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domingo, 7 de agosto de 2011

sexo em público

Certas aventuras vividas pelo Roger fazem ruborizar moças virgens. Agora, se tem coisa que não faz parte do dicionário desse rapaz é a palavra timidez. Nada tímido é pouco para um cara totalmente desinibido. Na verdade Roger até gostava da sua desinibição e costumava ter boas experiências com mulheres sem vergonhas. No bom sentido. Os causos que narrarei aconteceram com ele esses dias, e confesso, fizeram a mim, nem moço e tampouco virgem, ficar um tanto ruborizado.
Quando saiu acompanhado de uma gata da festa com bebida liberada, procuraram um lugar escuro para ficarem mais a vontade. Saíram a passos largos pelas ruas do bairro. Entraram num terreno baldio, entre duas casas já construídas. Foram até o fundo do terreno, e entraram mato adentro. Pararam atrás de uma das casas construídas, e por ali, literalmente rolaram no mato. Os joelhos esfolados e encardidos denunciariam uma provável pelada, onde Roger teria jogado de goleiro num campo de terra. Ledo engano. O flagrante aconteceu mesmo quando dois homens que faziam a ronda por ali, gritaram coisas que ruborizariam todas as moças, virgens ou não, enquanto apontavam a lanterna em direção ao casal em pleno coito.

Mas, nem sempre apontaram lanternas em direção ao Roger. Noutra ocasião, enquanto servia às Forças Armadas, ele costumava bater continência até mesmo em festas sociais. Depois de passar servindo ao batalhão – no bom sentido, é claro – por meses, acordando com homens, comendo com homens, indo pro mato com homens, dormindo com homens – no bom sentido, é claro.
Aliás, esse pessoal das Forças Armadas, quando saem desarmados para as ruas, nos dias de folga, parecem animais ensandecidos atrás de um rabo de saia. O Roger não era diferente. Saia do exílio com as garras afiadas. Era a fuga da jaula. Estava pronto para pular no pescoço de qualquer fêmea. Mas, seu instinto animal agiu diferente. Fixou o olhar no olhar da morena que cambeleava pela festa. E bateu continência. Numa dessas coisas inexplicáveis que acontecem com o Roger, foi ao bater continência que a morena estremeceu. Aquela barba feita e aquele corte de milico não negava a profissão de guerrilheiro. Ela o imaginou fardado. E nós sabemos que mulheres tem uma queda de um cânion por homens fardados. Por isso, via de regra, sempre deixo um par de coturnos sob a cama.
Deram as mãos perante o barril de chopp. Nada mais romântico que um encontro em frente a algo de tão grande importância na nossa sociedade atual. Um levou o outro em direção a uma parede, escondida atrás de um balcão de bar. E por ali ele começou uma peregrinação pelo corpo daquela morena.
A língua percorria um circuito que levava dos seios, passava pelo pescoço e retornava por detrás da orelha. As mãos percorriam outras curvas. Tudo sob olhar atento de uma platéia, que observava a tudo como se estivesse em uma arquibancada. Definitivamente, Roger havia percebido que ali não era o local exato para trocar o óleo. Embriagados e sem trocar uma palavra, andaram em direção à praia, onde deitaram em frente a uma casa de família com a intenção de terminar a... corrida.
Teriam continuado a aventura, não fosse o dono da casa aparecer com um trinta e oito em punho, devido a algazarra que a platéia que havia acompanhado o casal estava aprontando na nova arquibancada. Perto da morte e quase cagado, Roger optou por deixar a moça em casa, afinal, se existia alguma possibilidade do três-oitão não funcionar, certeza era que o Roger falharia.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

o swing, o sofazão e uma monografia

Faz tempo que queria falar sobre a minha monografia. Pensei em postá-la no blog e talz. Porém, um trabalho acadêmico, por mais interessante que seja, é extenso e não combina com o blog, que dizem ter um cunho sexual. Se bem que a monografia foi sobre turismo sexual. Então, antes do conto sobre troca de casais, que virá em breve, segue parte da monografia.
Resolvi resumir e analisar de forma mais informal o trabalho acadêmico. Primeiro queria dizer que durante a faculdade fui um bosta de aluno. Trabalhava oito horas por dia, que somados as duas horas de almoço, e a deslocamentos de casa ao trabalho de uma hora, me roubavam onze horas do dia. Ou seja, metade do meu dia era dedicado a qualquer coisa que não fosse a faculdade. E pasmem!, eu dormia durante a faculdade. Em média, digamos, sete horas por dia. Dezoito horas por dia não dedicados aos estudos e ao descanso. As aulas eram a noite, três horas e meia. Restava pouco tempo para estudar. E eu preferia namorar. Aos sábados o tal do curso de inglês. Restava pouco tempo por semana para ser um bom aluno. E eu desperdicei.
Então pensei que seria importante fazer alguma coisa legal na faculdade. Meus colegas eram bolsistas, faziam estágios, participavam de programas de extensão. Eu não. Resolvi que a monografia poderia fazer com que minha passagem pela faculdade não fosse um breu total.
Assim decidi falar sobre turismo sexual. Não concordava com a conotação pejorativa que encontrava nos livros: Turismo sexual é algo negativo e ponto final. Como assim? Baseado em que? Claro que as referência bibliográficas tratavam de exploração infantil e de prostituição. Como se somente turistas fossem a puteiros ou que pedofilia acontecesse somente com viajantes. Precisava comprovar que turismo sexual pode ser bom, pode ser legal. Sem exploração sexual e sem exploração infantil.
Pensei em viajar num cruzeiro de estudantes. Só um pai inocente pode achar que num cruzeiro de estudantes o mais importante é conhecer os lugares que o navio atraca. Ou interagir com a comunidade do local visitado. Óbvio que foco é a azaração, as festas e, sim senhores, o sexo.
Lembro que uma vez fui convidado por um agente de viagem que me confidenciou que nesses cruzeiros o negócio é fifty-fifty. Metade homens, metade mulheres. Justo! Se houvesse desproporcionalidade, os próximos cruzeiros estudantis estariam comprometidos.
Mas, devido a minha não solteirice na ocasião optei por visitar o Sofazão, tradicional casa de swing de Porto Alegre. O dono, um ex-padre, me afirmou na entrevista que foi primeira casa de troca de casais do Brasil. Foi a única vez em que entrevistei alguém que o Jô Soares já entrevistou.
Parte 1 http://www.youtube.com/watch?v=m8ZY-diLsDU&feature=related
Parte 2 http://www.youtube.com/watch?v=dPYUfjPM8l0&NR=1
***
O Sofazão começou por acaso. Era um restaurante que ía mal das pernas. O Roque, dono do Sofazão, me disse que acrescentou a música ao vivo. Os casais começaram a dançar, e depois pediram um quarto emprestado. Depois outro. Até que o ex-padre percebeu que o pessoal queria sexo. Então propôs que emprestaria o quarto, mas não a chave. E os casais safadinhos aceitam transar com a porta aberta, para delírio dos amantes do exibicionismo.
O Sofazão eu conheci na Zero Hora. Repórteres disfarçados fizeram uma reportagem sobre o local, dias depois do Paulo Sant’ana ter falado da casa em sua coluna de ZH. Depois li em alguma revista, depois no Jô. E por último na internet.
Minha professora co-orientadora, uma antropóloga, adorou a idéia, principalmente por ser um ex-padre o dono do estabelecimento ligado a promiscuídade. Igreja e sexo. Polêmico. E o fato de contestar os conceitos bibliográficos existentes era o que mais me atraía. Iria contra os teóricos através da prática. Fui desaconselhado por colegas de faculdade, que achavam arriscado, que diziam que seria mais difícil fundamentar minha defesa, e temiam pela minha nota. Resolvi arriscar.
Lembro dos comentários nos corredores da faculdade. Muitos queriam assistir a defesa da “monografia da putaria“. Outros faziam piadas. Diziam que haviam transferido minha monografia, marcada inicialmente para 19h para as 22h, pois seria um horário mais apropriado para tratar do tema. Eu não ria, estava nervoso. Só quem já defendeu uma monografia sabe do que to falando. Não estava nervoso, não estava ansioso. Estava cagado mesmo! Iria desafiar as regras, na frente de todos meus colegas, da minha família.
A maioria que lotou a sala de aula queria mesmo era saber da putaria. Poupei os detalhes mais sórdidos durante a defesa, temendo ruborizar minha mãe e madrinha que assistiam a tudo orgulhosamente. Lembro que, depois que a banca saiu para decidir minha nota, fui elogiado por duas colegas, pela forma como tratei do assunto.
***
Aqui no blog, cabe comentários sobre o Sofazão, até então omitidos. Bom, primeiro, fomos - minha ex-namorada e eu - interessados em jantar no Sofazão, mas o restaurante não existe mais. Ela entrevistaria as mulheres, e eu os homens. Era uma forma mais fácil de criar uma intimidade com os swingers. Era necessários deixá-los a vontade.
E eles ficaram depois que as brincadeiras começaram. O Roque fazia as vezes de animador da festa. Justo ele que tinha sido notícia na Zero Hora daquela semana. Era ano eleitoral - 2006 - e ele queria concorrer a Deputado Estadual pelo Partido dos Trabalhadores. Mas, depois do mensalão, a cúpula do PT no RS resolveu melar a candidatura do empresário.
Abaixo, reproduzo parte da monografia..

2.2 Análise do Sofazão

“Em atividade há mais de dez anos na capital do Rio Grande do Sul, a casa de swing Sofazão já esteve localizada em diversos lugares da cidade Porto-Alegrense. Primeiramente, percebe-se não tratar apenas de um clube de swing, mas um local freqüentado também por praticantes de ménage a trois#, Voyeurs# e exibicionistas#. Seu proprietário, Roque Rauber, gaúcho de Bom Princípio do Sul, afirma ter sido a primeira casa de swing do Brasil. Com 65 anos de idade, Roque foi um padre da Igreja Católica, formado em Teologia em Burgos, na Espanha. Pelo Direito Canônico, no entanto, continua sendo um Padre. Antes disso, Roque já vendeu livros, remédios, casou-se três vezes, teve filhos, foi dono de restaurante. Aliás, foi deste restaurante “pouco lucrativo” que surgia o Sofazão. Nos fundos do restaurante, um espaço para bailes. Através da solicitação dos casais, os shows foram sofrendo alterações, com música ao vivo, shows de streep-tease e , enfim, sexo explícito. A excitação era tamanha que um quarto era cedido aos casais extravasarem seus desejos. Quando o proprietário resolveu cobrar uma taxa para utilização do quarto, a negociação ocorreu da seguinte forma: em troca da utilização da peça, os casais tinham de deixar a porta aberta. Assim, Roque percebera que vários casais gostavam de olhar e outros de serem observados. Foi nesta mesma época que o restaurante era locado para aniversários, casamentos e festas infantis.

O Sofazão abre suas portas de terças a sábados. Atualmente, localiza-se em um prédio, na Avenida Assis Brasil, em uma avenida de intenso fluxo de veículos que contrastam com uma fachada discreta, estampada com o desenho de um sofá, de lado a lado da do frontal.
O ambiente é constituído por duas áreas principais. A parte térrea é o local onde ocorrem as brincadeiras, as trocas de olhares. A parte superior, nas sextas e nos sábados, é onde os casais se dirigem para realização de suas fantasias. Porém, o acesso ocorre somente após a uma hora da manhã. É lá que se encontram outras suítes, com destaque para o quarto escuro, cujo nome torna desnecessária apresentações, e o confessionário – local para observação de casais através de uma divisória de madeira vasada, tal quais os confessionários utilizados pelos padres das Igrejas Católicas.
No hall de entrada, além dos banheiros bem cuidados – com trancas, inclusive – um peça com armários, onde os casais deixam seus pertences. A chave do cadeado permanece presa ao pulso do homem envolta a uma pulseira de borracha.
O ingresso custa R$ 20.00 por casal, enquanto que os solteiros pagam R$ 50.00. Elevado também é o preço das bebidas, aonde o custo de uma lata de refrigerante chega a R$ 5.00. Sigilo é o preço do sexo ofertado pelas mulheres que andam pela casa. Fato é que a prostituição de mulheres ocorre no mesmo recinto onde casais fazem sexo sem exploração.
A decoração é sempre temática, desde festas de aniversário, carnaval de inverno ou de verão, desfile de fantasias – ou da falta delas -, o corno mais feliz, a miss galinha, os destaques do ano e outros. Na ocasião, a decoração era com balões verdes e amarelos e bandeiras do Brasil, visto realização da Copa do Mundo de futebol na Alemanha.
(...)
2.3 As brincadeiras de salão

O ambiente gera expectativa. Percebe-se certa timidez, mesmo nos casais mais experientes. A movimentação deve-se a alguns casais que dançam discretamente nos cantos do salão e ao deslocamento em busca de alguma bebida. As músicas, em som ambiente, abrangem aos mais variados estilos. As portas abrem às 20 horas, embora o movimento tenha começado às 22 horas aproximadamente, com a chegada dos primeiros solteiros e casais. Às 23 horas desce o mestre de cerimônias de um espetáculo que durará cerca de oito horas. Trajando um terno alinhado, Roque cumprimenta todos os clientes, procurando deixa-los à vontade. Já com um número razoável de participantes, Roque dá inicio a uma série de atividades que buscarão desinibir os casais. A primeira brincadeira é a dança da cadeira, devidamente adaptada aos interesses dos participantes que no princípio são as garotas de programa e os solteiros, já que nenhum casal parece desinibido. Ao invés de cadeiras, uma mesa de madeira. Ao invés da eliminação precoce, o participante que não conseguisse sentar a mesa, tirava uma peça de roupa e quando estivesse nu, permanecia sentado aguardando o restante da brincadeira. A brincadeira acaba quando resta um único participante com alguma peça de roupa.
A segunda brincadeira acontece alguns minutos mais tarde. Roque a chama de “a escolha do pequeno e do maior”. Com muita descontração, os participantes, em troca de duas cervejas, são apalpados por duas garotas que circulam perante os sofás com uma lanterna na mão para eleger os maiores e menores pênis dentre os participantes.
Com a lotação maior, começa a terceira apresentação da noite. Através de uma pequena representação teatral, onde os “atores” são uma das garotas que faz programa e um solteiro que participava pela primeira vez naquela noite. A “peça” encenada na frente dos casais foi ensaiada verbalmente no hall de entrada. O “ator” representou um bêbado, enquanto que a “atriz” representava uma prostituta. O desfecho foi uma cena de sexo explícito, no meio do salão, a dois metros dos sofás onde estavam os casais.
A quarta brincadeira teve participação de praticamente todos os casais. A “dança da vassoura” ocorreu ao som de forró. A natureza da brincadeira consiste em uma troca constante entre os pares dançantes em substituição a uma vassoura. Duas músicas seguidas e os casais já estão prontos para acessar o andar superior onde ocorrem as “atrações sexuais”.

***
O que mais me marcou nessa experiência, nesse mundo da troca de casais foi que todas as pessoas que lá estavam eram pessoas comuns. Senhoras e senhores trabalhadores. Nenhuma gostosa estupenda, nenhum garanhão alado. Poderiam ser meus pais, meus tios, meus amigos. Não nego uma ponta de decepção após essa constatação. Bem, quem mandou eu imaginar um mundo fantasioso vivido por pessoas saradas?
Relativizar é um grande desafio na nossa sociedade preconceituosa e hipócrita. Achei os 9,5 uma nota excepcional, mas preferi os comentários da banca e dos meus colegas. Não tenho dúvida, que aquele aluno fraquinho que eu fui, fez um bom trabalho enquanto era tempo, comprovando que pessoas podem viajar para outros lugares em busca de sexo com pessoas que viajaram em busca de sexo, sem que haja exploração sexual ou exploração infantil. A teoria está equivocada.

terça-feira, 3 de maio de 2011

a exibicionista

Quando ela pôs o pé esquerdo no painel do carro, ele correu os olhos, começando pelo sapato de salto alto na cor vermelha, passando pelas canelas grossas, joelho, chegando nas coxas roliças. Foi quando percebeu que o pé direito já estava posicionado no outro lado do painel, com a coxa encostada junto a porta do veículo. Os seios destapados estavam soltos, já que as alças do vestido preto haviam sido deslocadas dos ombros em direção aos braços. As mãos estavam no meio das pernas. Uma arredava a calcinha, e a outra acariciava o clitóris.
Por sorte não bateu o carro contra os postes. Por sorte os motoristas dos outros carros não colidiram entre si. Sorte tiveram os passageiros do ônibus, homens e mulheres, que ficaram abismados com a cena. Um rapaz sacou o celular e conseguiu bater algumas fotos, enquanto o ônibus era ultrapassado.
Ele já não sabia se ajudava na masturbação dela, ou na sua mesmo, ou então se dirigia em direção ao motel. Faltaram mãos, sobrou tesão. Principalmente quando ela arrancou a calcinha e jogou no banco traseiro. O sulco vaginal escorria pelo banco do carro. O cheiro do sexo exalava no interior do veículo. Ainda faltariam quinze minutos até o motel.
Ela debruçou-se sobre o seu colo e começou um sexo oral. Ele evitava acidentes, bem como procurava manter os olhos abertos. A bem da verdade, as buzinas dos outros veículos que transitavam nas outras pistas o mantinham acordado. Após deixá-lo completamente melado com sua saliva, ela escorou-se na porta do passageiro, abriu as pernas em direção ao desconcentrado motorista e pôs a dedilhar seu sexo. Maliciosamente, roçou um salto no seu pau, enquanto mordia o canto da boca.
O veículo transitava bem abaixo da velocidade e estava sendo ultrapassado constantemente. Sem condições de continuar dirigindo, ele encontrou uma entrada de uma estrada de chão. Encostou o automóvel, e mesmo com a transparência dos vidros, mesmo com o sol a pino, jogou-se de boca no meio das pernas da moça, enquanto livrava-se da calça e calçados. Então, deitou o banco do passageiro, a colocou de bruços e a penetrou ali mesmo, enquanto observavam pelo vidro traseiro os veículos que transitavam pela rodovia. Não foram ao motel. O tesão não permitiu que chegassem lá. Gozaram ali mesmo, exibindo-se à beira da estrada, para surpresa de quem por ali passava.