terça-feira, 3 de maio de 2011

a exibicionista

Quando ela pôs o pé esquerdo no painel do carro, ele correu os olhos, começando pelo sapato de salto alto na cor vermelha, passando pelas canelas grossas, joelho, chegando nas coxas roliças. Foi quando percebeu que o pé direito já estava posicionado no outro lado do painel, com a coxa encostada junto a porta do veículo. Os seios destapados estavam soltos, já que as alças do vestido preto haviam sido deslocadas dos ombros em direção aos braços. As mãos estavam no meio das pernas. Uma arredava a calcinha, e a outra acariciava o clitóris.
Por sorte não bateu o carro contra os postes. Por sorte os motoristas dos outros carros não colidiram entre si. Sorte tiveram os passageiros do ônibus, homens e mulheres, que ficaram abismados com a cena. Um rapaz sacou o celular e conseguiu bater algumas fotos, enquanto o ônibus era ultrapassado.
Ele já não sabia se ajudava na masturbação dela, ou na sua mesmo, ou então se dirigia em direção ao motel. Faltaram mãos, sobrou tesão. Principalmente quando ela arrancou a calcinha e jogou no banco traseiro. O sulco vaginal escorria pelo banco do carro. O cheiro do sexo exalava no interior do veículo. Ainda faltariam quinze minutos até o motel.
Ela debruçou-se sobre o seu colo e começou um sexo oral. Ele evitava acidentes, bem como procurava manter os olhos abertos. A bem da verdade, as buzinas dos outros veículos que transitavam nas outras pistas o mantinham acordado. Após deixá-lo completamente melado com sua saliva, ela escorou-se na porta do passageiro, abriu as pernas em direção ao desconcentrado motorista e pôs a dedilhar seu sexo. Maliciosamente, roçou um salto no seu pau, enquanto mordia o canto da boca.
O veículo transitava bem abaixo da velocidade e estava sendo ultrapassado constantemente. Sem condições de continuar dirigindo, ele encontrou uma entrada de uma estrada de chão. Encostou o automóvel, e mesmo com a transparência dos vidros, mesmo com o sol a pino, jogou-se de boca no meio das pernas da moça, enquanto livrava-se da calça e calçados. Então, deitou o banco do passageiro, a colocou de bruços e a penetrou ali mesmo, enquanto observavam pelo vidro traseiro os veículos que transitavam pela rodovia. Não foram ao motel. O tesão não permitiu que chegassem lá. Gozaram ali mesmo, exibindo-se à beira da estrada, para surpresa de quem por ali passava.

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