Mostrando postagens com marcador homens. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador homens. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 28 de março de 2012

homens interessantes

Tenho mais uma teoria improvável, mas com chances de ser a mais pura realidade. Homens não são bonitos porque se vestem bem, com roupas de marca, com caimento perfeito. O Dunga é o maior exemplo disso. Também não creio que homens fiquem mais bonitos porque andam de carros importados, zerados. O cantor Belo é um exemplo disso. Talvez até fiquem mais interessantes, mas não mais bonitos. Homens inteligentes não tornam-se mais bonitos também. Assim como homens ricos podem ser feios, mantendo-se longe da beleza ideal.
Minha idéia é que homens ficam mais bonitos quando tem uma mulher ao lado. Homens casados, noivos, com namorada ou ficantes. Esses chamam mais a atenção das mulheres. A cônjuge, no caso, funciona como um ímã. Esse homem atraí olhares, atenções. Mulheres sentem atração por homens comprometidos. Mas, basta uma separação para que esse homem perca o encanto. Vida cruel.
O porquê mulheres agem assim eu não sei. Essa concorrência entre as mulheres, essa competitividade entre os progesteronas só prejudica uma categoria de homem: os homens solteiros.
Os solteiros tem tempo e disponibilidade, tem a vontade, e a carência. Mas, não despertam os interesses femininos. Um feio casado desperta mais interesse do que um galã solteiro.
O Roger diz que sempre fez mais sexo casado do que solteiro. E com mulheres diferentes. O detalhe é as que mulheres que se interessam por homens comprometidos são as mesmas que, mais cedo ou mais tarde, exigem fidelidade dos seus companheiros. Talvez por conhecer o poder que um homem comprometido tenha sobre outra mulher.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

o bonzinho só se fode

Desisti. Definitivamente desisti de entender as mulheres. Mulheres são confusas, não sabem o que querem. E sei do que estou falando, pois já namorei muitos anos da minha curta vida. E já morei com amigas. Participei de jantas onde só tinham mulheres e nessa época ouvi coisas que nem sob tortura posso comentar aqui. Ouvi mulheres indecisas, mulheres inseguras, mulheres ousadas, do tipo atrevida, mulheres experientes, divorciadas, com filhos, e até mesmo virgens. Bom, virgens eu duvido.
E quando imaginei que estava entendendo esse universo nebuloso que é o universo feminino, percebi que nada sei. Mulheres são seres impossíveis de entender. Diferente do futebol, que embora imprevisível, é explicável. Ainda mais no Brasil, dito país do futebol, onde o esporte é uma fuga de uma realidade por vezes cruel.
Sobre o futebol sei muitas coisas. Sei o que é impedimento, entendo esquemas táticos, vejo nos jovens da base bons profissionais no futuro, lembro das escalações dos anos 80, época em que colecionava figurinhas. Então lembro da Batalha dos Aflitos, onde o Grêmio, com quatro jogadores a menos, com um pênalti contra e aos 38 minutos do segundo tempo, empatando em zero a zero, venceu o Naútico. A história já virou filme e todos já sabem. A bem da verdade essa foi a única vez em que entendi menos de futebol do que de mulheres. A única. Nas demais, o futebol é mais óbvio, quando comparado com esses seres insubstituíveis e cheias de curvas.
Uma amiga recebeu uma mensagem do ficante esses dias. Dizia:
- Passei o dia dormindo. Agora vou tomar banho.
Era uma mensagem pra lá de singela. Talvez no twitter fizesse sucesso. Apenas demonstrava o interesse do rapaz na menina, misturado com uma vontade de estar junto, próximo, uma vontade de dividir momentos. Porém, ela pouco estava interessada. O julgou pegajoso. Para desespero das outras, que queriam um namorado atencioso assim. Vai entender...
Tinha uma época, que pensei comigo mesmo: “Vou estudar, ser alguém na vida. Aprender a dançar. Não vou roubar. Nenhuma mulher vai me querer burro, sem estudo, sem objetivos, cintura dura, ladrão”. Foi na mesma época que minha mãe me convenceu que teria de tomar banho todos os dias a partir de então, pois se enforcasse a ducha diária, nenhuma guria iria me querer.
Então estudei, li bastante, na tentativa de ser mais culto. Tento não descumprir as leis, não saio sem pagar dos estabelecimentos, procuro ser um cara legal. Antes de dormir tomo banho, uso desodorante. Afinal, que mulher iria me querer se fosse assim?
E hoje eu respondo, lamentando: quase todas. As mulheres, quando apaixonadas, fazem escolhas erradas. Algumas, mesmo sem paixão, envolvem-se com camaradas que roubam, que não tem cultura, que não lhe dão carinho. Começou a cair a ficha quando ouvi uma música que dizia “que mulher gosta de dinheiro, quem gosta de peru é bicha”.
Espero que nenhuma mulher se sinta ofendida, mas olho as mulheres dos jogadores e dos artistas; elas buscam fama, e não o amor. Observo as mulheres de alguns empresários, e elas não querem uma paixão avassaladora, querem jóias, glamour. E as mulheres dos políticos então, querem poder e status. Talvez haja exceções, sempre há.
Ingênuo eu. Fui enganado. Acreditei que as mulheres iriam querer caras legais, honestos, inteligentes e limpinhos. Não era para ter tomando banho todos os dias.

sábado, 17 de julho de 2010

mulheres em extinção

As mulheres que ainda acreditam no amor levantem a mão! Viu? Você aí da frente do monitor não levantou a mão, logo você não acredita no amor. Aliás, quase nenhuma mulher acredita no amor, hoje em dia. É a mais pura verdade, mulheres não acreditam mais no amor, salvo raríssimas exceções. Você que levantou o dedo, mesmo que discretamente, parabéns, és uma exceção. Precisamos espalhar suas teorias e seus genes por aí. E se for solteira me procure.
Culpo um pouco os homens. Homens como o Roger decepcionam as mulheres. Cansadas de sofrer, desiludidas, desesperançosas, traídas e abandonadas, as mulheres se tornaram menos dependentes do homens, e por conseqüência do amor. Mães, há tempos, criam seus filhos sozinhas, sem precisar dos pais. As mulheres de outras gerações, que acreditaram no amor, estão se divorciando. As mulheres não precisam mais dos homens. Bem, ainda precisam para algumas coisas. E não me refiro a trocar pneu do carro, por que se isso elas não sabem fazer, o seguro manda alguém fazer.
Algumas focaram o lesbianismo em busca do amor, mas ainda encontram barreiras na sociedade puritana e amam escondidas. Outras decidiram priorizar a carreira profissional. Metas num determinado objetivo e foda-se! o resto. O resto nesse caso é o amor. Uma carreira profissional tem mais chances de dar certo, concordo. É mais estável, gratificante e recompensador. O reconhecimento de uma boa profissional geralmente é maior do que uma grande esposa.
A realidade é dura e fria. O amor está com os dias contados. São poucas que ainda colocam o amor acima de tudo. Antes não era assim. O amor cede espaço ao sexo casual, homens agora são objetos, pais solteiros e seres completamente perdidos na sociedade que um dia já dominaram. Na realidade, talvez devido a globalização, as mulheres estão cada vez mais parecidas com os homens: frias, infiéis, insensíveis e absurdamente independentes. Sabe aquele história de abandonar tudo e ir para uma ilha deserta? Esqueça! Mulheres estão tão independentes que o único amor em que acreditam é o amor próprio.

***
Gosto de piadas. Mas, costumo rir apenas das que nunca ouvi. Piada repetida perde a graça. E piada inédita é cada vez mais raro. Esses dias, uma amiga enviou um e-mail, com uma piada que eu não conhecia, justamente sobre o amor. Tudo bem, a piada era sobre a língua portuguesa, mas veio a calhar com o texto que escrevi acima.

“O marido, ao chegar em casa, no final da noite, diz à mulher que já estava deitada:
- Querida, eu quero amá-la!
A mulher que estava dormindo, com a voz embolada, responde:
- A mala... Ah! Não sei onde está, não! Use a mochila que está no maleiro do quarto de visitas.
- Não é isso querida. Hoje, vou amar-te.
- Por mim, você pode ir até a Júpiter, até Saturno e até à puta que te pariu, desde que me deixe dormir em paz...”

terça-feira, 1 de junho de 2010

diálogo pelo amanhecer

- Ahhhh! Oh my good!! (Foi o primeiro gozo que me veio a cabeça. Acho que devo ver menos filmes pornográficos).
(um minuto e meio depois)
- Sei que não se deve falar nessas horas, mas foi maravilhoso. (Maravilhoso é um adjetivo masculino, usado constantemente por mulheres).
- ...
- Não sei explicar, isso nunca aconteceu comigo...
- Você gozou, ué.
- Eu sei, mas foi diferente. Foi intenso. Foi... Foi ma-ra-vi-lhoso! (Esse mereceu uma exclamação).
- ...
- Esses dias estava pensando sobre o porquê nos damos tão bem. (Qual motivo para pensar sobre algo tão bom, que está dando certo?). A nossa química. Pele, sabe? (perguntas desnecessárias sem espaço para respostas. Diga-se de passagem, desnecessárias também.)
- ...
- Não é igual aos outros. É diferente. Posso deitar aqui? - pergunta enquanto encosta a cabeça no peito dele. (Nesse momento cabe lembrar que estamos no verão. E que a única parte do corpo que ainda não estava encostada no corpo dele, era justamente a cabeça.)
- ...
- To te machucando?
- Só cuidado com seu joelho nos meus ovos... Isso, agora sim.
- Deu?
- O cabelo... Tá dentro da minha boca, sobre meus olhos.
- Desculpa, sou meio desajeitada. Posso me tapar?
- Ãh? (Mulheres, em sua grande maioria, não tem pelos no corpo. Homens, em sua maioria os têm, e eles, por si só já são um edredon natural.)
- É que sinto frio a noite.
- Nossa...
- Você não sente frio? Hoje tá meio fresquinho. (32° era a previsão) Quer que ligue o ventilador?
- Mas tu não tá com frio?
- Mas aí você me abraça, me aquece... (Ventilador abraçado ou sem ventilador abraçado?)- Liga então.
- Ai, ai. Como é bom...
- ...
- Ontem falei que fiz isso. Hoje fiz de novo isso e mais aquele outro. E amanhã, vou ter que ir lá, naquele lugar, fazer outra coisa, que não importa agora. Apenas estou soltando palavras pelo ar, soltas e sem sentidos, porque eu tenho essa necessidade. (Acho que foi isso que ela disse...)
- ...
- Você tá cansadinho, né? (O diminutivo não é mera coincidência.)
- Uhum.
- Quer dormir?
- Não. Tava pensando em levantar, ir na academia, malhar, fazer uns agachamentos. Estou novo em folha. Não sinto dores nas pernas, muito menos nos braços. Meu cérebro está pensando em vários assuntos ao mesmo tempo. Depois iria lavar o auto. Por dentro e por fora. Aspirar, encerrar. Também iria aproveitar para arrumar aquela porta da sala. Talvez a lixasse, depois a pintasse. Estou muito disposto.
- Você tá brabo?
- Não... Você me fez dançar a noite inteira. Das 22 horas até as 5 horas da matina. Me fez pagar bebidas a noite inteira. Depois fomos até o seu prédio. Ficamos nos bolinando por mais de meia hora, de lado, sentados dentro do carro. Só então você resolveu vir aqui pra casa. E depois de transarmos, você quer agir como se acabássemos de nos ver hoje?
- Você é um estúpido. Insensato.
- Desculpe, exagerei.
- Exagerou mesmo. Por que só quero um pouco de carinho, de atenção.
- As 7 da manhã?
- Não. Não precisa mais. Vai dormir que vou dar pro porteiro.
- Se você quiser dar pra ele tudo bem. Mas, saiba que depois que ele gozar ele não vai querer ficar conversando...

quinta-feira, 8 de abril de 2010

o homem invisível

O grande barato desse blog, que algumas pessoas seguem, mas que ninguém lê, é que ele apresenta ao universo feminino, questões simples, para nós homens, mas que as vezes são veladas em nossa sociedade, não-sei-lá-bem-o-porquê. A insegurança dos homens, por exemplo. O Roger é um cara comum, inseguro como qualquer outro. Não é nem um Jorge Clunei, nem um Bréd Piti (não vou me prestar em procurar no Google o nome desses caras mais bonitos e mais ricos do que eu!). Tampouco tem fãs espalhadas pelo mundo como o ator do filme Crepúsculo. Simplesmente, ele é um mané, como todos os outros que andam por aí. O que não o impede de participar e procurar histórias excêntricas por aí, até porque, sempre tem alguma interessada em algum cara nesse mundo.
Ocorre que nem sempre ele come alguém, nem sempre ele pega alguém. Na maioria das vezes, inclusive, não pega nada. Mas, as histórias do Blog não são todas as histórias. São apenas algumas histórias. Se juntasse toda grana gasta em festas que acabaram no zero a zero, o Roger teria uma boa poupança.
Não sei se alguém já passou por isso, e eu já passei, e é complicado. Você está deitado. Tenta dormir. Conta carneirinhos, e nada. Vira prum lado, vira para outro. E nada. O sono teima em não vir. A última tentativa é deitar virado para os “pés da cama”. Nada! Virar o travesseiro, ligar o ventilador, a televisão. Talvez abaixo de remédios o sono viesse. Daí você pensa:
- A festa deve tá boa!
Você levanta, escova os dentes, desamassa o cabelo, coloca uma roupa e vai. Foda-se! Durmo amanhã! E então vem a merda. Aconteceu com o Roger dias atrás. Chegou na festa, e de pronto fica na dúvida:
- Será uma festa ou um clássico do futebol brasileiro?
Só homem! Uma arquibancada de um jogo de futebol. Noventa por centro, homem. Festa só com homem exige duas coisas. A primeira é que o cara seja um ator de Hollywood. A segunda é paciência. Paciência porque aquela feia passa a ser bonita em questão de tempo. As bonitas passam a ser Angelinas Jolie. E mulher quando passa a se achar bonita fica difícil, beira a soberba. Empina o nariz, o ego cabeceia o teto. Muita calma nessa hora, por que as vezes, a estrela brilha. O cara lá de cima olha para você e diz:
- Filho, você estava quase dormindo, no ninho familiar. Tivestes a perseverança de vires aqui, nessa festa. Então, vou presentear-te com uma companheira. Mas, sexo, só depois do casamento, pois postaram esse detalhe na bíblia!!
Mas, aquela dia, nem isso. E lá estava o Roger, insone, cara amassada, sóbrio e decepcionado. Faz o que qualquer um faria naquela hora. Pede uma cerveja, mesmo sem a menor vontade de tomar uma gelada. A cerveja tem esse poder, dentre outros, de ser a bengala para quem foi sozinho numa festa. Pede qualquer uma, pois o que importava era ter alguma ocupação para as mãos, para tirá-la dos bolsos. Sorve gole por gole, lentamente. A cerveja de qualidade, desce atravessada, já que os olhos não viam nada de interessante. O ingresso estava pago. O cansaço e o sono ainda não haviam comparecido. Restava esperar o tempo passar. Nenhuma, das miseras mulheres, olhava. Nada. Falou sozinho, consigo mesmo:
- O quê que eu estou fazendo aqui? Era melhor ter batido uma punheta do que ter vindo nessa merda!!
A banda era boa, mas diante das circunstâncias, era uma bosta desnecessária. Que cessassem a música. Que chegasse um ônibus lotado de garotas de programa. Que faltasse luz, e devolvessem a grana. Procurou o disjuntor, mas ao seu lado havia um segurança. Desistiu. Começou a arrotar. Sim, homens arrotam discretamente em festas. Se jantou e bebeu cerveja então, arrotam em dobro. Arrotam dentro do copo de cerveja, para disfarçar. Arrotam por cima do ombro da mulher que lhe faz companhia. O cara dá uma bicotinha, e abraça a mulher num gesto carinhoso, porém, sobre o ombro, arrota silenciosamente. Homens arrotam de diversas formas. O Roger, numa fração de segundos pensou em arrotar e soltar devagarzinho, soprando. Fechou os olhos, arrotou para dentro e foi soltando o ar do arroto bem devagar. Abre os olhos e vê uma fila de mulheres aproveitáveis cruzando a sua frente. Uma loira, uma morena, outra loira... Fudeu, pensou. Eram quatro. Menos quatro, pensou. Fudeu de vez. Era melhor ter peidado.
A noite era terrível. Diante do já exposto, percebe ao seu lado, olhares. Quatro olhos. Olhos pertencentes a dois homens gays, que comentavam sobre o Roger, que estava coçando o umbigo, com a camiseta levantada. Ele faz cara de desdém, arrota de novo e troca de lugar. Que noite, pensa. Era melhor ter ficado em casa. Sentiu-se invisível. Mas não era. Para sair da festa ainda teve de pagar a consumação.