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segunda-feira, 14 de maio de 2012

fórmulas

Sabe aquela cantora, que procura a fórmula do amor? Ainda tá procurando. Praquela moça, eu diria que ela não vai encontrar, alertaria para mudar o refrão. O amor não ter fórmula. Assim como o sexo não tem fórmula. Só as exatas tem fórmulas. Mas, a vida não é exata, é humana.
Depois dessa bela introdução sociológica, antropológica, filosófica, poética e, ao mesmo tempo, extremamente infame reafirmo que não há regra quando se trata de relacionamentos.
Tem mulheres que gostam de flores, que suspiram com rosas e bromélias, e mulheres q não gostam, pois preferem algo mais útil. São as românticas e as frias materialistas, respectivamente. Tem mulher que gosta de novelas. Outras preferem futebol. Algumas curtem rock, outras qualquer coisa para dançar agarradinho. Tem mulher que se preocupa com a alimentação e tem mulher que come de verdade. Mulher que goza e mulher que finge orgasmo. Brancas, negras, ruivas, mulatas. Cabeludas, descabeladas. Mulheres para todos os gostos. Mulheres de todos os gostos. Mulheres tímidas, ousadas. Por isso que o grande segredo dos relacionamentos, sexuais inclusive, é o diálogo. Ou seja, acabar com os segredinhos entre os dois pombinhos. Talvez o diálogo seja a regra.
Esses dias li na “adorável” revista Veja que o café faz bem. Lá dizia na coluna de saúde que é aconselhável três, eu disse TRÊS xícaras de café por dia. Até ontem, pesquisadores sabichões mal falavam do nosso café de cada dia. Tomei café com culpa por muitos anos. Agora, vou tomar com leite, com chocolate, com canela. Enfim, uma coisa boa que não faz mal. Ao menos até amanhã, quando outros cientistas sabichões dirão ao contrário. Por isso decidi nada mais ler sobre cafés. Agora imaginem que ainda não chegamos a um denominador comum com relação ao simples cafezinho, o que podemos esperar do amor.
Não percamos tempo atrás de fórmulas. O grande segredo é não procurar. Quem procura não acha. E quem não sabe o que procura, quando acha não percebe.

sábado, 17 de julho de 2010

mulheres em extinção

As mulheres que ainda acreditam no amor levantem a mão! Viu? Você aí da frente do monitor não levantou a mão, logo você não acredita no amor. Aliás, quase nenhuma mulher acredita no amor, hoje em dia. É a mais pura verdade, mulheres não acreditam mais no amor, salvo raríssimas exceções. Você que levantou o dedo, mesmo que discretamente, parabéns, és uma exceção. Precisamos espalhar suas teorias e seus genes por aí. E se for solteira me procure.
Culpo um pouco os homens. Homens como o Roger decepcionam as mulheres. Cansadas de sofrer, desiludidas, desesperançosas, traídas e abandonadas, as mulheres se tornaram menos dependentes do homens, e por conseqüência do amor. Mães, há tempos, criam seus filhos sozinhas, sem precisar dos pais. As mulheres de outras gerações, que acreditaram no amor, estão se divorciando. As mulheres não precisam mais dos homens. Bem, ainda precisam para algumas coisas. E não me refiro a trocar pneu do carro, por que se isso elas não sabem fazer, o seguro manda alguém fazer.
Algumas focaram o lesbianismo em busca do amor, mas ainda encontram barreiras na sociedade puritana e amam escondidas. Outras decidiram priorizar a carreira profissional. Metas num determinado objetivo e foda-se! o resto. O resto nesse caso é o amor. Uma carreira profissional tem mais chances de dar certo, concordo. É mais estável, gratificante e recompensador. O reconhecimento de uma boa profissional geralmente é maior do que uma grande esposa.
A realidade é dura e fria. O amor está com os dias contados. São poucas que ainda colocam o amor acima de tudo. Antes não era assim. O amor cede espaço ao sexo casual, homens agora são objetos, pais solteiros e seres completamente perdidos na sociedade que um dia já dominaram. Na realidade, talvez devido a globalização, as mulheres estão cada vez mais parecidas com os homens: frias, infiéis, insensíveis e absurdamente independentes. Sabe aquele história de abandonar tudo e ir para uma ilha deserta? Esqueça! Mulheres estão tão independentes que o único amor em que acreditam é o amor próprio.

***
Gosto de piadas. Mas, costumo rir apenas das que nunca ouvi. Piada repetida perde a graça. E piada inédita é cada vez mais raro. Esses dias, uma amiga enviou um e-mail, com uma piada que eu não conhecia, justamente sobre o amor. Tudo bem, a piada era sobre a língua portuguesa, mas veio a calhar com o texto que escrevi acima.

“O marido, ao chegar em casa, no final da noite, diz à mulher que já estava deitada:
- Querida, eu quero amá-la!
A mulher que estava dormindo, com a voz embolada, responde:
- A mala... Ah! Não sei onde está, não! Use a mochila que está no maleiro do quarto de visitas.
- Não é isso querida. Hoje, vou amar-te.
- Por mim, você pode ir até a Júpiter, até Saturno e até à puta que te pariu, desde que me deixe dormir em paz...”