique, que propusesse uma massa qualquer, mesmo que fosse com salsicha.