Tenho uma amiga que namorou um cara durante muitos anos. Não só namorou como foi apaixonada. Pensava em casamento e tudo mais. Igreja, véu e grinalda. Mesmo diante de todos empecilhos.
Por empecilhos entenda os dissabores de uma relação tumultuada. Além do filho dele, fruto de outro relacionamento, ela ainda encarava discussões, traições e agressões. Agressões físicas e até uma cusparada. No rosto! Caso de polícia, na minha opinião. Mas, o amor, disfarçado de paixão, que na verdade era um medo de ficar sozinha, misturado com um comodismo acomodado bem inerte, fez com ela aceitasse a relação, nos moldes em que se apresentava.
Falo disso tranquilamente pois hoje ela vive uma relação bem diferente, com um cara legal e com grandes possibilidades de uma relação mais duradoura. Um relacionamento de verdade, eu diria. A relação atual não tem aquelas idas e vindas. Não tem brigas tolas, menos ainda agressões covardes.
Mas, o que surpreende nessa história é que depois de tudo que fora supra citado, o que fez com que ela definitivamente colocasse um ponto final na relação foi outro motivo: no aniversário de namoro ele quis ficar em casa, vendo televisão.
Tá certo que o cara andava economizando moedas de cinco centavos, entende-se que ver televisão é mais barato que outros programas. Porém, ali ela viu que ele não era o cara certo para ela. Pois, o que ela queria era um namorado parceiro, que se não tivesse grana para presenteá-la com uma jóia cara ou levá-la num restaurante chique, que propusesse uma massa qualquer, mesmo que fosse com salsicha.
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segunda-feira, 19 de dezembro de 2011
terça-feira, 22 de novembro de 2011
cachorro magro
As mulheres tem uma enorme capacidade de captar os sinais verbais e não verbais, assim como um olhar atento aos detalhes. A intuição é mais visível quando as mulheres já são mães, pois nos primeiros anos de vida dos filhos ela precisa saber identificar todas as necessidades das crianças unicamente pelo canal não verbal.
Não sou eu quem disse isso. Apenas retirei de algum contexto. O que eu já disse e reitero é que homens não percebem tais sinais, não entendem meias palavras. Assim como não percebem tonalidades. Sim, isso mesmo: tons. Não existe diferença perceptível a olho nu que diferencie marrom do tom pastel. Salmão é peixe e ponto final. Homens percebem, no máximo, a diferença entre claro e escuro.
Dito isso, retomo a idéia inicial do texto. Nesse mundo moderno, de relações intensas com diversas pessoas ao mesmo tempo, o Roger se pergunta: depois do sexo, o que devo fazer?
Caro Roger, eu lhe digo: não sei. Também não faço a mínima idéia. Só sei como funciona para chegar ao sexo. Durante o sexo já começo ter dúvidas. Depois do sexo não faço a menor idéia do que se deve fazer.
Pode parecer indelicado levar, vestir-se e ir embora. Mas, alargar-se na cama e amanhecer ao lado da mulher pode não ser de bom grado. Mulheres modernas não gostam de homens pegajosos e carinhosos. Preferem homens objetivos. É a frieza das novas relações. Nada de dormir de conchinha.
Todavia, perguntar se deve ficar para o desjejum ou se deve ir embora para não atrapalhar o sono da mulher independente pode gerar um constrangimento. E não queremos mulheres fazendo torradas pela manhã enjoadas com a nossa cara.
Assim, caso alguma mulher por ventura venha a ler esse texto, saibam que não notamos os sinais não verbais as quais vocês estão acostumadas desde os primórdios. Não somos privilegiados em intuições ou percepções qualquer. Por favor, deixem claro suas intenções. Nos mandem embora pra casa ou nos cocem as costas até pegarmos no sono.
***
O antropólogo Ray Birdwhistell calculou que, em média, um indivíduo:
- Emite de 10 a 11 minutos de palavras por dia!
- É capaz de fazer e reconhecer cerca de 250 mil expressões faciais.
Eu mesmo calculei que eu falo, em média, de 30 a 60 segundos por dia. Quando estou inspiradíssimo, por suposto.
Calculei, também, que reconheço uma expressão facial: a de pessoas com caganeira!
Não sou eu quem disse isso. Apenas retirei de algum contexto. O que eu já disse e reitero é que homens não percebem tais sinais, não entendem meias palavras. Assim como não percebem tonalidades. Sim, isso mesmo: tons. Não existe diferença perceptível a olho nu que diferencie marrom do tom pastel. Salmão é peixe e ponto final. Homens percebem, no máximo, a diferença entre claro e escuro.
Dito isso, retomo a idéia inicial do texto. Nesse mundo moderno, de relações intensas com diversas pessoas ao mesmo tempo, o Roger se pergunta: depois do sexo, o que devo fazer?
Caro Roger, eu lhe digo: não sei. Também não faço a mínima idéia. Só sei como funciona para chegar ao sexo. Durante o sexo já começo ter dúvidas. Depois do sexo não faço a menor idéia do que se deve fazer.
Pode parecer indelicado levar, vestir-se e ir embora. Mas, alargar-se na cama e amanhecer ao lado da mulher pode não ser de bom grado. Mulheres modernas não gostam de homens pegajosos e carinhosos. Preferem homens objetivos. É a frieza das novas relações. Nada de dormir de conchinha.
Todavia, perguntar se deve ficar para o desjejum ou se deve ir embora para não atrapalhar o sono da mulher independente pode gerar um constrangimento. E não queremos mulheres fazendo torradas pela manhã enjoadas com a nossa cara.
Assim, caso alguma mulher por ventura venha a ler esse texto, saibam que não notamos os sinais não verbais as quais vocês estão acostumadas desde os primórdios. Não somos privilegiados em intuições ou percepções qualquer. Por favor, deixem claro suas intenções. Nos mandem embora pra casa ou nos cocem as costas até pegarmos no sono.
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O antropólogo Ray Birdwhistell calculou que, em média, um indivíduo:
- Emite de 10 a 11 minutos de palavras por dia!
- É capaz de fazer e reconhecer cerca de 250 mil expressões faciais.
Eu mesmo calculei que eu falo, em média, de 30 a 60 segundos por dia. Quando estou inspiradíssimo, por suposto.
Calculei, também, que reconheço uma expressão facial: a de pessoas com caganeira!
quinta-feira, 26 de maio de 2011
o fórum
Venho por meio desta... propor um fórum nacional para estipular algumas regras de convívio, aproximação e outras de cunho sexual entre homens e mulheres.
Acontece que tenho lido alguns blogs escritos por mulheres. Na verdade sempre li o que mulheres escrevem, porém ultimamente tenho notado que as Marthas Medeiros mirins estão confusas, deitando nos divãs da escrita, tanto quanto nós homens estamos há muito tempo, em virtude da revolução feminina que nos assola desde a invenção do anticoncepcional.
Proponho um encontro com várias lideranças, ou não, homens e mulheres que possam escrever uma Carta, um Acordo para o bem comum. Pensei em Fernando de Noronha, o que acham? Mas topo qualquer outro lugar paradisíaco do nosso litoral.
Deveremos nos manter sóbrios durante os debates, até a formulação do Acordo de Noronha. Isso deve demorar uns dois dias, no máximo. Depois, precisamos de umas duas semanas de convívio intenso (festas, fodas e eventos sociais). O período do encontro deve ser suficiente para que enfrentemos algumas turbulências (TPM's) em conjunto.
Os principais debates devem girar em torno do estabelecimento de regras que definam os limites (até onde ir, o que significa convidar para jantar, apresentar a família), que padronizem gestuais (braços cruzado, cotovelo na mesa, mãos no bolso, coçada no saco) e vestimentas (mini-saias, calcinhas vermelhas). Nos dias atuais, nós homens não sabemos nossos limites, até onde podemos ir, se uma guria está ou não dando bola.
Vou explicar aos mais novos como era mais fácil no passado: os homens ficavam num canto do salão, as mulheres noutro, os homens tiravam a mulher para dançar, eles conversavam, se houvesse afinidade eles se conheciam melhor, depois namoravam, depois noivavam, depois casavam e finalmente trepavam. As variações existiam, mas com o passar do tempo modificaram-se bastante, a ponto deses dias o Roger comer uma desconhecida que após o sexo continuou uma desconhecida, pode isso? Os relacionamentos estão embaralhados de vez.
Em churrascos de amigos, nos perguntamos o que leva uma moça a passar horas se produzindo, arrumando penteados, passando pós e cremes cheirosos, calçando saltos desconfortáveis e enfiando calcinhas minúsculas e também desconfortáveis para simplesmente desfilar em uma festa.
Mulheres se vestem mesmo para mulheres? Por que não olham nos olhos, por que não correspondem a investidas? Passar a mão no cabelo quer dizer alguma coisa? Mulheres podem tomar a iniciativa? Devem tomar a iniciativa? Por isso esse fórum é de grande valia. Precisamos entendê-las antes que o mundo vire gay de vez. Precisamos de uma verba para organizar esse evento. Será que o Bolsonaro consegue essa verba pra nós?
Acontece que tenho lido alguns blogs escritos por mulheres. Na verdade sempre li o que mulheres escrevem, porém ultimamente tenho notado que as Marthas Medeiros mirins estão confusas, deitando nos divãs da escrita, tanto quanto nós homens estamos há muito tempo, em virtude da revolução feminina que nos assola desde a invenção do anticoncepcional.
Proponho um encontro com várias lideranças, ou não, homens e mulheres que possam escrever uma Carta, um Acordo para o bem comum. Pensei em Fernando de Noronha, o que acham? Mas topo qualquer outro lugar paradisíaco do nosso litoral.
Deveremos nos manter sóbrios durante os debates, até a formulação do Acordo de Noronha. Isso deve demorar uns dois dias, no máximo. Depois, precisamos de umas duas semanas de convívio intenso (festas, fodas e eventos sociais). O período do encontro deve ser suficiente para que enfrentemos algumas turbulências (TPM's) em conjunto.
Os principais debates devem girar em torno do estabelecimento de regras que definam os limites (até onde ir, o que significa convidar para jantar, apresentar a família), que padronizem gestuais (braços cruzado, cotovelo na mesa, mãos no bolso, coçada no saco) e vestimentas (mini-saias, calcinhas vermelhas). Nos dias atuais, nós homens não sabemos nossos limites, até onde podemos ir, se uma guria está ou não dando bola.
Vou explicar aos mais novos como era mais fácil no passado: os homens ficavam num canto do salão, as mulheres noutro, os homens tiravam a mulher para dançar, eles conversavam, se houvesse afinidade eles se conheciam melhor, depois namoravam, depois noivavam, depois casavam e finalmente trepavam. As variações existiam, mas com o passar do tempo modificaram-se bastante, a ponto deses dias o Roger comer uma desconhecida que após o sexo continuou uma desconhecida, pode isso? Os relacionamentos estão embaralhados de vez.
Em churrascos de amigos, nos perguntamos o que leva uma moça a passar horas se produzindo, arrumando penteados, passando pós e cremes cheirosos, calçando saltos desconfortáveis e enfiando calcinhas minúsculas e também desconfortáveis para simplesmente desfilar em uma festa.
Mulheres se vestem mesmo para mulheres? Por que não olham nos olhos, por que não correspondem a investidas? Passar a mão no cabelo quer dizer alguma coisa? Mulheres podem tomar a iniciativa? Devem tomar a iniciativa? Por isso esse fórum é de grande valia. Precisamos entendê-las antes que o mundo vire gay de vez. Precisamos de uma verba para organizar esse evento. Será que o Bolsonaro consegue essa verba pra nós?
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