Convidaram o Roger pra uma tal de suruba. Ele pode ir e não mandou ninguém no seu lugar. Eram para ser cinco, eu disse cinco, homens e uma mulher, eu disse uma única mulher. Era a fantasia dela, uma ninfomaníaca gulosa, que queria vários homens só para ela. E do marido dela, eu disse do marido dela. Não era novidade para o casal o ménage masculino. Só que agora eles queriam um gang bang. Vários homens e uma mulher, tudo com a supervisão e direção cinematográfica do marido.
Convidaram o Roger que aceitou, já que nunca fora envergonhado. Dos outros quatro, eu disse quatro, homens, dois desistiram. Arregaram provavelmente. Marcaram o encontro num local público. Com o elenco reduzido, iriam todos no mesmo carro. A surpresa para o Roger foi que ao chegar para cumprimentar o casal reconheceu os outros dois, eu disse outros dois, homens: dois colegas de faculdade. Mundo pequeno, pensaram. Não desistiram apesar do breve constrangimento.
Entraram no carro de um deles e rumaram em direção ao motel. O marido ia na frente, ao lado do motorista. Roger e o outro colega de faculdade iam, digamos, se aproveitando da situação no banco traseiro. Adentram no motel e o porteiro foi logo avisando que teriam de pagar dois quartos. Negociaram e pagaram um quarto e meio.
De início pensaram em fazer um grupo para comer mulheres interessadas em gang bang. Depois todos tiveram dificuldades de manter a concentração e principalmente a ereção. Das duas horas que permaneceram no quarto do motel e revezaram na foda com moça, também falavam da faculdade, das notas e trabalhos escolares. Um deles colocou o gel anestésico no pau, imaginando tratar-se de um lubrificante. Risos. De início Roger já foi logo avisando:
- Não sei vocês, mas eu preciso chupar essa boceta antes que vocês enfiem o pau de vocês nela.
De novo, risos.
E todos revezaram para chupar a moça. Todos, com muita dificuldade de concentração, eu disse concentração, mas leiam ereção, conseguiram comer a moça. O marido filmou e fotografou, até certo momento em que preocupado com o desempenho titubeante dos novos amantes da esposa, tratou de fazer a sua parte.
Dupla penetração, gozada na cara. A gang bang aconteceu, com certa dificuldade, mas aconteceu. Um deles dizia:
- Que falta estão fazendo aqueles dois arregões para acabar com essa mulher!
Os amigos nunca formaram um grupo. Desistiram após o desempenho pífio da estréia. Preferiram ficar com a certeza, talvez ilusória, de que se tivessem outra oportunidade iriam se sair melhor.
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segunda-feira, 21 de novembro de 2011
segunda-feira, 18 de outubro de 2010
a mulher fiel
A mulher fiel passou pela vida do Roger. Poderia ter passado e sumido, assim como passam várias diariamente. Mas, a internet os aproximou. Quando se conheceram tiveram o mesmo interesse, a vontade recíproca, trocaram olhares, aquela coisa toda, mas nada. Ela era fiel, casada, religiosa. E carioca! E as mulheres cariocas, dizem, são as melhores. Conheceram-se ao acaso. Conversaram e tal. Ela era linda, tinha um sotaque gostoso, carregado, era simpática. Mãe, mas com o corpo intacto. Não era alta, pelo contrário. E fiel, mesmo diante das crises que antecedem as separações.
Ela foi embora, para sua cidade. Perderam contato. Ele deixou de lembrar dela, no entanto, sem esquecê-la. Até que recebe um convite, pelo site de relacionamento no qual participava. Bem útil essas ferramentas tecnológicas que permitem esse tipo de aproximação entre as pessoas.
- Lembra de mim? - dizia ela no comentário da adição.
Lembrava. Tanto que deu vontade de revê-la. Mas, como? Se ela ao menos ela estivesse solteira. Conversaram mais algumas vezes, por outro programa de conversação, desses que todo mundo tem. Acredito que ainda no meio deste século registrarão as crianças com um nome e sobrenome, com RG, CPF e MSN. Todos os dados estarão registrados no mesmo cartão de identificação.
Ela estava casada ainda. Não havia se separado, porque sua filha era pequena e talicoisa. Mas, estava cada vez mais abandonada, carente. Roger não gostava de mulheres casadas. Contudo, solidarizava-se com as carentes. Preferia as solteiras que são menos complicadas. Mas, era impossível não gostar dessa. Um risco excitante, uma mulher apaixonante. Resolveu arriscar. Uma mulher fiel é algo que atraí. O perigo atraí, e mulheres fiéis são cada vez mais raras. Além disso conquistar uma mulher com princípios, convencê-la a mudar de idéia é um desafio, um desafio para um Roger.
- Tenho férias pra tirar no mês que vem. - comenta despretensiosamente.
- Vem pra cá? - provoca ela.
- Até iria, se tu não fostes fiel.
- Sei...
- Iria mesmo. Não duvide.
- Nunca vou trair meu marido com outro homem. Jamais! Enquanto for casada, serei fiel.
- Tenho onde ficar. Uma amiga mora aí. Mas, somente iria se valesse a pena.
- Então vem. Você não vai se arrepender.
Roger blefou. Não tinha grana. Como iria sair do extremo sul do Brasil e atravessar o Brasil? Era louco o suficiente, mas precisava de uma carona. Assim foi.
Comenta com um, depois com outro e conseguiu uma carona. Iria de caminhão, na primeira semana de férias. Teria de juntar dinheiro pra volta. Combinou com a amiga a hospedagem, arrumou a mala e foi. Nunca tinha andado de caminhão. Foi apresentado aos caminhoneiros no dia do embarque.
- Temos que carregar o caminhão, numa cidade do interior e depois vamos subir. Vai até aonde? Tem hora pra chegar lá? - pergunta o dono do caminhão.
- Não tenho pressa. Vamos indo e vejo onde vou descer. - diz Roger.
Poucas vezes sentiu-se tão confortável na estrada. Foi na janela, na carona. O ajudante do caminhoneiro, foi dormindo, na cama que existia na cabine.
- Pode colocar os pés no painel. Fica a vontade que a viagem é longa. - oferece o caminhoneiro. - Vai até aonde mesmo?
- Longe. - disse o Roger, com o pensamento na capital fluminense.
- Nós vamos até Jacareí, pode ser?
- Ótimo. - disse ele, sem sequer fazer a menor idéia de que Jacareí ficava em São Paulo.
Viagem longa, troca de motorista e uma viagem quase tranqüila. Tentava permanecer acordado o tempo todo, e o temporal que passara por Santa Catariana não o deixou cair em sono profundo. Na BR 101, pode observar os estragos do temporal, daqueles temporais que destroem tudo por lá. Árvores na estrada, casas destelhadas. A lua cheia iluminava à noite na estrada, o que facilitava a visão da destruição. Viajaram a noite inteira. Sonolento, acordou com o barulho estranho, já pela manhã. Leu nas placas: Curitiba. Algum problema havia ocorrido com a Scania. O dono do caminhão acordou também:
- Entra naquele posto. Tem uma oficina ali. - disse ele.
Roger não entendia nada de mecânica. Ficou na volta, de curioso. O mecânico disse que tinha de trocar uma peça. Só seguiriam viagem as duas horas depois. Antes, foram tomar café.
- Vamos chegar a noite em Jacareí - disse um deles.
O café foi reforçado. Não parariam para almoçar. A próxima parada seria a noite, em São Paulo. Troca de motoristas e seguiram rumo a grande São Paulo, onde chegaram tarde da noite. Antes de partir, Roger tomou um outro banho e saboreou mais um Prato Feito, chamado de PF. Agradeceu a carona e foi embora. Gostou de viajar de graça. Chegou na rodoviária pós meia noite:
- Para o Rio só as 7 horas da manhã.
- Bah! Pode ser, então. Que horas chega no Rio?
Comprou a passagem. Depois ligou para sua amiga, informando que chegaria por volta do meio dia. Teria de passar a noite na rodoviária. Receoso, não quis conhecer a cidade. Pediu água quente no único bar aberto e preparou seu chimarrão.
No Rio, conseguiu um final de tarde livre, para encontrar a mulher fiel:
- Pega o metrô e desce em Botafogo. - determinou ela, de forma objetiva.
Ao descer em Botafogo teve uma surpresa. A mulher fiel estava acompanhada de uma outra moça, uma loira bonita e simpática. Aliás, não existe carioca antipático.
- Essa é uma amiga minha. Vai nos acompanhar no motel. - explicou ela.
- Sabia que tu não irias me decepcionar, carioca. - vibrou ele.
Desceram até o metrô e embarcaram para a Glória:
- O motel que descobri, aceita que três entrem num quarto, mas cobram duas diárias...
- Eu pago! - gritou ele, dentro do metrô lotado.
Na recepção, sentiu pela primeira vez o prazer de ser invejado. Duas gatas o acompanhavam. A recepcionista do hotel olhou para ele, ensaiou um “pois não?“, mas quando observou as duas mulheres que o acompanhavam, deve ter relembrado da ligação feita a tarde, e logo alcançou a chave, esclarecendo que “seriam cobradas duas diárias”. Conversavam e bebiam no quarto, intercalando a ducha de chuveiro. Quando o Roger voltou do banho e viu a mulher fiel chupando a amiga carioca, achou que a mulher fiel não era tão fiel assim. Quando ela percebeu que ele estava escorado no marco da porta, observando a cena, ela disse:
- Ela tá pronta. É toda sua.
Roger consegui transar com uma carioca. A mulher fiel manteve-se ao lado, observando de perto a foda. Permaneceu ao lado do casal, acariciando-os. Mas, conforme havia prometido ao seu esposo ausente perante as leis da sua igreja, jamais, enquanto estivesse casada, o trairia com outro homem.
Ela foi embora, para sua cidade. Perderam contato. Ele deixou de lembrar dela, no entanto, sem esquecê-la. Até que recebe um convite, pelo site de relacionamento no qual participava. Bem útil essas ferramentas tecnológicas que permitem esse tipo de aproximação entre as pessoas.
- Lembra de mim? - dizia ela no comentário da adição.
Lembrava. Tanto que deu vontade de revê-la. Mas, como? Se ela ao menos ela estivesse solteira. Conversaram mais algumas vezes, por outro programa de conversação, desses que todo mundo tem. Acredito que ainda no meio deste século registrarão as crianças com um nome e sobrenome, com RG, CPF e MSN. Todos os dados estarão registrados no mesmo cartão de identificação.
Ela estava casada ainda. Não havia se separado, porque sua filha era pequena e talicoisa. Mas, estava cada vez mais abandonada, carente. Roger não gostava de mulheres casadas. Contudo, solidarizava-se com as carentes. Preferia as solteiras que são menos complicadas. Mas, era impossível não gostar dessa. Um risco excitante, uma mulher apaixonante. Resolveu arriscar. Uma mulher fiel é algo que atraí. O perigo atraí, e mulheres fiéis são cada vez mais raras. Além disso conquistar uma mulher com princípios, convencê-la a mudar de idéia é um desafio, um desafio para um Roger.
- Tenho férias pra tirar no mês que vem. - comenta despretensiosamente.
- Vem pra cá? - provoca ela.
- Até iria, se tu não fostes fiel.
- Sei...
- Iria mesmo. Não duvide.
- Nunca vou trair meu marido com outro homem. Jamais! Enquanto for casada, serei fiel.
- Tenho onde ficar. Uma amiga mora aí. Mas, somente iria se valesse a pena.
- Então vem. Você não vai se arrepender.
Roger blefou. Não tinha grana. Como iria sair do extremo sul do Brasil e atravessar o Brasil? Era louco o suficiente, mas precisava de uma carona. Assim foi.
Comenta com um, depois com outro e conseguiu uma carona. Iria de caminhão, na primeira semana de férias. Teria de juntar dinheiro pra volta. Combinou com a amiga a hospedagem, arrumou a mala e foi. Nunca tinha andado de caminhão. Foi apresentado aos caminhoneiros no dia do embarque.
- Temos que carregar o caminhão, numa cidade do interior e depois vamos subir. Vai até aonde? Tem hora pra chegar lá? - pergunta o dono do caminhão.
- Não tenho pressa. Vamos indo e vejo onde vou descer. - diz Roger.
Poucas vezes sentiu-se tão confortável na estrada. Foi na janela, na carona. O ajudante do caminhoneiro, foi dormindo, na cama que existia na cabine.
- Pode colocar os pés no painel. Fica a vontade que a viagem é longa. - oferece o caminhoneiro. - Vai até aonde mesmo?
- Longe. - disse o Roger, com o pensamento na capital fluminense.
- Nós vamos até Jacareí, pode ser?
- Ótimo. - disse ele, sem sequer fazer a menor idéia de que Jacareí ficava em São Paulo.
Viagem longa, troca de motorista e uma viagem quase tranqüila. Tentava permanecer acordado o tempo todo, e o temporal que passara por Santa Catariana não o deixou cair em sono profundo. Na BR 101, pode observar os estragos do temporal, daqueles temporais que destroem tudo por lá. Árvores na estrada, casas destelhadas. A lua cheia iluminava à noite na estrada, o que facilitava a visão da destruição. Viajaram a noite inteira. Sonolento, acordou com o barulho estranho, já pela manhã. Leu nas placas: Curitiba. Algum problema havia ocorrido com a Scania. O dono do caminhão acordou também:
- Entra naquele posto. Tem uma oficina ali. - disse ele.
Roger não entendia nada de mecânica. Ficou na volta, de curioso. O mecânico disse que tinha de trocar uma peça. Só seguiriam viagem as duas horas depois. Antes, foram tomar café.
- Vamos chegar a noite em Jacareí - disse um deles.
O café foi reforçado. Não parariam para almoçar. A próxima parada seria a noite, em São Paulo. Troca de motoristas e seguiram rumo a grande São Paulo, onde chegaram tarde da noite. Antes de partir, Roger tomou um outro banho e saboreou mais um Prato Feito, chamado de PF. Agradeceu a carona e foi embora. Gostou de viajar de graça. Chegou na rodoviária pós meia noite:
- Para o Rio só as 7 horas da manhã.
- Bah! Pode ser, então. Que horas chega no Rio?
Comprou a passagem. Depois ligou para sua amiga, informando que chegaria por volta do meio dia. Teria de passar a noite na rodoviária. Receoso, não quis conhecer a cidade. Pediu água quente no único bar aberto e preparou seu chimarrão.
No Rio, conseguiu um final de tarde livre, para encontrar a mulher fiel:
- Pega o metrô e desce em Botafogo. - determinou ela, de forma objetiva.
Ao descer em Botafogo teve uma surpresa. A mulher fiel estava acompanhada de uma outra moça, uma loira bonita e simpática. Aliás, não existe carioca antipático.
- Essa é uma amiga minha. Vai nos acompanhar no motel. - explicou ela.
- Sabia que tu não irias me decepcionar, carioca. - vibrou ele.
Desceram até o metrô e embarcaram para a Glória:
- O motel que descobri, aceita que três entrem num quarto, mas cobram duas diárias...
- Eu pago! - gritou ele, dentro do metrô lotado.
Na recepção, sentiu pela primeira vez o prazer de ser invejado. Duas gatas o acompanhavam. A recepcionista do hotel olhou para ele, ensaiou um “pois não?“, mas quando observou as duas mulheres que o acompanhavam, deve ter relembrado da ligação feita a tarde, e logo alcançou a chave, esclarecendo que “seriam cobradas duas diárias”. Conversavam e bebiam no quarto, intercalando a ducha de chuveiro. Quando o Roger voltou do banho e viu a mulher fiel chupando a amiga carioca, achou que a mulher fiel não era tão fiel assim. Quando ela percebeu que ele estava escorado no marco da porta, observando a cena, ela disse:
- Ela tá pronta. É toda sua.
Roger consegui transar com uma carioca. A mulher fiel manteve-se ao lado, observando de perto a foda. Permaneceu ao lado do casal, acariciando-os. Mas, conforme havia prometido ao seu esposo ausente perante as leis da sua igreja, jamais, enquanto estivesse casada, o trairia com outro homem.
domingo, 27 de junho de 2010
a advogada da capital
Um reencontro, um jantar e uma escolha errada. O reencontro era com uma amiga que vinha a trabalho. O jantar era no próprio restaurante do hotel, um dos mais freqüentados da cidade do Roger. A escolha eu explico depois.
Desde que ficou sabendo que viria a cidade do Roger para trabalhar, a advogada da capital pensou que seria a oportunidade que tanto esperaram para quitar uma dívida pessoal: pagar um vinho ao velho amigo. A dúvida da moça era de como fariam para que o vinho fosse degustado no quarto do hotel. A vinda a trabalho impossibilitou a alteração do quarto de solteiro para um quarto de casal, assim como alterar o valor da fatura seria um risco profissional desnecessário à carreira da jovem advogada.
- Deixa pra mim. - disse ele - Já fiquei de furão em dois hotéis. É só esperar a troca de turno, e quando o elevador chegar no térreo, eu entro. Ninguém percebe.
- Mas, é muito arriscado. E se te verem subir? - questionou amedrontada.
Durante o jantar, Roger respondeu pessoalmente as três mensagens que havia recebido no celular, todas relacionadas ao insucesso da hospedagem gratuita do rapaz. Roger aparentava segurança, muita autoconfiança, uma certa arrogância até, ao afirmar que enganaria os recepcionistas da portaria do hotel.
- Imagina o tamanho desse hotel! Tá lotado, cheio de gente. Achas que eles vão saber se estou hospedado ou não? Claro que não. Já analisei a recepção, o movimento, já vi como os hóspedes entram. Nem todos pegam a chave na portaria.
O risco realmente era pequeno. O hotel tinha grande movimento, dois elevadores de acesso, um grande entra e sai de hóspedes. Ninguém precisa identificar-se na recepção. Mas, s argumentos dele não bastaram para acalmá-la:
- Mas tenho medo. Se der algum problema é a minha carreira que está em jogo. Imagina se a empresa fica sabendo, de alguma forma. Pensa no que vão falar.
Então ele desistiu, com medo de ser inconveniente. Não morava sozinho, restava um motel.
- Deve ter câmeras nos corredores. Eles vão te ver subir. Vão bater lá no quarto.
- ... - pausa para mais uma garfada dele.
- Imagina a manchete no jornal da cidade: advogada da capital é presa no interior por contravenção penal.
- ... - outra garfada e um sorriso amarelo.
- Não te preocupas, Roger, vais beber teu vinho. - disse ela com um sorriso nos lábios, antes de pedir a conta.
Ela subiu, pegou o vinho e o chocolate. Só então foram ao motel. Atravessaram a cidade, fugindo dos riscos. Antes de sair, ele ainda pensou nos valores. De fato, diante do medo dela em prejudicar a carreira, o motel era a melhor opção, apesar do frio gélido de 4°C que fazia no interior do Rio Grande do Sul.
Vou pular os detalhes sexuais. Apenas falo que o vinho era argentino, assim como o chocolate. E o vinho, mesmo sorvido em copos de vidro, foi um tempero para o sexo. Uma garrafa de vinho tinto no frio gaúcho equivaleu a um copo de suco de uva no verão do nordeste. Abandonaram o ar condicionado e foram, ela para o hotel e ele para sua casa. Antes de deixá-la no hotel, no caminho, a surpresa desagradável: uma blitz. O bafômetro não deixa mentir, assim como os dentes e língua roxa do vinho. Multa equivalente a 12 diárias no hotel. Mas, poderia ter sido pior, disse o agente de trânsito:
- Imagina se há um acidente, e alguém se machuca ou acontece outra coisa...
Realmente, se acontecesse outra coisa seria o fim da carreira da advogada da capital.
Desde que ficou sabendo que viria a cidade do Roger para trabalhar, a advogada da capital pensou que seria a oportunidade que tanto esperaram para quitar uma dívida pessoal: pagar um vinho ao velho amigo. A dúvida da moça era de como fariam para que o vinho fosse degustado no quarto do hotel. A vinda a trabalho impossibilitou a alteração do quarto de solteiro para um quarto de casal, assim como alterar o valor da fatura seria um risco profissional desnecessário à carreira da jovem advogada.
- Deixa pra mim. - disse ele - Já fiquei de furão em dois hotéis. É só esperar a troca de turno, e quando o elevador chegar no térreo, eu entro. Ninguém percebe.
- Mas, é muito arriscado. E se te verem subir? - questionou amedrontada.
Durante o jantar, Roger respondeu pessoalmente as três mensagens que havia recebido no celular, todas relacionadas ao insucesso da hospedagem gratuita do rapaz. Roger aparentava segurança, muita autoconfiança, uma certa arrogância até, ao afirmar que enganaria os recepcionistas da portaria do hotel.
- Imagina o tamanho desse hotel! Tá lotado, cheio de gente. Achas que eles vão saber se estou hospedado ou não? Claro que não. Já analisei a recepção, o movimento, já vi como os hóspedes entram. Nem todos pegam a chave na portaria.
O risco realmente era pequeno. O hotel tinha grande movimento, dois elevadores de acesso, um grande entra e sai de hóspedes. Ninguém precisa identificar-se na recepção. Mas, s argumentos dele não bastaram para acalmá-la:
- Mas tenho medo. Se der algum problema é a minha carreira que está em jogo. Imagina se a empresa fica sabendo, de alguma forma. Pensa no que vão falar.
Então ele desistiu, com medo de ser inconveniente. Não morava sozinho, restava um motel.
- Deve ter câmeras nos corredores. Eles vão te ver subir. Vão bater lá no quarto.
- ... - pausa para mais uma garfada dele.
- Imagina a manchete no jornal da cidade: advogada da capital é presa no interior por contravenção penal.
- ... - outra garfada e um sorriso amarelo.
- Não te preocupas, Roger, vais beber teu vinho. - disse ela com um sorriso nos lábios, antes de pedir a conta.
Ela subiu, pegou o vinho e o chocolate. Só então foram ao motel. Atravessaram a cidade, fugindo dos riscos. Antes de sair, ele ainda pensou nos valores. De fato, diante do medo dela em prejudicar a carreira, o motel era a melhor opção, apesar do frio gélido de 4°C que fazia no interior do Rio Grande do Sul.
Vou pular os detalhes sexuais. Apenas falo que o vinho era argentino, assim como o chocolate. E o vinho, mesmo sorvido em copos de vidro, foi um tempero para o sexo. Uma garrafa de vinho tinto no frio gaúcho equivaleu a um copo de suco de uva no verão do nordeste. Abandonaram o ar condicionado e foram, ela para o hotel e ele para sua casa. Antes de deixá-la no hotel, no caminho, a surpresa desagradável: uma blitz. O bafômetro não deixa mentir, assim como os dentes e língua roxa do vinho. Multa equivalente a 12 diárias no hotel. Mas, poderia ter sido pior, disse o agente de trânsito:
- Imagina se há um acidente, e alguém se machuca ou acontece outra coisa...
Realmente, se acontecesse outra coisa seria o fim da carreira da advogada da capital.
segunda-feira, 17 de maio de 2010
sexo animal
Roger tinha um gata. Gata bicho. Gostava de gatos porque são independentes. Não tinha tempo para cuidar de cães que precisam de cuidados e correm em círculos atrás do próprio rabo. Preferia utilizar seu tempo em torno das mulheres, e gatos não demandam tempo. Mas, gatos tem seus problemas também.
Quando morou num apartamento, enfrentou uma infestação de pulgas, portadas pela sua animal de estimação, nos poucos metros quadrados do seu apartamento. Não sei como não saíram porta fora, pelos corredores do prédio. O felino não foi capaz de manter sob os pelos os parasitas. Teve de espalhar pelo parquet. Não sei se alguém já enfrentou um caso semelhante, mas exterminar com as pulgas num apartamento com piso de parquet é algo praticamente impossível. Acabou gastando muito com remédios para com o animal, e passou misturas químicas pela casa.
Foram três meses assim. Digitou pulgas no Google e descobriu muito sobre pulgas. Inclusive que colocar fogo no apartamento não seria a melhor alternativa. Andava pela casa, e sentia as pulgas pulando nas canelas, desesperadas por um pouco de sangue. A gata, coitada, estava magra e sem forças como nunca esteve. Era a maior doadora de sangue da cidade, não restavam dúvidas. Chupada, esmilinguida, seca. Três eternos meses assim. E o Roger tinha suas namoradinhas durante esse período. Morando sozinho, no centro da cidade, num apartamento aconchegante, não poderia desperdiçar oportunidades devido as pulgas. Então, levava mulher pro apartamento assim mesmo.
Teve problemas. Numa ocasião, viu um filme na sala, devidamente acompanhado. Quase que obrigou a moça a deitar no sofá e colocar os pés sobre suas pernas. As suas, jogou sobre a mesa de centro. A gata, dormia, fraca e sem forças no alto de um armário. As pulgas, no chão, pulando freneticamente, em busca de sangue.
Noutra situação, com outra amiga, no quarto, Roger sentiu na pele a dificuldade que a gata sofria. Deitou a moça na cama, ajoelhou-se aos pés da cama, colocou uma almofada abaixo dos joelhos para seu melhor conforto, numa linda cena para a prática do sexo oral, até que começou a sentir as pulgas pulando nas suas pernas, nos seus pés, na sua bunda. Enquanto chupava a moça, era comido pelas pulgas, numa suruba nunca antes vista. Suas mãos já não tocavam a moça, apenas afastavam as pulgas. Já não fazia bem o que gostava tanto de fazer.
Lembrou de uma outra vez, quando foi em um motel, um pouco mais afastado da cidade, com uma outra amiga. A estação era o verão e o motel ficava no meio de um matagal, num local bastante úmido, quase que um paraíso para procriação de mosquitos. E não eram mosquitos comuns desses que sobrevoam as cidades. Eram mutucas, pernilongos longos mesmo. Pesados como moscas, com ferrão de abelha. O motel, coitado, tinha um mero ventilador de teto, que fazia enhec, enhec e não ventilava porra nenhuma, tampouco afastava os monstros voadores. E os mosquitos eram bissexuais, com certeza. Pegam tanto o Roger quanto a parceira. Mas, picaram tanto o casal, a ponto de empatarem a foda. Acenderam as luzes, tanto a incandescente quanto a vermelha que havia no canto. Armaram-se: ele com o travesseiro, ela com um lençol. E partiram para o ataque. Fecharam todas a janelas, principalmente a do banheiro, que era porta de entrada das mutucas. E começaram a matar. Os que estavam de cabeça pra baixo no teto foram os mais difíceis de alcançar. Mas, os que estavam nas paredes... Tinha um na cortina: Roger o esmagou com as duas mãos. O sangue fresquinho manchava tudo. As paredes, a cortina, a roupa de cama. Tapas na parede, tapas ao vento. Todos os que tinham asas estavam mortos. Depois, de volta ao sexo, mesmo sem o clima de antes. Antes de sair do quarto, ele deu uma breve olhada, para aquele quarto ensangüentado. Sexo selvagem, deve ter pensado a camareira do motel.
Quando morou num apartamento, enfrentou uma infestação de pulgas, portadas pela sua animal de estimação, nos poucos metros quadrados do seu apartamento. Não sei como não saíram porta fora, pelos corredores do prédio. O felino não foi capaz de manter sob os pelos os parasitas. Teve de espalhar pelo parquet. Não sei se alguém já enfrentou um caso semelhante, mas exterminar com as pulgas num apartamento com piso de parquet é algo praticamente impossível. Acabou gastando muito com remédios para com o animal, e passou misturas químicas pela casa.
Foram três meses assim. Digitou pulgas no Google e descobriu muito sobre pulgas. Inclusive que colocar fogo no apartamento não seria a melhor alternativa. Andava pela casa, e sentia as pulgas pulando nas canelas, desesperadas por um pouco de sangue. A gata, coitada, estava magra e sem forças como nunca esteve. Era a maior doadora de sangue da cidade, não restavam dúvidas. Chupada, esmilinguida, seca. Três eternos meses assim. E o Roger tinha suas namoradinhas durante esse período. Morando sozinho, no centro da cidade, num apartamento aconchegante, não poderia desperdiçar oportunidades devido as pulgas. Então, levava mulher pro apartamento assim mesmo.
Teve problemas. Numa ocasião, viu um filme na sala, devidamente acompanhado. Quase que obrigou a moça a deitar no sofá e colocar os pés sobre suas pernas. As suas, jogou sobre a mesa de centro. A gata, dormia, fraca e sem forças no alto de um armário. As pulgas, no chão, pulando freneticamente, em busca de sangue.
Noutra situação, com outra amiga, no quarto, Roger sentiu na pele a dificuldade que a gata sofria. Deitou a moça na cama, ajoelhou-se aos pés da cama, colocou uma almofada abaixo dos joelhos para seu melhor conforto, numa linda cena para a prática do sexo oral, até que começou a sentir as pulgas pulando nas suas pernas, nos seus pés, na sua bunda. Enquanto chupava a moça, era comido pelas pulgas, numa suruba nunca antes vista. Suas mãos já não tocavam a moça, apenas afastavam as pulgas. Já não fazia bem o que gostava tanto de fazer.
Lembrou de uma outra vez, quando foi em um motel, um pouco mais afastado da cidade, com uma outra amiga. A estação era o verão e o motel ficava no meio de um matagal, num local bastante úmido, quase que um paraíso para procriação de mosquitos. E não eram mosquitos comuns desses que sobrevoam as cidades. Eram mutucas, pernilongos longos mesmo. Pesados como moscas, com ferrão de abelha. O motel, coitado, tinha um mero ventilador de teto, que fazia enhec, enhec e não ventilava porra nenhuma, tampouco afastava os monstros voadores. E os mosquitos eram bissexuais, com certeza. Pegam tanto o Roger quanto a parceira. Mas, picaram tanto o casal, a ponto de empatarem a foda. Acenderam as luzes, tanto a incandescente quanto a vermelha que havia no canto. Armaram-se: ele com o travesseiro, ela com um lençol. E partiram para o ataque. Fecharam todas a janelas, principalmente a do banheiro, que era porta de entrada das mutucas. E começaram a matar. Os que estavam de cabeça pra baixo no teto foram os mais difíceis de alcançar. Mas, os que estavam nas paredes... Tinha um na cortina: Roger o esmagou com as duas mãos. O sangue fresquinho manchava tudo. As paredes, a cortina, a roupa de cama. Tapas na parede, tapas ao vento. Todos os que tinham asas estavam mortos. Depois, de volta ao sexo, mesmo sem o clima de antes. Antes de sair do quarto, ele deu uma breve olhada, para aquele quarto ensangüentado. Sexo selvagem, deve ter pensado a camareira do motel.
sexta-feira, 7 de maio de 2010
ménage feminino
Creio que todos já passaram por isso. Não me refiro ao ménage, mas sim a desejar muito algo. Sonhar com algo. A fantasia é de todos os homens, inclusive a minha. Mas quem realizou foi o Roger. Cara de sorte esse cara, realizar aquilo que todos nós sempre quisemos, alguns não tem oportunidade, outros não tem coragem e outros apenas não tem dinheiro. Sim, porque pagando qualquer um conseguiria.
Pois o Roger tinha um affair, uma amiga, com quem se encontrava de quando em vez. E em todas as vezes, posicionava-se no ouvido dela, fazendo o papel do diabinho:
- Imagina você, eu e outra mulher entre nós. - sussurava.
Mas, ele é um cara esperto, e sabia fazer o papel de anjinho também:
- Pensa bem. Vai ser bom. Você vai gostar, vai gozar muito.
Um sussurro em cada orelhinha. Ele sabia que ela já havia cedido a curiosidade noutra ocasião. Nesse caso, bastava a ele ter paciência. Muita paciência para convencê-la. E mais calma ainda para achar a mulher certa. Vi no filme os Normais 2, que toda mulher é bissexual. Apenas algumas não descobriram ainda. Torço para que seja verdade.
Depois de convencer a amiga que incluir uma moça na transa seria algo interessante, começaram a busca pela mulher certa. A primeira, desistiu, ao saber que o homem era um conhecido. A segunda sentiu o peso da imaturidade. A terceira tinha curiosidade, mas faltava-lhe a coragem. E essas tentativas ocorreram em espaços bastante significativos de tempo. Mais de um ano tentando em vão.
Até que um dia Roger recebe um telefonema da amiga, ao meio dia, de uma segunda feira, durante o expediente de trabalho:
- Oi!
- Oi. Encontrei. É ela!
- Hehe. - duvidou.
- Sério. Entra a noite no MSN. Ah, ela tem um piercing na língua também.
Foi o que bastou, para que ele não conseguisse trabalhar mais. Deixou o corpo fazendo as atividades, e seus pensamentos passaram a vagar pelas ruas da cidade. Na hora de ir embora, o pensamento reencontrou o corpo e foram para casa, conectar-se a internet. A noite, más notícias:
- Dae! Falou com ela?? - perguntou no MSN.
- Naun.. Ela ñ me atende...
Já vira esse filme mais de uma vez. Mulheres dando pra trás, desistindo de dar prazer aos homens. Parecia uma sina. Não queria pagar uma mulher para fazer sexo a três. Paga-se por coisas ruins, não por coisas prazerosas. No dia seguinte, uma festa tradicional na cidade. Enviou uma mensagem pelo celular, dizendo que iria. Nada mais. Estava sem carro, iria de carona.
A noite, enquanto conversava com suas amigas, ela chegou. Acompanhada de duas amigas. Qual seria? A baixinha ou a morena de vestido verde. Foram apresentados.
- E aí? O que achou dela?
- Qual é?
- A de vestido verde.
- Bah! Gata. - disse olhando as pernas de fora da moça.
- Temos que marcar.
- Amanhã?
- Amanhã não dá. Quinta?
- Quinta... Mas, to sem carro. - lamentou ele que nunca andava sem o carro.
- Sexta?
- Sexta viajo. Ela topa mesmo?
- Claro. Tá louquinha já.
- Então hoje!
- Pode ser.
Afastou-se do grupo e ligou para uma outra amiga, acordando-a as duas horas da madrugada:
- Empresta o carro?
- Ãhn?
- Preciso do teu carro.
- Tá. Pega aqui.
Distribuiu os tickets de cerveja que já havia comprado. Avisou o porteiro que iria voltar. E correu umas seis quadras, até o ponto de táxi mais próximo. Suava. Acordou o taxista, embarcou no táxi e ao desembarcar, deixou os últimos doze reais que tinha. Bem aventurado o cidadão que inventou o cartão de crédito. Voltou de carro para a festa. Cumprimentou o porteiro. Encontrou a amiga, a baixinha e a morena do vestido verde. Sorveu o último gole da cerveja que havia no copo. Estava ansioso, mas procurava disfarçar. Já estava tarde, três e meia, o tempo não dava trégua. Tinha que trabalhar na manhã seguinte.
- Vamos embora! - definiu a amiga, que tomara as rédeas da sacanagem.
Todos concordaram. Deixaram a baixinha em casa. E enfim, restaram os três dentro do carro.
- Então, vamos pra onde? - pergunta a amiga.
- Motel que aceite cartão. - disse ele.
- Vamos para qualquer lugar, mas preciso de mais cerveja. Ainda não estou pronta. - avisou a morena do vestido verde, que sentava no banco traseiro.
No posto de gasolina, ele comprou com cartão, duas latas de cerveja para as meninas, uma carteira de cigarro para a morena do vestido verde e um energético. Sortilégio alguém ter inventado o energético, ainda mais as quatro da manhã, antes de enfrentar duas gatas sedentas por sexo. O primeiro motel que embicou o carro, tinha uma mensagem que avisa em letras garrafais “NÃO ACEITAMOS CARTÕES DE CRÉDITO”. Atravessaram a cidade, não desistiriam mais. No outro, desceu o carro e pediu uma suíte, com cama redonda. Pagou com cartão, enquanto a amiga esperava no carro e a morena do vestido verde escondia-se no banco de trás, deitada.
O quarto tinha uma cama redonda, com uma cabeceira enorme. Uma mesa com duas cadeiras, e uma poltrona completavam o ambiente. O Roger não lembra se tinha televisão, então omito esse detalhe. Ao lado, um banheiro simples, sem banheira.
Do frigobar elas pegaram uma garrafa de cerveja. Na falta de copos, bebiam no bico. Elas estavam sentadas na cabeceira da cama, ele na poltrona. Olhava para as duas mulheres e não acreditava. Finalmente realizaria sua fantasia sexual. Conversaram banalidades, sobre o que já tinham feito na cama, até onde tinham ido. Percebera ser o mais inocente dos três...
- Vamos fazer o seguinte. - disse a amiga que tornou-se a capitã daquele time - Vou tomar um banho. Quando eu voltar, quero ver vocês mais íntimos.
Foi para o banho. Roger não perdeu tempo. Tirou o calçado, subiu na cama e beijou a morena do vestido verde, que estava sentada na cabeceira. Um beijo gostoso, onde pode sentir o piercing da moça do vestido. Deitou-a na cama. Baixou as alças do vestido, e levantou a parte de baixo do vestido. Arriou a calcinha e pôs a chupá-la.
- Tu não queria chupar uma buceta? Chupa então! - disse a morena.
E ele chupou com vontade. De olhos abertos. Minutos depois, percebe o vulto da outra amiga, que sentou na cama, assistindo a cena, vestindo somente uma toalha.
- Acho que vou tomar um banho também. - disse a morena, livrando-se da língua do Roger e bebericando mais um gole da cerveja.
Roger beijou a amiga, que também tinha um piercing na língua, e vestia somente uma toalha, para que ela sentisse o gosto da moça do vestido.
- Gostosa ela, né?
- Parece que sim, mas quero provar depois.
O sexo oral continuou por mais alguns minutos, embora tenha mudado a parceira. Quando a deixou pronta, e não agüentava mais as dores na língua, começou uma penetração. Queria que a mulher do vestido voltasse do banheiro diante desta cena. Em instantes, sentia o cheiro das duas mulheres no quarto. Aquele cheiro de banho, de pele úmida. Mas, um tanto quanto contrariado, disse:
- Acho que agora é a minha vez de ir pro banho. - disse antes de beijá-las e procurar uma toalha de rosto, já que as outras duas já haviam sido usadas.
Entrou no banheiro, ligou o chuveiro. Queria voltar. Não queria ter saído do quarto, afinal havia esperado anos por isso. E agora estava ali, num banheiro, sem ver aquelas duas mulheres gatas, nuas, na cama ao lado. Ficou em baixo do chuveiro por menos de um minuto. Desligou o chuveiro, e ouviu um grito:
- Nãnãnã!! Pode ficar mais tempo aí no banho. Bem quietinho.
Imaginou que a voz era a da líder, comandante da sacanagem. Teve de esperar. Lavou o pau e os pés e o rosto, já que havia pouca toalha. Secou-se. Contou até trinta. E foi ser feliz.
No quarto, na penumbra, pode ver a sua amiga, chupando a morena. Quase escorreu uma lágrima de emoção. Aproximou-se. Queria ver de perto. Manteve a ereção durante a espera. Ajoelhou-se próximo da morena e pode sentir, pela primeira vez, aquela boca gostosa.
- Vem! Coloca nela aqui. Já deixei ela pronta pra ti. - disse a amiga, apontando para a moça sem o vestido verde, complemente empapada.
Preciso comentar os detalhes, para lavá-los para dentro do quarto do motel. O diálogo também é fundamental nesse contexto:
- Obrigado. Sabia que você não iria me decepcionar. - agradeceu ele a amiga, entre uma estocada e outra.
- Não te falei? Quando eu digo eu faço!
- Vocês dois estão me usando, né? Safados!
Pobre morena. Percebera que estava sendo usada. Esperaram um ano para aquele momento. Estavam aproveitando, tal qual haviam imaginado.
- Fica de quatro, aqui do meu lado, que nem eu! - disse a amiga da tantas jornadas.
- Parece filme isso. - diz a morena para risos de todos.
- Escolhe!
- Posso me dividir? Um pouco para cada? - pergunta ele plenamente realizado.
- Deve! - dizem ambas.
E assim fez. Em pé, sem ajoelhar, penetrou um pouco em cada. Elas, de quatro, se beijavam. Deitou por cima de uma, para participar do beijo triplo. Três bocas, três línguas se beijando, e dois piercings.
Trocaram de posição. Colocou a amiga de frente. A morena que usou vestido verde foi abrir a segunda cerveja. Talvez precisasse de mais álcool. Sentou ao lado, bebericando e assistindo ao sexo de perto. Mais alguns goles e ela pede:
- Deixa eu chupar ela?
- Claro.
Ela se pôs a chupar, para delírio do Roger, que agora tomava a cerveja e via aquelas gatas transando ao seu lado, na mesma cama. Sentou, escorado na cabeceira. Mas, antes que o pau amolecesse, voltou a ser o centro das atenções. As duas voltaram para o seu pau. E o chuparam. Duas línguas, duas bocas. Uma de cada lado do mastro. Elas brincavam com os piercings, para seu delírio. Lambiam pau e bolas.
Ainda sentaram. Uma se posicionava e a outra encaixava. Depois inverteram. Duas horas de sexo. Bom sexo. Teriam de ir embora.
- Goza! - disse a amiga e líder da putaria.
- Posso acender a luz? - perguntou ele. Acreditava que com a luz acesa, não esqueceria da cena. Mas, eu garanto, não esqueceria nem com a luz apagada.
- Goza no nosso rosto!
- Tá.
E assim fez. Gozou no rosto das duas, dividindo o esperma, enquanto segurava o cabelo das duas, pela nuca. Elas beijaram-se. Ele procurou sua toalha de rosto para se limpar. Sentou na poltrona novamente. Fechou os olhos. Estava realizado. Poderia casar e ser fiel a partir daquele dia. Tinha realizado sua fantasia.
- Vem, vamos embora! - disse a amiga e chefe, a quem passou a lhe dever favores eternos.
Pois o Roger tinha um affair, uma amiga, com quem se encontrava de quando em vez. E em todas as vezes, posicionava-se no ouvido dela, fazendo o papel do diabinho:
- Imagina você, eu e outra mulher entre nós. - sussurava.
Mas, ele é um cara esperto, e sabia fazer o papel de anjinho também:
- Pensa bem. Vai ser bom. Você vai gostar, vai gozar muito.
Um sussurro em cada orelhinha. Ele sabia que ela já havia cedido a curiosidade noutra ocasião. Nesse caso, bastava a ele ter paciência. Muita paciência para convencê-la. E mais calma ainda para achar a mulher certa. Vi no filme os Normais 2, que toda mulher é bissexual. Apenas algumas não descobriram ainda. Torço para que seja verdade.
Depois de convencer a amiga que incluir uma moça na transa seria algo interessante, começaram a busca pela mulher certa. A primeira, desistiu, ao saber que o homem era um conhecido. A segunda sentiu o peso da imaturidade. A terceira tinha curiosidade, mas faltava-lhe a coragem. E essas tentativas ocorreram em espaços bastante significativos de tempo. Mais de um ano tentando em vão.
Até que um dia Roger recebe um telefonema da amiga, ao meio dia, de uma segunda feira, durante o expediente de trabalho:
- Oi!
- Oi. Encontrei. É ela!
- Hehe. - duvidou.
- Sério. Entra a noite no MSN. Ah, ela tem um piercing na língua também.
Foi o que bastou, para que ele não conseguisse trabalhar mais. Deixou o corpo fazendo as atividades, e seus pensamentos passaram a vagar pelas ruas da cidade. Na hora de ir embora, o pensamento reencontrou o corpo e foram para casa, conectar-se a internet. A noite, más notícias:
- Dae! Falou com ela?? - perguntou no MSN.
- Naun.. Ela ñ me atende...
Já vira esse filme mais de uma vez. Mulheres dando pra trás, desistindo de dar prazer aos homens. Parecia uma sina. Não queria pagar uma mulher para fazer sexo a três. Paga-se por coisas ruins, não por coisas prazerosas. No dia seguinte, uma festa tradicional na cidade. Enviou uma mensagem pelo celular, dizendo que iria. Nada mais. Estava sem carro, iria de carona.
A noite, enquanto conversava com suas amigas, ela chegou. Acompanhada de duas amigas. Qual seria? A baixinha ou a morena de vestido verde. Foram apresentados.
- E aí? O que achou dela?
- Qual é?
- A de vestido verde.
- Bah! Gata. - disse olhando as pernas de fora da moça.
- Temos que marcar.
- Amanhã?
- Amanhã não dá. Quinta?
- Quinta... Mas, to sem carro. - lamentou ele que nunca andava sem o carro.
- Sexta?
- Sexta viajo. Ela topa mesmo?
- Claro. Tá louquinha já.
- Então hoje!
- Pode ser.
Afastou-se do grupo e ligou para uma outra amiga, acordando-a as duas horas da madrugada:
- Empresta o carro?
- Ãhn?
- Preciso do teu carro.
- Tá. Pega aqui.
Distribuiu os tickets de cerveja que já havia comprado. Avisou o porteiro que iria voltar. E correu umas seis quadras, até o ponto de táxi mais próximo. Suava. Acordou o taxista, embarcou no táxi e ao desembarcar, deixou os últimos doze reais que tinha. Bem aventurado o cidadão que inventou o cartão de crédito. Voltou de carro para a festa. Cumprimentou o porteiro. Encontrou a amiga, a baixinha e a morena do vestido verde. Sorveu o último gole da cerveja que havia no copo. Estava ansioso, mas procurava disfarçar. Já estava tarde, três e meia, o tempo não dava trégua. Tinha que trabalhar na manhã seguinte.
- Vamos embora! - definiu a amiga, que tomara as rédeas da sacanagem.
Todos concordaram. Deixaram a baixinha em casa. E enfim, restaram os três dentro do carro.
- Então, vamos pra onde? - pergunta a amiga.
- Motel que aceite cartão. - disse ele.
- Vamos para qualquer lugar, mas preciso de mais cerveja. Ainda não estou pronta. - avisou a morena do vestido verde, que sentava no banco traseiro.
No posto de gasolina, ele comprou com cartão, duas latas de cerveja para as meninas, uma carteira de cigarro para a morena do vestido verde e um energético. Sortilégio alguém ter inventado o energético, ainda mais as quatro da manhã, antes de enfrentar duas gatas sedentas por sexo. O primeiro motel que embicou o carro, tinha uma mensagem que avisa em letras garrafais “NÃO ACEITAMOS CARTÕES DE CRÉDITO”. Atravessaram a cidade, não desistiriam mais. No outro, desceu o carro e pediu uma suíte, com cama redonda. Pagou com cartão, enquanto a amiga esperava no carro e a morena do vestido verde escondia-se no banco de trás, deitada.
O quarto tinha uma cama redonda, com uma cabeceira enorme. Uma mesa com duas cadeiras, e uma poltrona completavam o ambiente. O Roger não lembra se tinha televisão, então omito esse detalhe. Ao lado, um banheiro simples, sem banheira.
Do frigobar elas pegaram uma garrafa de cerveja. Na falta de copos, bebiam no bico. Elas estavam sentadas na cabeceira da cama, ele na poltrona. Olhava para as duas mulheres e não acreditava. Finalmente realizaria sua fantasia sexual. Conversaram banalidades, sobre o que já tinham feito na cama, até onde tinham ido. Percebera ser o mais inocente dos três...
- Vamos fazer o seguinte. - disse a amiga que tornou-se a capitã daquele time - Vou tomar um banho. Quando eu voltar, quero ver vocês mais íntimos.
Foi para o banho. Roger não perdeu tempo. Tirou o calçado, subiu na cama e beijou a morena do vestido verde, que estava sentada na cabeceira. Um beijo gostoso, onde pode sentir o piercing da moça do vestido. Deitou-a na cama. Baixou as alças do vestido, e levantou a parte de baixo do vestido. Arriou a calcinha e pôs a chupá-la.
- Tu não queria chupar uma buceta? Chupa então! - disse a morena.
E ele chupou com vontade. De olhos abertos. Minutos depois, percebe o vulto da outra amiga, que sentou na cama, assistindo a cena, vestindo somente uma toalha.
- Acho que vou tomar um banho também. - disse a morena, livrando-se da língua do Roger e bebericando mais um gole da cerveja.
Roger beijou a amiga, que também tinha um piercing na língua, e vestia somente uma toalha, para que ela sentisse o gosto da moça do vestido.
- Gostosa ela, né?
- Parece que sim, mas quero provar depois.
O sexo oral continuou por mais alguns minutos, embora tenha mudado a parceira. Quando a deixou pronta, e não agüentava mais as dores na língua, começou uma penetração. Queria que a mulher do vestido voltasse do banheiro diante desta cena. Em instantes, sentia o cheiro das duas mulheres no quarto. Aquele cheiro de banho, de pele úmida. Mas, um tanto quanto contrariado, disse:
- Acho que agora é a minha vez de ir pro banho. - disse antes de beijá-las e procurar uma toalha de rosto, já que as outras duas já haviam sido usadas.
Entrou no banheiro, ligou o chuveiro. Queria voltar. Não queria ter saído do quarto, afinal havia esperado anos por isso. E agora estava ali, num banheiro, sem ver aquelas duas mulheres gatas, nuas, na cama ao lado. Ficou em baixo do chuveiro por menos de um minuto. Desligou o chuveiro, e ouviu um grito:
- Nãnãnã!! Pode ficar mais tempo aí no banho. Bem quietinho.
Imaginou que a voz era a da líder, comandante da sacanagem. Teve de esperar. Lavou o pau e os pés e o rosto, já que havia pouca toalha. Secou-se. Contou até trinta. E foi ser feliz.
No quarto, na penumbra, pode ver a sua amiga, chupando a morena. Quase escorreu uma lágrima de emoção. Aproximou-se. Queria ver de perto. Manteve a ereção durante a espera. Ajoelhou-se próximo da morena e pode sentir, pela primeira vez, aquela boca gostosa.
- Vem! Coloca nela aqui. Já deixei ela pronta pra ti. - disse a amiga, apontando para a moça sem o vestido verde, complemente empapada.
Preciso comentar os detalhes, para lavá-los para dentro do quarto do motel. O diálogo também é fundamental nesse contexto:
- Obrigado. Sabia que você não iria me decepcionar. - agradeceu ele a amiga, entre uma estocada e outra.
- Não te falei? Quando eu digo eu faço!
- Vocês dois estão me usando, né? Safados!
Pobre morena. Percebera que estava sendo usada. Esperaram um ano para aquele momento. Estavam aproveitando, tal qual haviam imaginado.
- Fica de quatro, aqui do meu lado, que nem eu! - disse a amiga da tantas jornadas.
- Parece filme isso. - diz a morena para risos de todos.
- Escolhe!
- Posso me dividir? Um pouco para cada? - pergunta ele plenamente realizado.
- Deve! - dizem ambas.
E assim fez. Em pé, sem ajoelhar, penetrou um pouco em cada. Elas, de quatro, se beijavam. Deitou por cima de uma, para participar do beijo triplo. Três bocas, três línguas se beijando, e dois piercings.
Trocaram de posição. Colocou a amiga de frente. A morena que usou vestido verde foi abrir a segunda cerveja. Talvez precisasse de mais álcool. Sentou ao lado, bebericando e assistindo ao sexo de perto. Mais alguns goles e ela pede:
- Deixa eu chupar ela?
- Claro.
Ela se pôs a chupar, para delírio do Roger, que agora tomava a cerveja e via aquelas gatas transando ao seu lado, na mesma cama. Sentou, escorado na cabeceira. Mas, antes que o pau amolecesse, voltou a ser o centro das atenções. As duas voltaram para o seu pau. E o chuparam. Duas línguas, duas bocas. Uma de cada lado do mastro. Elas brincavam com os piercings, para seu delírio. Lambiam pau e bolas.
Ainda sentaram. Uma se posicionava e a outra encaixava. Depois inverteram. Duas horas de sexo. Bom sexo. Teriam de ir embora.
- Goza! - disse a amiga e líder da putaria.
- Posso acender a luz? - perguntou ele. Acreditava que com a luz acesa, não esqueceria da cena. Mas, eu garanto, não esqueceria nem com a luz apagada.
- Goza no nosso rosto!
- Tá.
E assim fez. Gozou no rosto das duas, dividindo o esperma, enquanto segurava o cabelo das duas, pela nuca. Elas beijaram-se. Ele procurou sua toalha de rosto para se limpar. Sentou na poltrona novamente. Fechou os olhos. Estava realizado. Poderia casar e ser fiel a partir daquele dia. Tinha realizado sua fantasia.
- Vem, vamos embora! - disse a amiga e chefe, a quem passou a lhe dever favores eternos.
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