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domingo, 7 de novembro de 2010

lembranças de um guri

Quando era guri, fui apaixonado por uma colega minha. Uma coleguinha de aula. Não digo na lata de quem se trata, pois hoje é uma mulher casada, vários filhos e as carnes já não são mais as mesmas. Infelizmente.
Costumava homenageá-la diariamente. As vezes, mais do que diariamente. Ao acordar, antes de dormir. Lembro de uma vez, quando ela foi com uma saia rodada, tipo colegial. Subi a rampa do colégio atrás dela, e juro por Deus, foi sem querer, acabei vendo as nádegas dela. As bochechas das nádegas. As duas. Emudeci. Ensurdeci. Naquela manhã, bati uma no banheiro do colégio. A vontade que eu tinha era de correr atrás dela e apalpar aquela bunda redonda. Seria bom se a nós pudéssemos fazer tudo o que temos vontade, não é?
Na verdade, se ao menos ela soubesse da minha existência. Mas, ela não me enxergava. Estudamos na mesma classe, mas ela não fazia idéia de quem eu era. Eu não jogava futebol de salão, eu não jogava basquete, eu não jogava handebol. Não tocava violão, nenhum tambor, não tinha fama nem nada. Só tocava punhetas em homenagem a ela. Eu era um ninguém naquele colégio. Apenas mais um a comer a merenda.
Nas minhas fantasias, ela fazia o melhor sexo do mundo. Não sei como poderia saber disso, diante da minha virgindade notória. Mas, pelo que via nas revistas, ela era a melhor, a mais completa, a mais cheirosa, um retrato da perfeição. E eu era um virgem, tímido e cheio de acne. Teve uma vez que ela falou comigo. Que voz suave, macia. Ela disse:
- Dá licença, baixinho! Que saco! - e passou, deixando aquele aroma de talco no ar. É, as pessoas usavam talco naquela época.
Era uma mulher feita, mesmo na pré-adolescência. Tinha seios grandes e firmes, coxas angulosas. Fumava alguma coisa com o pessoal da grêmio estudantil, escondidos. Dizem que ela transava com o presidente do grêmio, mas na verdade, saía com o capitão do time de basquete. Talvez saísse com os dois. Ou com o time inteiro de basquete. Era bem safadinha, o que, além do corpaço, a diferenciava das outras. E isso nos alucinava.
Quando ela passava, todos se cutucavam. Era a aluna mais conhecida do colégio inteiro, juntando-se todos os turnos. E despertava inveja das outras, lânguidas, miúdas, sem seios e sem bunda. Falavam poucas e boas dela. Diziam cada coisa, que eu desejava muito que fosse verdade todas as noites antes de dormir.
Esses dias esbarrei com ela na balada. Ela me olhou. Já não era a mesma, menos da metade do que era, mas a reconheceria sob qualquer circunstância. A chamei pelo nome. Ela perguntou de onde eu a conhecia. Disse que não importava, e menti dizendo que ela estava cada vez melhor. Ela continuava fumando. Tragou e me olhou de cima a baixo. Eu sabia que ela havia engravidado cedo, nova. Sabia que sua vida noturna dava inveja ao Romário. Bebia parelho com o Pagodinho. E imaginei, continuava safada como fora na escola. Peguei, foi fácil. Transei, foi bom. Ela tinha algumas manias, nada bizarro. Gostava olhar no espelho. Olhou do início ao fim. Tinha prazer se olhar no espelho. Depois fomos embora. Ficamos de nos encontrar por aí, a esmo. Nunca mais a procurei. Preferi ficar com a lembrança das minhas punhetas, onde tudo era perfeito.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

os curtas

Num cinema de uma cidade turística do interior, havia uma amostra de três premiados curtas-metragem internacionais. A cidade estava lotada de turistas, e no pequeno cinema do município histórico não era diferente. O Roger estava lá, acompanhado de uma amiga. Chegaram atrasado, pois bebiam cerveja antes de entrar no cinema. Não sabiam sequer, o que iriam assistir. De certo isso não importava.
O cinema estava lotado. Logo na entrada, o lanterninha avisou que só havia lugar disponível nas cadeiras, localizadas numa espécie de camarote sem divisórias, que ficavam ao lado das cadeiras. Sentaram bem ao fundo desse corredor superior, escondidos atrás de balaustres postos a cada vinte centímetros um do outro. Mais a frente, outras pessoas também estavam sentadas em cadeiras, próximas ao parapeito. As pessoas que estavam sentadas nas cadeiras do cinema, enxergavam quem estava nesse camarote, pelos vãos existentes dentre os balaústres, principalmente quando a luz da tela assim permitia.
O primeiro curta foi o único que viram. Ainda sim, não por completo. A amiga do Roger sentou-se a sua frente, mas colocou a cadeira um pouco ladeada, para que a sua mão pudesse acariciá-lo. Já no final do primeiro curta, ela abaixou a bermuda do rapaz, para sentir em sua mão direita o seu pau, começando a tocar uma punheta. Roger, mudo e imóvel, apenas fechou os olhos e escorou-se no parapeito para sentir o vai e vem da mão da moça, que volta e meia interrompia a masturbação para cuspir na sua mão e manter os movimentos de forma mais lubrificada.
A masturbação diminuiu de forma gradativa, ao acabar o segundo curta que foi seguido de aplausos pelos entusiasmados turistas cinéfilos ali presentes. Sem sobressaltos, iniciou o terceiro curta da noite. Roger não soube me dizer do que tratavam, mas não haviam intervalos. Era o filme e os créditos. Nesse ínterim, os aplausos. Pausa que servia para a amiga lambuzar os dedos e a palma da mão.
As vezes, Roger abria os olhos, olhava a sua direita e percebia que o cinema estava lotado. Percebia olhares desconfiados, de rabo de olho, nos clarões provocados pela tela do cinema. Era possível sim, que alguém estivesse vendo. Misturou a sensação de medo com o tesão, e seguiu o conselho da amiga, que aumentava a velocidade dos movimentos:
- Goza!
Roger fechou os olhos, pensou na loucura que era aquela situação e concentrou no atrito suave que a mão da amiga causava ao passar pela glande em alta velocidade e gozou, na mão da amiga, escorrendo esperma pela bermuda e respingando na camiseta. Fechou os olhos, e aguardou os aplausos. Havia acabado o terceiro curta da noite.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

masturbação

O Roger é o maior defensor da masturbação. Não apenas um teórico, mas também um prático. Desde cedo, vendo a Xuxa sob as cobertas, pelas manhãs frias do Rio Grande do Sul, descobrira que o prazer é muito íntimo da imaginação. Depois da Xuxa, as paquitas. Depois das paquitas, as vizinhas, as colegas de aula. Cada coleguinha, cada uma mesmo, mereceu uma atenção especial nas manhãs sob as cobertas, ou a noite, antes de dormir. Algumas eram bem melhores na imaginação do que na vida real, descobria depois. Na imaginação eram deusas do sexo, capazes de posições nunca antes sonhadas, com um exato encaixe. Na prática, eram perspicazes como bonecas infláveis.
E assim, cresceu. No início a punheta era com três dedinhos, pau pequeno, sabe como é. Com o passar dos anos, passou a comer o cu da mão no banheiro. Até ejacular de verdade, porra mesmo, só mais tarde. Daí empurrava com os dedos do pé os espermas, direcionando-os ao ralo.
A prática o tornou um teórico. Vamos as teorias:
É lenda essa história de espinhas no rosto, pelos na mão ou que masturbação vicia; é pura mentira. Nada melhor para conhecer seu próprio corpo do que a masturbação. Logo, masturbe-se!
Evite dormir logo após uma punheta! Não deixe o seu corpo acostumar com a idéia de que após o gozo você pode dormir. Dá muita vontade, mas quando estiver com uma mulher, ela com certeza não irá gostar.
Assim como no futebol, a masturbação é um treino para o jogo, que no ato sexual equivale a transa. Logo, nunca bata uma punheta apenas. No sexo, você é aquilo que você treinou ser. Duas é o ideal.
Prolongue a masturbação o máximo que puder. Masturbar-se por cinco minutos é preocupante. Suas chances de ser um ejaculador precoce são grandes.
Masturbar-se sempre na mesma posição deixa o corpo mal acostumado. Logo, treine no banho em pé, sentado, deitado. Mas, não exagere, bater punheta dirigindo pode sair caro.
Por fim, quando você estiver cansado dessa vida monótona, desestimulado até, Roger aconselha: saia da rotina! Bata punheta com as duas mãos.